Corno Drive-Thru

Cuiabá entra na rota do “Corno Drive” do BK

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Se você levou chifre e ainda tá na sofrência, ao menos pode sair com um Whopper no estômago. Para celebrar o Dia dos Namorados com muito deboche e maionese defumada, o Burger King lançou em Cuiabá a campanha “Corno Drive-Thru”, que vai dar um lanche grátis pra quem provar que já foi traído.

A promoção é válida entre os dias 10 e 12 de junho, exclusivamente nos drives do BK do Fort Atacadista (av. Miguel Sutil) e da av. Getúlio Vargas. Mas atenção: só vale para quem estiver acompanhado de um amigo que confirme a história da gaia. Amigo de verdade, daqueles que viram o status mudar de “em um relacionamento sério” para “disponível e decepcionado”.

Cada carro só pode contar uma história de chifre por vez. Se tiver mais de um corno por veículo — o que não é raro —, é necessário dar a volta, entrar de novo na fila e repetir o processo. Afinal, cada chifre merece seu próprio Whopper.

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A iniciativa segue a linha debochada da rede, que em março deste ano realizou o “Calvo Drive-Thru”, distribuindo 500 mil sanduíches para quem apresentasse um padrão estético bastante específico: entrada na frente, careca no topo e falha atrás. Ou seja, o famoso “couro cabeludo em três atos”.

De acordo com o Burger King, a proposta é usar humor e identificação para gerar engajamento. E convenhamos: se tem uma coisa que une o povo brasileiro é a desgraça amorosa contada com risada.

Vai lá, corno. Só não vale ser corno e ainda sair com fome.

Jornalista: Mika Sbardelott

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ATÉ ZUNIL

Câmara de Cuiabá desiste de brigar na Justiça e vai pagar salários a vereadores acusados de corrupção

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Mesmo afastados por suspeita de receber propina de construtora, os vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB) continuarão recebendo seus salários pagos com dinheiro público — e com a bênção da própria Câmara de Cuiabá.

A presidente da Casa, vereadora Paula Calil (PL), decidiu abrir mão de recorrer da decisão judicial que garantiu os vencimentos dos parlamentares, alvos da Operação Perfídia, deflagrada pela Polícia Civil. A investigação aponta que ambos teriam negociado vantagens indevidas em contratos públicos.

A justificativa da presidente para não lutar contra o pagamento aos afastados foi tão direta quanto polêmica:

“Concordo que é imoral, mas é legal.”

A declaração foi feita nesta quarta-feira (12), após nova pressão sobre a presidência da Câmara por aceitar, de forma passiva, a decisão da Justiça.

“Esta Casa não está inerte. Nós nos reunimos com a assessoria jurídica e com a Procuradoria e chegamos a um consenso. Como já existe jurisprudência, e até que seja provado se eles são culpados ou inocentes, decidimos não recorrer”, disse Paula Calil.

Investigados, afastados… e bem pagos

A decisão beneficia dois parlamentares alvo de investigação por corrupção ativa e passiva, suspeitos de participar de um esquema de pagamento de propina ligado a uma construtora que firmava contratos com a Prefeitura de Cuiabá.

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Ambos estão afastados do cargo por decisão judicial, mas continuam recebendo salários bancados pelos cofres públicos — algo que, segundo Paula Calil, a Câmara já teve que fazer no passado, de forma retroativa, após perder na Justiça.

O recuo da presidente da Casa causou revolta entre servidores e parte da opinião pública, mas ela segue firme em sua posição.

“A Câmara respeita as decisões judiciais. E, para evitar prejuízo ainda maior aos cofres públicos, como pagamento com juros e correções, decidimos acatar”, reforçou.

Decisão que revolta

A decisão judicial que garantiu o salário aos afastados foi proferida em maio, sob o argumento de que o afastamento não anula os direitos trabalhistas dos parlamentares, mesmo com as graves suspeitas.

Chico 2000 e Sargento Joelson foram flagrados em conversas interceptadas pela Polícia negociando vantagens com empresários. Apesar disso, seguem oficialmente apenas “afastados”, sem condenação definitiva — o que abre brecha para decisões como essa.

A Câmara, por sua vez, optou por não lutar, preferindo abrir mão de recorrer, mesmo diante da indignação da população cuiabana. A conta, como sempre, será paga pelo contribuinte.

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Jornalista: Mika Sbardelott

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