ASSASSINATOS BÁRBARO

“Iriam matar, independente se implorassem ou não por suas vidas”, diz delegado

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Em entrevista à imprensa nesta tarde (16), o delegado Nilson Farias, falou da prisão e apreensão dos envolvidos no crime de latrocínio contra três motoristas de aplicativo. “Eles deixaram claro que, independente se as vítimas implorassem por suas vidas, eles iriam matar e continuar matando”, disse. “Infelizmente teremos que conviver com isso”, disse em relação a falta de segurança pública.  Em outro dado momento da entrevista houve até um encorajamento para que outros motoristas de aplicativo a continuem normalmente com seus trabalhos. “Crimes dessa natureza, da forma como foi feita, com motoristas de aplicativo não acontecem todos os dias”, disse.

O delegado Nilson Farias, da DHPP, disse que os criminosos, identificados como Lucas Ferreira da Silva, de 20 anos, e dois adolescentes de 15 e 17 anos, cometeram os assassinatos utilizando facadas e pauladas. O trio não apenas confessou os crimes, mas também demonstrou comemoração pelo ato hediondo. Antes de serem detidos, foram flagrados dançando na rua, demonstrando uma tranquilidade perturbadora.

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Os corpos das vítimas, Márcio Rogério Carneiro, de 34 anos, e Elizeu Rosa Coelho, de 58 anos, foram encontrados em locais distintos, um no bairro Jardim Petrópolis, na região do Chapéu do Sol, e o outro em um lixão próximo do Capão do Pequi, ambos em Várzea Grande. A busca pelo corpo da terceira vítima, Nilson Nogueira, de 42 anos, continua.

Jornalista: Alex Garcia

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CARROSSEL

Juiz Mantém Decisão de Não Prisão de Pecuarista

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O Juiz do Núcleo de Inquéritos Policiais, João Francisco Campos de Almeida, decidiu manter a decisão que negou o pedido de prisão do pecuarista Claudecy Oliveira Lemes, investigado por desmate químico no Pantanal Mato-Grossense, em áreas que totalizam 81 mil hectares. A decisão foi tomada após o magistrado encaminhar o recurso do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) à instância superior da Justiça.

O Ministério Público entrou com um recurso em sentido estrito contra a decisão inicial, e o juiz determinou que o pecuarista apresentasse sua defesa. Após análise das manifestações, o magistrado optou por manter a decisão de não prisão, afirmando não encontrar irregularidades nela.

Reapreciando a matéria […], não vislumbro o desacerto da recorrida decisão e, estando presentes os requisitos intrínsecos e extrínsecos do recurso, mantenho-a em seus próprios fundamentos“, declarou o juiz.

O magistrado também considerou que “há necessidade de formação por instrumento do aludido recurso” e, por isso, determinou o encaminhamento do recurso do MP ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

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O caso em questão envolve uma área de 81.223,753 hectares dos imóveis rurais de propriedade do investigado, integralmente inseridas no bioma Pantanal. Essa região é reconhecida pela sua importância ambiental, sendo Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera.

Durante as investigações conduzidas pelas equipes da Dema (Delegacia Especializada do Meio Ambiente) e da Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente), foram coletadas diversas informações, incluindo dados fiscais, financeiros, georreferenciados e de campo. Também foram realizados mapeamentos dos imóveis rurais onde ocorreu o dano ambiental, incluindo desmatamento, degradação ambiental e poluição por uso irregular de defensivos agrícolas. Imagens de satélite foram utilizadas como parte das investigações.

A análise dos dados fiscais apontou que, no período de 1º de fevereiro de 2021 a 8 de fevereiro de 2022, foram adquiridos agrotóxicos de várias distribuidoras, totalizando mais de R$ 9,5 milhões. Durante buscas realizadas em março de 2023, foram encontradas embalagens dos produtos químicos e agrotóxicos, confirmando a autoria e relação entre o desfolhamento das espécies nas áreas das propriedades rurais do investigado e o uso de substâncias químicas que causaram danos ambientais. Amostras coletadas na vegetação e nos sedimentos detectaram a presença de quatro herbicidas: imazamox, picloram, 2,4-D e fluroxipir.

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