Gigante do agro

Bom Futuro inaugura aeroporto privado em Cuiabá com terminal de R$ 20 milhões

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A Bom Futuro, uma das gigantes do agronegócio brasileiro, inaugurou oficialmente a ampliação de seu aeroporto privado em Cuiabá. Com investimento estimado em R$ 100 milhões, a estrutura agora conta com um terminal de alto padrão que custou, sozinho, R$ 20 milhões e oferece serviços comparáveis aos dos principais aeródromos executivos internacionais.

O aeroporto foi projetado para atender a crescente demanda da empresa e do setor, e já movimenta cerca de 20 mil passageiros por ano, com 40 a 50 voos diários em dias úteis. Parte da operação — cerca de 10% — também é utilizada pelo Grupo Maggi Scheffer, referência no agronegócio nacional.

Estrutura internacional

Com uma pista de 1.557 metros de comprimento e 30 metros de largura, o aeroporto comporta desde jatos executivos até aviões de grande porte. A estrutura também permite operações noturnas, com sistema completo de iluminação, além de empresas de abastecimento de combustível e cinco hangares modernos.

O terminal de luxo, destaque da ampliação, oferece uma série de comodidades raras mesmo em aeroportos comerciais. Entre os serviços disponíveis estão:

  • Concierge personalizado

  • Sala de cinema

  • Alojamento para pilotos

  • Salas de reunião e de jogos

  • Salas privativas

  • Academia

  • Duchas

  • Estacionamento com vallet

  • Ponto de abastecimento para veículos elétricos

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Investimento estratégico

A estrutura começou a ser planejada em 2011 e consolida a Bom Futuro como uma empresa que não apenas lidera em produtividade agrícola, mas também em logística e infraestrutura. O aeroporto facilita o deslocamento de executivos, parceiros e colaboradores, além de ampliar o raio de atuação da companhia, especialmente em um setor que depende de eficiência e agilidade.

A inauguração marca um novo capítulo na atuação da empresa, que busca reforçar sua presença nacional e internacional com uma estrutura própria de mobilidade aérea de alto padrão.

Jornalista: Mika Sbardelott

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ATÉ ZUNIL

Câmara de Cuiabá desiste de brigar na Justiça e vai pagar salários a vereadores acusados de corrupção

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Mesmo afastados por suspeita de receber propina de construtora, os vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB) continuarão recebendo seus salários pagos com dinheiro público — e com a bênção da própria Câmara de Cuiabá.

A presidente da Casa, vereadora Paula Calil (PL), decidiu abrir mão de recorrer da decisão judicial que garantiu os vencimentos dos parlamentares, alvos da Operação Perfídia, deflagrada pela Polícia Civil. A investigação aponta que ambos teriam negociado vantagens indevidas em contratos públicos.

A justificativa da presidente para não lutar contra o pagamento aos afastados foi tão direta quanto polêmica:

“Concordo que é imoral, mas é legal.”

A declaração foi feita nesta quarta-feira (12), após nova pressão sobre a presidência da Câmara por aceitar, de forma passiva, a decisão da Justiça.

“Esta Casa não está inerte. Nós nos reunimos com a assessoria jurídica e com a Procuradoria e chegamos a um consenso. Como já existe jurisprudência, e até que seja provado se eles são culpados ou inocentes, decidimos não recorrer”, disse Paula Calil.

Investigados, afastados… e bem pagos

A decisão beneficia dois parlamentares alvo de investigação por corrupção ativa e passiva, suspeitos de participar de um esquema de pagamento de propina ligado a uma construtora que firmava contratos com a Prefeitura de Cuiabá.

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Ambos estão afastados do cargo por decisão judicial, mas continuam recebendo salários bancados pelos cofres públicos — algo que, segundo Paula Calil, a Câmara já teve que fazer no passado, de forma retroativa, após perder na Justiça.

O recuo da presidente da Casa causou revolta entre servidores e parte da opinião pública, mas ela segue firme em sua posição.

“A Câmara respeita as decisões judiciais. E, para evitar prejuízo ainda maior aos cofres públicos, como pagamento com juros e correções, decidimos acatar”, reforçou.

Decisão que revolta

A decisão judicial que garantiu o salário aos afastados foi proferida em maio, sob o argumento de que o afastamento não anula os direitos trabalhistas dos parlamentares, mesmo com as graves suspeitas.

Chico 2000 e Sargento Joelson foram flagrados em conversas interceptadas pela Polícia negociando vantagens com empresários. Apesar disso, seguem oficialmente apenas “afastados”, sem condenação definitiva — o que abre brecha para decisões como essa.

A Câmara, por sua vez, optou por não lutar, preferindo abrir mão de recorrer, mesmo diante da indignação da população cuiabana. A conta, como sempre, será paga pelo contribuinte.

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Jornalista: Mika Sbardelott

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