feminicídio político

Ministra de Lula evita comentar votação da bancada de MT, mas ressalta importância da prisão de Brazão

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A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, fez declarações contundentes hoje em Cuiabá, afirmando que, apesar do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, ter sido tipificado como homicídio, ela considera o caso como um “feminicídio político”. Ela enfatizou que a decisão de manter a prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão é crucial para a democracia brasileira.

“A morte de Marielle foi emblemática, apesar de não ter sido uma morte dentro do que se coloca o feminicídio, mas na minha avaliação é um feminicídio político, está dentro da questão da violência política de gênero. Então, acho que esse é um fator que tem que ser tratado e colocado dessa forma. Para a questão da democracia foi importante a vitória de que ele continuasse preso”, destacou a ministra durante coletiva à imprensa.

Cida evitou comentar diretamente sobre os votos da bancada de Mato Grosso, salientando que a Câmara Federal tem autonomia para suas decisões. Ela ressaltou a importância da independência dos poderes e afirmou que não cabe ao Governo Federal fazer pré-julgamentos sobre as escolhas individuais dos parlamentares.

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Os deputados federais de Mato Grosso que votaram contra a manutenção da prisão de Brazão foram Abilio Brunini, Amália Barros, Coronel Fernanda e José Medeiros, todos do PL, e o Coronel Assis (União). Eles justificaram suas posições ressaltando a inviolabilidade dos deputados federais, conforme estabelece a Constituição, e argumentaram que a prisão de Brazão não se enquadrava nos critérios estabelecidos.

A ministra está em Cuiabá para participar de uma audiência pública na Assembleia Legislativa sobre o “Brasil sem Misoginia”, promovida pelo presidente do PT em Mato Grosso, deputado Valdir Barranco. O evento busca debater a igualdade de gênero e o combate à misoginia, onde serão discutidas políticas públicas nacionais adaptadas à realidade diversificada de Mato Grosso, com foco nas necessidades das mulheres da região.

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ATÉ ZUNIL

Tribunal de Justiça de Mato Grosso define lista tríplice para vaga no TRE

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Nesta segunda-feira (29), o Tribunal de Justiça de Mato Grosso realizou a votação dos nomes que comporão a lista tríplice para ocupar a vaga de juiz-membro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Após a votação, o advogado Vinicius Segatto da Cunha liderou a lista com 26 votos, seguido por Raphael Freitas Arantes, com 21 votos, e Armando Biancardini Cândia, que recebeu 16 votos dos desembargadores.

Um total de 17 profissionais se candidataram à vaga, evidenciando o interesse e a competição pelo cargo. A lista tríplice, agora definida pelo Tribunal de Justiça, será submetida à apreciação do presidente da República, responsável pela indicação final.

A vaga a ser preenchida é a do juiz-membro Jackson Coutinho, cujo segundo biênio se encerrará em 26 de maio.

A composição do Tribunal Regional Eleitoral inclui sete magistrados: dois desembargadores, dois juízes de direito, um juiz federal e dois advogados. Estes últimos são nomeados pelo presidente da República, escolhidos dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

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Jornalista: Mika Sbardelott

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