XADREZ POLÍTICO BOLSONARISTA

Mendes ou Medeiros? Bolsonaro joga com dois e esconde a carta do governo

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Reprodução internet

Bolsonaro segue firme no xadrez da política e, em Mato Grosso, não quer saber de peão — só de torre. Entre Mauro Mendes (União) e José Medeiros (PL), o ex-presidente levantou a bandeira do “ou vai um, ou vai outro, ou vou eu com os dois”, sinalizando que, para ele, o trono que importa em 2026 está no Senado, não no Palácio Paiaguás.

Mauro é popular, Medeiros fiel. O dilema bolsonarista é quase bíblico: ficar com o governador que atrai multidões ou com o soldado que nunca desertou? Enquanto isso, Bolsonaro costura o que realmente lhe interessa: uma bancada blindada no Senado. Uma que possa aprovar anistia, rever decisões do STF e, quem sabe, mudar as regras do jogo para devolver a ele a faixa presidencial que tanto gosta de vestir.

Nos bastidores, prefeitos do PL andam pisando em ovos. Querem manter a aliança com o governo estadual, mas sabem que a sigla pode exigir ruptura. Até lá, esperam que a “turma do Senado” resolva. Porque, entre Mendes e Medeiros, Bolsonaro ainda não decidiu qual “M” ele vai cravar na urna — mas deixou claro que o “G” de governador está fora da equação.

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Jornalista: Alex Garcia

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ATÉ ZUNIL

Quem vai dominar o Pedra 90?

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Se você acha que o clima político na Câmara de Cuiabá é quente, é porque não conhece a guerra de egos no Pedra 90, um dos bairros mais populosos da cidade. Os vereadores Baixinha Giraldelli (Solidariedade) e Dídimo Vovô são mais do que colegas de Câmara: são rivals declarados. A convivência entre os dois é marcada por alfinetadas públicas, trocas de farpas e uma disputa por território que já extrapolou os limites do bairro.

A rivalidade é antiga. Em 2020, Baixinha, que ainda era do PDT, ficou na suplência com 919 votos, enquanto Dídimo se elegeu com 2.122. Quase dois anos depois, no pleito de 2022, a história se repetiu, mas com um novo capítulo: Baixinha agora conquistou uma cadeira na Câmara com 2.843 votos, e Dídimo foi reeleito com 3.137. Agora, o Pedra 90 tem dois representantes — mas a pergunta é: quem vai realmente comandar o pedaço?

Em qualquer reunião, a tensão é palpável. As conversas são mínimas e a cordialidade é apenas de fachada. Quem conhece de perto sabe que os dois não se suportam, mas têm que engolir a convivência por questões de poder político.

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A disputa está cada vez mais acirrada, e o bairro segue dividido. Se Baixinha e Dídimo já conseguiram uma cadeira na Câmara, o verdadeiro embate será para ver quem fica com o controle político do Pedra 90. Resta saber até quando essa tensão vai durar.

Jornalista: Mika Sbardelott

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