"CHAMOU A VÍTIMA E ATIROU"

Delegado diz que procurador assassinou morador de forma premeditada

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Para o delegado Edison Pick, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, não restam dúvidas: o assassinato de Ney Muller Alves Pereira, de 42 anos, foi meticulosamente planejado por Luiz Eduardo de Figueiredo Rocha e Silva, 45, procurador da Assembleia Legislativa. Em coletiva concedida na manhã desta sexta-feira (11), o delegado reforçou que o crime não se enquadra como uma simples fatalidade, contrariando o que tem sido dito pela defesa do acusado. Segundo a investigação, Luiz Eduardo teria chamado a vítima para se aproximar de sua caminhonete Land Rover e, então, efetuado um disparo fatal no rosto. O contexto anterior ao crime reforça a tese da premeditação: o procurador jantava com a família em um posto de combustíveis, percebeu que o carro havia sido danificado por Ney, levou os familiares para casa, acionou a polícia, e somente depois disso cruzou novamente com a vítima — momento em que decidiu matá-la.

O delegado descartou, no entanto, tratar-se de uma execução, por ainda não haver comprovação de que Luiz Eduardo possui treinamento especializado com armas de fogo. Mesmo assim, o crime é considerado grave e será enquadrado como homicídio qualificado por motivo fútil e mediante emboscada. Luiz se apresentou à polícia na tarde de quinta-feira (10), entregando voluntariamente a arma e o veículo usados no crime. Ele deve passar por audiência de custódia nesta sexta, quando a prisão em flagrante poderá ser convertida em preventiva. O homicídio ocorreu na noite de quarta-feira (10), em plena calçada da Avenida Edgar Vieira, no bairro Boa Esperança, ao lado da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que Luiz Eduardo para o carro, chama a vítima e atira, fugindo logo em seguida em alta velocidade.

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Jornalista: Alex Garcia

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Após caso de racismo, Pantanal Shopping pagará R$ 600 mil

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A empresa Ancar Ivanhoe, administradora do Pantanal Shopping, firmou acordo judicial e vai pagar R$ 600 mil por um caso de racismo ocorrido no estabelecimento em 2021. A decisão foi homologada pelo juiz Bruno D’Oliveira Marques e publicada nesta quinta-feira (17) no Diário da Justiça Eletrônico.

O valor será destinado a projetos voltados ao combate ao racismo e à inclusão de pessoas negras no mercado de trabalho. Além disso, a empresa pagará R$ 100 mil em honorários advocatícios à parte autora da ação, movida pela ONG EDUCAFRO e o Centro Santo Dias de Direitos Humanos.

O caso envolveu uma abordagem vexatória ao servidor público Paulo Arifa, acusado injustamente de furto após comprar um par de sapatos. A empresa negou culpa no acordo, mas aceitou os termos para encerrar o processo.

 

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