100 DIAS DOS PREFEITOS

Jayme sobre Moretti e Abilio: “Catástrofe”, “balcão de negócios” e “só serve pra carpir”

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Foto ilustrativa

O senador Jayme Campos (União) resolveu jogar sal — e vinagre — nas feridas abertas dos primeiros 100 dias de Flávia Moretti (PL) à frente da Prefeitura de Várzea Grande e de Abilio Brunini (PL) em Cuiabá. Sem freio, sem filtro e com um arsenal de ironias, Jayme fez um raio-x ácido das duas gestões e entregou um parecer político que mais pareceu uma prova de fogo. Sobre Flávia, disparou: “O que estou vendo é uma verdadeira catástrofe”, acusando a prefeitura de se transformar em um “balcão de negócios” e alfinetando o vice Tião com suspeitas de loteamento de cargos para apaziguar tensões internas. Quando pediram uma nota para a prefeita, o senador soltou um sorriso sarcástico: “Perguntem ao povo. Eu sou suspeito, não votei nela.”

Mas foi Abilio quem levou a maior saraivada. Jayme não se conteve ao comentar os vídeos do prefeito mergulhando em piscinas: “Ele tem que pegar uma enxada pra carpir. É só isso que cabe a ele: roçar e carpir.” E completou o pacote de críticas chamando-o de “desastre como deputado” e “gestor sem resultado”, enquanto pintava um cenário sombrio de Cuiabá: saúde em tragédia, educação em caos e ruas tomadas por buracos. Como cereja no bolo, ainda mandou recado com prazo de validade: “Quem vai julgar é o povo cuiabano — e vai julgar em breve.” Jayme foi mais que termômetro político — foi uma tempestade em forma de entrevista. E, pelo visto, sem previsão de céu limpo.

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Jornalista: Alex Garcia

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ATÉ ZUNIL

Quem vai dominar o Pedra 90?

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Se você acha que o clima político na Câmara de Cuiabá é quente, é porque não conhece a guerra de egos no Pedra 90, um dos bairros mais populosos da cidade. Os vereadores Baixinha Giraldelli (Solidariedade) e Dídimo Vovô são mais do que colegas de Câmara: são rivals declarados. A convivência entre os dois é marcada por alfinetadas públicas, trocas de farpas e uma disputa por território que já extrapolou os limites do bairro.

A rivalidade é antiga. Em 2020, Baixinha, que ainda era do PDT, ficou na suplência com 919 votos, enquanto Dídimo se elegeu com 2.122. Quase dois anos depois, no pleito de 2022, a história se repetiu, mas com um novo capítulo: Baixinha agora conquistou uma cadeira na Câmara com 2.843 votos, e Dídimo foi reeleito com 3.137. Agora, o Pedra 90 tem dois representantes — mas a pergunta é: quem vai realmente comandar o pedaço?

Em qualquer reunião, a tensão é palpável. As conversas são mínimas e a cordialidade é apenas de fachada. Quem conhece de perto sabe que os dois não se suportam, mas têm que engolir a convivência por questões de poder político.

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A disputa está cada vez mais acirrada, e o bairro segue dividido. Se Baixinha e Dídimo já conseguiram uma cadeira na Câmara, o verdadeiro embate será para ver quem fica com o controle político do Pedra 90. Resta saber até quando essa tensão vai durar.

Jornalista: Mika Sbardelott

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