Agronegócio

Expomontes 2025 deve gerar impacto de R$ 400 milhões na região norte

Published

on

Entre 2 e 13 de julho de 2025, Montes Claros (530 km da capital, Belo Horizonte), em Minas Gerais, recebe a 51ª Expomontes, maior feira agropecuária do Norte de Minas. O evento será no Parque de Exposições João Alencar de Athayde, organizado pela Sociedade Rural de Montes Claros e Cia Produções.

Com o tema “Semeando Inovação, Colhendo Futuro”, a Expomontes 2025 projeta movimentar cerca de R$ 400 milhões em negócios, com a participação de mais de 350 mil visitantes ao longo dos 12 dias de evento. A feira contará com 112 estandes, dos quais 95% já estão comercializados, evidenciando o forte interesse do setor agropecuário e industrial. Além disso, a expectativa é de que os leilões realizados durante o evento movimentem mais de R$ 20 milhões, com a comercialização de cerca de 12 mil animais.

A programação de shows da Expomontes 2025 contará com mais de 30 atrações nacionais e regionais, incluindo artistas como Simone Mendes, Zé Neto & Cristiano, Leonardo, Lauana Prado, Zezé Di Camargo, Natanzinho, Belo, Nattan e Matheus Fernandes. Além disso, haverá apresentações voltadas para o público infantil, shows católicos e gospel. Os ingressos estão disponíveis em formato de passaporte unissex, com o primeiro lote ao valor de R$ 350,00, garantindo acesso a todos os dias da festa.

Leia Também:  Governo prepara decreto para regulamentar Lei do Autocontrole

Durante o evento, os visitantes também poderão aproveitar o melhor da cidade de Montes Claros, considerada a capital do Norte de Minas. A cidade se destaca por unir tradição e modernidade, oferecendo experiências culturais, gastronômicas e naturais. Entre os principais pontos turísticos da região estão a Serra do Mel, o Museu Regional do Norte de Minas, o Parque Municipal Milton Prates e a Feira do Produtor, que reúne ingredientes típicos, doces caseiros e os sabores da culinária mineira.

A Expomontes é mais do que uma feira agropecuária; é um evento que movimenta a economia regional, gera oportunidades de negócio e promove a cultura e o potencial produtivo do Norte de Minas. A edição de 2025 promete reforçar ainda mais esse papel, consolidando Montes Claros como um polo de desenvolvimento e inovação no agronegócio brasileiro.

Serviço

Expomontes 2025
Data: 2 a 13 de julho de 2025
Local: Parque de Exposições João Alencar de Athayde – Montes Claros (MG)

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Agronegócio

Câmara aprova mudanças na regularização fundiária em fronteiras

Published

on

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que altera as regras para a regularização de imóveis rurais localizados em áreas de fronteira. A proposta, que ainda precisa passar pelo Senado, traz medidas que podem destravar processos parados há anos e atender a uma antiga demanda de produtores que atuam nessas regiões.

Entre os principais pontos, o projeto permite que a regularização fundiária seja feita por meio de uma declaração escrita e assinada pelo requerente, nos casos em que não seja possível obter certidões oficiais ou quando os órgãos responsáveis ultrapassarem o prazo de 15 dias para resposta. Isso busca simplificar trâmites que, muitas vezes, emperram devido à burocracia estatal.

O texto também abre caminho para que grandes propriedades, com mais de 15 módulos fiscais, possam ser regularizadas mesmo em áreas onde existem processos administrativos de demarcação de terras indígenas em curso. A proposta determina que apenas após a homologação por decreto presidencial será possível reconhecer oficialmente a sobreposição entre áreas privadas e terras indígenas. Até lá, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) não poderá barrar os processos com base em situações ainda não concluídas.

Leia Também:  Governo prepara decreto para regulamentar Lei do Autocontrole

Outro ponto relevante é que os cartórios não poderão mais recusar o registro fundiário com base em demarcações ou propostas de criação de unidades de conservação que ainda não tenham sido formalizadas por meio de ato normativo.

O prazo para requerer a regularização foi estendido até 2030. Já as propriedades com área superior a 2.500 hectares continuam dependendo de autorização do Congresso Nacional. Nesses casos, o proprietário deverá apresentar requerimento e documentação exigida pela legislação agrária, mesmo que o Congresso ainda não tenha definido os trâmites internos até lá.

Entre os documentos exigidos estão o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), o Cadastro Ambiental Rural (CAR), a certificação do georreferenciamento da área, comprovação de produtividade e a ausência do nome do proprietário em cadastros relacionados ao uso de trabalho análogo ao escravo.

Para áreas menores que esse limite, e desde que não haja interesse público ou social no imóvel, o texto prevê a possibilidade de venda mediante licitação pública.

A aprovação da proposta foi recebida com otimismo por entidades representativas do setor agropecuário. Para o Sistema que representa produtores rurais em estados de fronteira, trata-se de um avanço essencial para a segurança jurídica e a manutenção da atividade produtiva em regiões onde as incertezas fundiárias ainda são uma barreira.

Leia Também:  CNA analisa custos de produção de Acre, Bahia e Minas Gerais

“A medida vem em boa hora, pois regulariza imóveis que estão há décadas sem solução definitiva. Isso garante ao produtor rural o direito de continuar trabalhando com tranquilidade, acessar crédito e investir com confiança no campo brasileiro”, avaliou a entidade, em nota oficial.

A organização também destacou que a regularização, ao oferecer respaldo legal, fortalece o acesso a políticas públicas, evita prejuízos provocados por entraves burocráticos e permite que o setor continue contribuindo para a economia e o abastecimento nacional.

Apesar do apoio expressivo à proposta, há parlamentares que manifestaram preocupações com possíveis riscos de regularização de terras griladas e impactos ambientais em áreas de floresta. A tramitação no Senado, portanto, promete reacender o debate entre segurança jurídica, preservação ambiental e direitos originários.

Enquanto isso, produtores aguardam a conclusão do processo com expectativa de que as novas regras tragam clareza e estabilidade para quem vive e trabalha na fronteira agrícola do país.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

POLÍTICA MT

POLICIAL

MATO GROSSO

MUNICÍPIOS

MAIS LIDAS DA SEMANA