PARALISAÇÃO DO LIXO

Garis de Cuiabá denunciam condições precárias e atrasos

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Reprodução internet

Insatisfeitos com as condições de trabalho, funcionários da Locar, responsável pela coleta de lixo em Cuiabá e Várzea Grande, decidiram cruzar os braços nesta sexta-feira (15). Segundo Raul Ferreira de Oliveira, representante da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) da empresa, a paralisação é uma resposta ao acúmulo de problemas, como o constante atraso no pagamento do FGTS, assédio moral e infraestrutura precária dos caminhões de coleta. Raul, que também trabalha como coletor, afirma que foi arremessado de um dos veículos após a quebra das alças de segurança. Além disso, os trabalhadores denunciam a redução da equipe mínima necessária por caminhão no turno da noite, o que compromete a execução dos serviços. Segundo relatos de garis, a situação é agravada pela postura dos fiscais da empresa, que estariam impedindo pausas para descanso e até mesmo para refeições, gerando um ambiente de trabalho insustentável.

A mobilização, que afeta os serviços de coleta nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, ocorrerá em forma de uma paralisação de 24 horas nesta sexta-feira (15). Os trabalhadores prometem pressionar a Prefeitura de Cuiabá e cobrar diretamente o prefeito Abilio Brunini (PL), que teria se comprometido a fiscalizar as condições de trabalho da Locar, empresa responsável pelo serviço de limpeza urbana. Apesar de a Empresa Cuiabana de Limpeza Urbana (Limpurb) já ter notificado a Locar sete vezes somente neste ano por falhas na coleta, os trabalhadores alegam que os problemas persistem e acusam a empresa de não cumprir suas obrigações trabalhistas. Em nota, a Locar afirmou que os pagamentos e benefícios estão sendo efetuados corretamente. O caso segue em aberto, com possibilidade de novos protestos.

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Jornalista: Alex Garcia

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ATÉ ZUNIL

Quem vai dominar o Pedra 90?

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Se você acha que o clima político na Câmara de Cuiabá é quente, é porque não conhece a guerra de egos no Pedra 90, um dos bairros mais populosos da cidade. Os vereadores Baixinha Giraldelli (Solidariedade) e Dídimo Vovô são mais do que colegas de Câmara: são rivals declarados. A convivência entre os dois é marcada por alfinetadas públicas, trocas de farpas e uma disputa por território que já extrapolou os limites do bairro.

A rivalidade é antiga. Em 2020, Baixinha, que ainda era do PDT, ficou na suplência com 919 votos, enquanto Dídimo se elegeu com 2.122. Quase dois anos depois, no pleito de 2022, a história se repetiu, mas com um novo capítulo: Baixinha agora conquistou uma cadeira na Câmara com 2.843 votos, e Dídimo foi reeleito com 3.137. Agora, o Pedra 90 tem dois representantes — mas a pergunta é: quem vai realmente comandar o pedaço?

Em qualquer reunião, a tensão é palpável. As conversas são mínimas e a cordialidade é apenas de fachada. Quem conhece de perto sabe que os dois não se suportam, mas têm que engolir a convivência por questões de poder político.

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A disputa está cada vez mais acirrada, e o bairro segue dividido. Se Baixinha e Dídimo já conseguiram uma cadeira na Câmara, o verdadeiro embate será para ver quem fica com o controle político do Pedra 90. Resta saber até quando essa tensão vai durar.

Jornalista: Mika Sbardelott

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