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A malversarão do Erário Nacional é uma prática antiga, remontando o império. As imagens dos Santos saiam do Brasil recheadas de ouro, burlando o fisco e foram cognominadas de Santo do Pau Oco.

Esta prática endêmica ainda está em vigência nos dias atuais, porém com a indulgente ajuda dos meios eletrônicos sofisticados e doleiros com amplo conhecimento e domínio do mercado financeiro internacional. Vide o propinoduto da Petrobrás e as grandes Empreiteiras que vem sangrando as finanças do Brasil, oferecendo ilícitos em troca de benefícios duvidosos. Este dinheiro viajou discretamente para Bancos Suíços e outros paraísos fiscais, sendo que nunca saberemos se estes investimentos são frutos de crimes. As entidades Bancárias de alguns países se recusam a abrir sigilos de ilícitos.

Infelizmente hoje alguns engravatados vivem encastelados em palácios governamentais, ancorados na IMUNIDADE PARLAMENTAR, que serve de biombo para uma minoria desonesta, impedindo agilidade na aplicação das Leis.

Quando a justiça é lenta, não é mais justiça. Juiz não é para fazer favor, é para julgar segundo as leis vigentes. O Supremo Tribunal Federal vem fazendo um papel de relevância inestimável. O Ministério Público Federal é ovacionado pela sua lisura em eventos em todo território nacional, o povo tem sua atenção voltada para os acontecimentos quase em tempo real e tem aprendido a cobrar muito mais. Inclusive nas eleições passadas, a insatisfação do eleitor foi tão grande que em algumas capitais como o Rio de Janeiro o nível de votos nulos e abstenções chegaram a ultrapassar o patamar dos 40%.

Nada está perdido. Existe uma maioria expressiva de políticos que não se corrompe, constituída de pessoas lúcidas, patriotas e que ainda acreditam em um país desenvolvimentista e independente, com o perfil econômico sério e estável e sem as mazelas da desonestidade que causam tanto desemprego, terreno fértil para a miséria de milhares de famílias.

A politica sã é a filha dileta da moral e da razão. É o Fiat Lux dos esquecidos pela sociedade. “Faça justiça mesmo que o céu desabe”, expressão comum na Roma antiga.

ARILTON MATOS DA SILVA

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158 anos e a nova Várzea Grande

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Hoje, dia 15 de maio, comemoramos com muito orgulho os 158 anos de fundação da nossa Várzea Grande. E pensar que um povoado nascido na margem direita do rio Cuiabá se tornaria a segunda maior população de Mato Grosso e protagonista do grande aglomerado urbano da região metropolitana. Sim, nossa cidade cresceu. Como sempre ouvimos dizer: Várzea Grande é grande!
Mas, crescimento nem sempre traz a reboque o desenvolvimento. Por isso, afirmo aqui, que nossa cidade tem muitas histórias e está iniciando novos capítulos e reescrevendo alguns deles também. Assim como muitos que aqui estão, adotei essa cidade para ser meu porto seguro, construí minha vida pessoal e profissional. Assim como muitos, mesmo não sendo filha ‘biológica’ dessa terra, sou filha adotiva, e muitos de nós temos nossos filhos nascidos aqui: uma geração inteira de novos várzea-grandenses de berço que dão um toque e um ritmo mais jovial a nossa mais que centenária cidade.

Pelas ruas sempre ouvimos que Várzea Grande é diferente e que Várzea Grande é para os fortes. Friso é que Várzea Grande é uma terra amada por todos que aqui vivem, que aqui trabalham e aqui geram renda, empregos e constroem sonhos. Trabalho com muito orgulho para que nosso munícipio seja uma terra de oportunidade para as pessoas que de fato amam essa terra e aqui seguem vivendo, superando obstáculos e contribuindo ativamente para um futuro realmente grande.

Essa nova história que se escreve, e com os capítulos também estão sendo reescritos, tratam de um novo momento da nossa vivência várzea-grandense. Existe um exército empenhado em transformar Várzea Grande e fazê-la forte para recuperar posições que foram perdidas ao longo dos últimos anos, especialmente, no campo econômico e financeiro.

Somos a segunda maior população de Mato Grosso, mas passamos longe de ser a segunda maior economia. Várzea Grande parou no tempo. Perdeu o título de Cidade Industrial, perdeu o vigor econômico e o ‘o bonde do desenvolvimento’ no começo dos anos 2000, quando o agro estadual se revelou ao país e passou a ser endereço certo de investimentos milionários.

Deixaram Várzea Grande de fora. Nossa estratégica logística não foi defendida. Nosso aeroporto, o entroncamento de BRs que ligam Mato Grosso, ao seu pujante interior, e ao Norte e Sul do Brasil, foram ignorados. E a conta desse capítulo a ser reescrito, chegou. Várzea Grande perdeu muito tempo e agora não temos tempo a perder. Nosso foco é desenvolver e modernizar a cidade em todas as áreas, desde os históricos problemas como a falta de água, a falta de escolas e creches municipais, levar infraestrutura de verdade aos bairros, colocando fim aos paliativos e maquiagens, atrair investimentos de todos os portes para que gerem divisas e empregos a nossa gente e conquistar o protagonismo político.

Quando falamos que vamos destravar Várzea Grande, não estamos nos referindo apenas ao aspecto econômico, mas sim, a uma Várzea Grande por inteiro. Para isso temos como missão nesta nova gestão ações focadas na transparência, no trabalho e no progresso. Que venham mais e pujantes anos para nossa Várzea Grande, uma cidade de portas abertas a todos que queiram edificar, trabalhar, empreender, viver, conquistar e sonhar!

Flávia Moretti, prefeita de Várzea Grande

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