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A solidão do líder

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Imagine como é a vida de um líder. Com suas preocupações diárias neste cenário de crise econômica, política e mais as dificuldades que vão aparecendo pelo caminho. Para piorar, ele tem a missão sagrada de liderar seres humanos confiados aos seus cuidados. Sendo assim, cai sobre ele a responsabilidade de exercer influência de forma positiva ou negativa nessas pessoas e nas organizações que participa. Afinal a liderança é a marca que se deixa nas organizações e nas outras pessoas.
Cabe a ele conduzir seus liderados para a direção certa, independentemente da situação do momento. Para isso é preciso estar um passo à frente de todos os possíveis percalços que possam atrapalhar a produtividade de seus liderados. O líder tem que enfrentar tudo sozinho. Por isso, ele sofre de um mal conhecido como “a solidão do líder”. Portanto, para ser líder é preciso ser inabalável.
Para percorrer este caminho é preciso ter algumas características como:
1) Ser humilde para reconhecer que precisa de uma equipe para poder superar os desafios e as dificuldades do caminho. Por isso, deve estar atento a oportunidades de fazer a novas e boas contratações, mantendo assim a equipe completa e treinada.
2) Ser capaz de ma
nter a equipe unida e motivada. De nada adianta ter uma equipe completa e treinada se, nela, cada um trabalhar por si.
3) Possuir a
utoestima e muita confiança mesmo que os resultados não estejam positivos, não permitindo o comportamento derrotista entre os liderados mantendo a esperança na busca pela transformação dos resultados para atingir os objetivos propostos.
4) Ter o foco no que quer e no que vai fazer.  Ser capaz de não enxerga os problemas, mas, sim, as soluções. Em vez de reclamar, começar   a trabalhar imediatamente para reverter situações ruins.
5) Conhecer o potencial e as dificuldades de cada um de seus liderados e explorar e trabalhar isso de forma inteligente e produtiva. As pessoas são diferentes e precisam ser tratadas de forma diferentes.
6) Sabe dar e receber feedback. Sabe a hora de elogiar e reconhecer um bom desempenho. Não fica só falando o que está errado e das coisas que não deram certo.
7) Sabe como definir e monitorar com frequência os indicadores de performance. Se você não tem informações, você não gerencia. Sempre sabe o caminho que cada integrante da sua equipe precisa percorrer para melhorar seu desempenho
8) Faz reuniões mais produtivas usando um processo simples, analisando os números do que foi planejado, do que foi executado,
situações a resolver e acompanhando a execução dos planos de ação.
9) Se preocupa em ter e manter uma vantagem competitiva consistente e uma posição privilegiada no mercado cuidando de três pontos: Satisfação de clientes X rentabilidade X clima interno. Sabe que surgem problemas quando um ou dois elementos desse tripé ficam desequilibrados por demandas ou pressões de curto prazo.
Luiz Vicente Dorileo da Silva – “SHIPU”, palestrante, consultor formado em administração com MBA Executivo Internacional e especialista em Marketing. [email protected]
 

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Impactos Tecnológicos: Vício em aplicativos e jogos

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A tecnologia está cada vez mais presente na nossa vida e no nosso dia a dia. Entre elas, os aplicativos de jogos se destacam, atraindo todas as idades. Contudo, enquanto proporcionam diversão e momentos de distração, eles podem cruzar uma linha tênue e se tornarem um vício, com consequências preocupantes. A questão que frequentemente surge é: Quando a diversão deixa de ser saudável e se torna prejudicial?

 

Tenho atendido com mais frequência casos de jogadores e familiares preocupados com a perda de controle e que estão buscando ajuda para lutar contra a dependência dos games e dos aplicativos.

 

De acordo com a ciência, o vício é uma compulsão que prejudica a rotina e o bem-estar do indivíduo. Quando falamos de jogos, ele está associado à busca incessante por recompensas rápidas e constantes, que ativam o sistema de recompensa do cérebro. Essa ativação libera dopamina, o neurotransmissor do prazer e da alegria, levando o jogador a desejar repetir a experiência continuamente.

 

Com o tempo, o cérebro começa a exigir estímulos cada vez maiores para sentir o mesmo nível de prazer. É aí que a diversão se transforma em uma armadilha, e o jogador pode perder a noção do tempo, negligenciar tarefas importantes ou até comprometer relações pessoais.

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Para identificar se há um problema é necessário estar atento a alguns sinais de alerta como perda de controle, onde existe uma dificuldade em parar de jogar, mesmo quando há outras prioridades, isolamento social, que é quando a pessoa começa a evitar interações com amigos e familiares para permanecer conectado aos jogos, comprometimento da rotina, começam a acontecer atrasos ou ausência no trabalho, na escola ou em atividades importantes.

 

Também é importante perceber se a pessoa que está jogando está tendo alterações emocionais, demonstrando irritação, ansiedade ou depressão quando não está jogando, além de ter o desempenho prejudicado queda na produtividade ou rendimento escolar devido ao uso excessivo de jogos.

 

Reconhecer que precisa de ajuda é o primeiro passo. Buscar apoio de um profissional qualificado é essencial para retomar o equilíbrio. Indico que procure por ajuda de psicólogos, que auxiliam a identificar e tratar padrões comportamentais associados ao vício. Já os psiquiatras, em casos mais graves, podem avaliar a necessidade de intervenções medicamentosas. Os grupos de apoio oferecem suporte coletivo.

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É importante lembrar que aplicativos e jogos não são inimigos, mas seu uso precisa ser consciente. A linha entre diversão e vício é tênue. Reflita, observe e busque o equilíbrio. Afinal, a tecnologia foi feita para servir ao ser humano, e não o contrário.

Alessandra Augusto é Psicóloga, Palestrante, Pós-Graduada em Terapia Cognitiva Comportamental e Neuropsicopedagogia. Atualmente, é Mestranda em Psicologia Forense e Criminal e autora do capítulo “Como um familiar ou amigo pode ajudar?” no livro “É possível sonhar. O Câncer não é maior que você”.

 

 

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