ALTO BOA VISTA

Servidores públicos e engenheiro são presos por esquema de terrenos falsos em MT

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Assessoria

A Polícia Civil de Mato Grosso prendeu dois suspeitos nesta terça-feira (15) durante a “Operação Spurious – Lote Falso”, que desarticulou um esquema fraudulento de venda de terrenos públicos em Alto Boa Vista. Entre os detidos estão um servidor público e um engenheiro com vínculo à administração local, envolvidos na comercialização ilegal de lotes da cidade. A fraude gerou desvios superiores a R$ 10 milhões, com pelo menos cem pessoas sendo vítimas do esquema.

A investigação revelou que os compradores acreditavam estar adquirindo terrenos legítimos, mas os pagamentos eram direcionados para contas pessoais dos envolvidos. Documentos fiscais e registros imobiliários eram manipulados, e as falsificações incluíam o sistema de escrituração de imóveis. O enriquecimento ilícito dos suspeitos, superior a R$ 5 milhões, evidenciou a complexidade e o impacto do esquema dentro da administração pública, levando à abertura de uma investigação patrimonial.

A operação contou com o apoio de diversos órgãos estaduais e resultou na prisão preventiva dos suspeitos. A polícia segue investigando o caso e não descarta novas fases da operação, enquanto a população de Alto Boa Vista aguarda respostas sobre os responsáveis e as possíveis vítimas ainda não identificadas. O delegado Ivan Albuquerque ressaltou que a ação envia uma mensagem clara de que fraudes envolvendo patrimônio público não serão toleradas.

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Jornalista: Alex Garcia

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CARROSSEL

Após caso de racismo, Pantanal Shopping pagará R$ 600 mil

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Reprodução internet

A empresa Ancar Ivanhoe, administradora do Pantanal Shopping, firmou acordo judicial e vai pagar R$ 600 mil por um caso de racismo ocorrido no estabelecimento em 2021. A decisão foi homologada pelo juiz Bruno D’Oliveira Marques e publicada nesta quinta-feira (17) no Diário da Justiça Eletrônico.

O valor será destinado a projetos voltados ao combate ao racismo e à inclusão de pessoas negras no mercado de trabalho. Além disso, a empresa pagará R$ 100 mil em honorários advocatícios à parte autora da ação, movida pela ONG EDUCAFRO e o Centro Santo Dias de Direitos Humanos.

O caso envolveu uma abordagem vexatória ao servidor público Paulo Arifa, acusado injustamente de furto após comprar um par de sapatos. A empresa negou culpa no acordo, mas aceitou os termos para encerrar o processo.

 

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