Agronegócio

Seagro faz balanço positivo do agronegócio em 2024

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Em 2024, o Tocantins alcançou marcos históricos na produção de grãos e na pecuária, sendo responsável por uma produção recorde de milho, arroz e soja, e com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.

Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) o estado alcançou marcos relevantes, posicionando-se entre os maiores produtores de milho, arroz e soja no Brasil. A pecuária também obteve crescimento expressivo, com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.Tudo isso é reflexo de um trabalho contínuo, focado em políticas públicas voltadas para a sustentabilidade, inovação e, acima de tudo, o fortalecimento da agricultura familiar.

A agropecuária tocantinense é movida por um solo fértil, uma localização estratégica e uma integração cada vez maior de novas tecnologias, que impulsionam a produção de alimentos e fortalecem cadeias produtivas como a pecuária, o etanol e a fruticultura. O estado, que é o terceiro maior produtor de arroz irrigado do Brasil, também possui grande potencial para se tornar um grande centro de produção de sementes de soja, consolidando sua importância no cenário nacional.

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Em 2024, o Governo do Tocantins, em parceria com empresas como a Suzano, deu um grande passo no fortalecimento da agricultura familiar com o lançamento do projeto “Pão da Terra de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Extrativismo”. O projeto, que visa modernizar práticas agrícolas e ampliar a produção, beneficia inicialmente 500 agricultores em oito municípios. Com isso, a produção de mandioca e a multiplicação de manivas-sementes ganham destaque, contribuindo para a inclusão de mais famílias no processo produtivo.

A pecuária do estado também não ficou para trás. Com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado, o Tocantins ocupa o 10º lugar no Brasil e o 3º lugar na Região Norte. A modernização do setor é promovida pelo programa “Mais Genética Tocantins”, que tem se mostrado fundamental para a melhoria da competitividade e sustentabilidade da pecuária, garantindo a qualidade do rebanho e posicionando o estado como um exportador de carne bovina para mercados exigentes como China e Hong Kong.

Além das vitórias no campo, o Tocantins também se destaca na promoção da sustentabilidade e do desenvolvimento regional. A 1ª Rota da Fruticultura, realizada em outubro de 2024, percorreu municípios como Dianópolis, Miracema e Tocantinópolis, com foco na produção de frutas como abacaxi, banana, cacau e manga. O evento promoveu a troca de experiências entre produtores e agroindústrias, incentivando a diversificação da produção agrícola e ampliando a competitividade do setor.

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Com um ano de 2024 repleto de resultados positivos, o Tocantins continua se consolidando como um polo de crescimento sustentável no agronegócio. A combinação de solos férteis, políticas públicas eficazes e uma estratégia voltada para a inovação tem atraído novos investidores para o estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a população rural e urbana. O Tocantins é um exemplo claro de como o agronegócio pode ser um motor de crescimento econômico, sustentável e inclusivo para todo o Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Colheita começa com previsão de safra recorde e déficit de armazenagem

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A colheita da safra 2024/25 de soja começa com a expectativa de um novo recorde para o setor agropecuário brasileiro. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos deve alcançar 322,4 milhões de toneladas, consolidando-se como a maior da história.

Contudo, o Brasil enfrenta um sério desafio logístico: a capacidade de armazenagem disponível, estimada em 222,3 milhões de toneladas pelo IBGE, cobre apenas 69% do total previsto, gerando um déficit de 100 milhões de toneladas.

O problema, que já é crônico, tende a se agravar com o atraso no plantio da safra de verão e com a concentração da colheita em períodos específicos, pressionando ainda mais a infraestrutura. Para a soja e o milho, principais culturas do país, a necessidade de espaço para estocagem será crítica em estados como Mato Grosso, Paraná e Mato Grosso do Sul, que já enfrentaram estresse logístico em safras anteriores.

O ritmo de expansão da produção agrícola brasileira supera em até duas vezes o avanço na construção de novas estruturas de armazenagem. Para acompanhar esse crescimento, seriam necessários investimentos anuais de R$ 15 bilhões para adicionar 10 milhões de toneladas à capacidade estática. Atualmente, no entanto, o setor investe apenas metade desse valor.

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Cooperativas, grandes propriedades e o setor de biocombustíveis lideram a demanda por novos silos, mas os elevados custos de construção, associados a juros altos e à burocracia para obtenção de crédito, limitam a expansão da infraestrutura no campo. Como resultado, os custos de armazenagem são transferidos para tradings e indústrias, encarecendo o preço final dos produtos agropecuários.

Além do custo elevado, a insuficiência de silos no campo aumenta a dependência de armazéns em portos e centros urbanos, o que pode atrasar a logística de exportação e gerar perdas na qualidade dos grãos estocados. Investimentos em infraestrutura, incentivos fiscais e crédito acessível para pequenos e médios produtores são apontados como medidas fundamentais para reverter esse cenário.

O Brasil, maior exportador mundial de soja e outros grãos, vê sua posição de destaque no mercado global ameaçada pela falta de soluções rápidas para o déficit de armazenagem. A colheita recorde, enquanto demonstra a força do agronegócio nacional, expõe a necessidade urgente de ações estratégicas para garantir que o setor continue crescendo de forma sustentável e competitiva.

Fonte: Pensar Agro

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