EPIDEMIA TRIPLA

Dengue, chikungunya e covid ganham força em Cuiabá

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Davi Valle

Cuiabá enfrenta uma verdadeira calamidade na saúde pública. A nova secretária de Saúde, Lúcia Helena Sampaio, confirmou uma epidemia tripla de dengue, chikungunya e covid que já está sobrecarregando as unidades de saúde da capital. “Estamos em uma fase crítica, com um aumento significativo dessas patologias”, alertou a médica pediatra.

Os números assustam: os casos de dengue praticamente dobraram entre 2023 e 2024, saltando de 1.349 para 2.480, com quatro mortes registradas. A covid atingiu 4.347 pessoas neste ano, resultando em 36 óbitos. Já a chikungunya teve um crescimento devastador de 6.500%, saindo de apenas 13 casos em 2023 para 852 em 2024, com duas mortes confirmadas.

Durante uma visita ao antigo Hospital e Pronto Socorro Municipal, Lúcia Helena revelou que está realizando um levantamento emergencial para reorganizar o atendimento e avaliar as necessidades das unidades. A prioridade, segundo ela, é desafogar as UPAs, que estão sobrecarregadas por atendimentos que poderiam ser feitos nas UBSs.

A Secretaria Municipal de Saúde ainda não concluiu o relatório oficial sobre a situação, mas a escalada dos números já deixa claro: Cuiabá está no centro de uma crise sanitária que exige medidas urgentes. A capital terá força para combater essa tríplice epidemia?

Jornalista: Alex Garcia

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CARROSSEL

Após caso de racismo, Pantanal Shopping pagará R$ 600 mil

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Reprodução internet

A empresa Ancar Ivanhoe, administradora do Pantanal Shopping, firmou acordo judicial e vai pagar R$ 600 mil por um caso de racismo ocorrido no estabelecimento em 2021. A decisão foi homologada pelo juiz Bruno D’Oliveira Marques e publicada nesta quinta-feira (17) no Diário da Justiça Eletrônico.

O valor será destinado a projetos voltados ao combate ao racismo e à inclusão de pessoas negras no mercado de trabalho. Além disso, a empresa pagará R$ 100 mil em honorários advocatícios à parte autora da ação, movida pela ONG EDUCAFRO e o Centro Santo Dias de Direitos Humanos.

O caso envolveu uma abordagem vexatória ao servidor público Paulo Arifa, acusado injustamente de furto após comprar um par de sapatos. A empresa negou culpa no acordo, mas aceitou os termos para encerrar o processo.

 

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