LUTO NA OAB

Advogado morre aos 35 anos após cirurgia no joelho

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O advogado Leonardo Cordeiro Sousa faleceu aos 35 anos após sofrer uma embolia pulmonar, complicação ocorrida após uma cirurgia no joelho. Ele atuava na 22ª Subseção da OAB-MT, no município de Primavera do Leste (MT).

A morte precoce de Leonardo causou grande comoção entre colegas de profissão, amigos e familiares. Casado com a também advogada Larissa Rosa, ele deixa dois filhos pequenos.

O velório ocorre neste sábado (17), na Pax Primavera, e segue até às 16h. O sepultamento será realizado no Cemitério Campo da Paz, no mesmo município.

Em nota divulgada nas redes sociais, a 22ª Subseção da OAB-MT lamentou profundamente a perda:

“A saudade eterniza a presença de quem se foi. Com o tempo esta dor se aquieta, se transforma em silêncio que espera, pelos braços da vida um dia reencontrar.”

Leonardo era conhecido pela atuação comprometida na advocacia local e pelo envolvimento em causas jurídicas relevantes na região. A OAB-MT, colegas e a comunidade jurídica prestaram homenagens ao profissional, ressaltando sua conduta ética e dedicação à profissão.

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Jornalista: Mika Sbardelott

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ATÉ ZUNIL

Câmara de Cuiabá desiste de brigar na Justiça e vai pagar salários a vereadores acusados de corrupção

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Mesmo afastados por suspeita de receber propina de construtora, os vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB) continuarão recebendo seus salários pagos com dinheiro público — e com a bênção da própria Câmara de Cuiabá.

A presidente da Casa, vereadora Paula Calil (PL), decidiu abrir mão de recorrer da decisão judicial que garantiu os vencimentos dos parlamentares, alvos da Operação Perfídia, deflagrada pela Polícia Civil. A investigação aponta que ambos teriam negociado vantagens indevidas em contratos públicos.

A justificativa da presidente para não lutar contra o pagamento aos afastados foi tão direta quanto polêmica:

“Concordo que é imoral, mas é legal.”

A declaração foi feita nesta quarta-feira (12), após nova pressão sobre a presidência da Câmara por aceitar, de forma passiva, a decisão da Justiça.

“Esta Casa não está inerte. Nós nos reunimos com a assessoria jurídica e com a Procuradoria e chegamos a um consenso. Como já existe jurisprudência, e até que seja provado se eles são culpados ou inocentes, decidimos não recorrer”, disse Paula Calil.

Investigados, afastados… e bem pagos

A decisão beneficia dois parlamentares alvo de investigação por corrupção ativa e passiva, suspeitos de participar de um esquema de pagamento de propina ligado a uma construtora que firmava contratos com a Prefeitura de Cuiabá.

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Ambos estão afastados do cargo por decisão judicial, mas continuam recebendo salários bancados pelos cofres públicos — algo que, segundo Paula Calil, a Câmara já teve que fazer no passado, de forma retroativa, após perder na Justiça.

O recuo da presidente da Casa causou revolta entre servidores e parte da opinião pública, mas ela segue firme em sua posição.

“A Câmara respeita as decisões judiciais. E, para evitar prejuízo ainda maior aos cofres públicos, como pagamento com juros e correções, decidimos acatar”, reforçou.

Decisão que revolta

A decisão judicial que garantiu o salário aos afastados foi proferida em maio, sob o argumento de que o afastamento não anula os direitos trabalhistas dos parlamentares, mesmo com as graves suspeitas.

Chico 2000 e Sargento Joelson foram flagrados em conversas interceptadas pela Polícia negociando vantagens com empresários. Apesar disso, seguem oficialmente apenas “afastados”, sem condenação definitiva — o que abre brecha para decisões como essa.

A Câmara, por sua vez, optou por não lutar, preferindo abrir mão de recorrer, mesmo diante da indignação da população cuiabana. A conta, como sempre, será paga pelo contribuinte.

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Jornalista: Mika Sbardelott

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