Em função do agravamento da dengue, zika e chikungunya em Rondonópolis, o Poder Executivo Municipal encaminhou nesta sexta-feira (31) projeto de lei à Câmara Municipal, sendo devidamente aprovado pelos vereadores, que possibilitará o aumento da carga horária dos Agentes de Combate às Endemias (ACE) para 44 horas semanais, em regime excepcional, como forma de combate a essas arboviroses.
O projeto se justifica considerando que a melhor forma de controle das doenças dengue, zika e chikungunya é a eliminação dos focos e controle químico nos locais considerados estratégicos, aqueles que, mesmo com todo cuidado, podem conter foco de proliferação do mosquito Aedes aegypti. O trabalho de visitação aos imóveis e de colocar o veneno nos locais com água parada é feito justamente pelos ACEs.
Com o novo regime, a carga horária ampliada será ofertada aos profissionais que podem aderir ou não. Para aqueles que aceitarem ampliar o horário de trabalho, a remuneração será de mais um terço nos salários. O objetivo da administração municipal é cobrir mais áreas com vistorias em imóveis, fazer mais controle químico e nebulização veicular (aplicação de produtos químicos com bomba costal).
Vale explicar que a equipe da Vigilância Epidemiológica trabalha com foco no doente a partir do endereço da sua residência. A partir da casa do doente, informação que consta na notificação feita pelo médico, é feito um trabalho na região com vistoria para eliminação de focos num quadrante de nove quadras.
Com o aumento dos casos e, consequentemente, do trabalho de vistoria e eliminação de focos, o serviço precisa ser intensificado. O aumento dessas doenças tem causado a crescente procura por atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), policlínicas e unidades básicas de saúde. O que a Secretaria Municipal de Saúde pretende, dessa forma, é reduzir a quantia de pessoas contagiadas com doenças transmitidas pelo vetor Aedes aegypti.
Na cidade, a equipe para combate ao vetor Aedes aegypti conta com 123 agentes de campo, 9 agentes de controle químico, 4 agentes para ações estratégicas, 15 supervisores de áreas e 1 coordenador desenvolvendo atividades gerais. Além das visitas em residências, empresas e indústrias, há 158 pontos monitorados com visitação constante para o controle do mosquito.
A secretária municipal de Saúde, Tânia Balbinotti, esteve representando a Prefeitura de Rondonópolis na posse do novo procurador geral de Justiça de Mato Grosso, Rodrigo Fonseca Costa, para o biênio 2025-2027, ocorrida nesta sexta-feira (7), na Sede das Procuradorias de Justiça de Cuiabá. Até ser eleito para o cargo, Rodrigo atuava como promotor de justiça em Rondonópolis. Tânia foi uma das cerca de 700 pessoas que prestigiaram a solenidade de posse, na capital mato-grossense, considerando representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, de órgãos autônomos e lideranças do Ministério Público brasileiro, entre outros. Na ocasião, também houve a posse do corregedor-geral João Augusto Veras Gadelha e do Conselho Superior do Ministério Público de Mato Grosso. Para a secretária Tânia Balbinotti, foi uma honra participar na manhã desta sexta-feira da posse de Rodrigo Fonseca Costa como procurador geral de Justiça do Estado. “Ele atuou em Rondonópolis e agora ocupa esse cargo de grande relevância e responsabilidade, o que é uma honra para nossa cidade”, avaliou. O então promotor de justiça Rodrigo Fonseca Costa conquistou o primeiro lugar na lista tríplice encaminhada ao governador Mauro Mendes para escolha do novo procurador-geral de Justiça, em resultado divulgado no começo de dezembro de 2024. Nesta sexta-feira, o novo procurador geral destacou como prioridades da sua gestão a atuação resolutiva, com foco na autocomposição, e o investimento em tecnologia para uma atuação mais efetiva. Também reforçou o compromisso constitucional de defender os direitos da sociedade e o Estado Democrático de Direito. Após a solenidade, no período da tarde, Tânia Balbinotti foi à Prefeitura de Cuiabá, visitar o prefeito Abílio Brunini e conhecer a secretária de Saúde da Capital, Lúcia Helena Sampaio, objetivando trocar ideias e entender como eles estão enfrentando os problemas deles nessa área. “Rondonópolis precisa voltar a ser uma cidade que tem relações institucionais positivas com outras prefeituras e instituições em geral. É isso que temos que fazer com nossa cidade, fazer com que ela volte para o mapa de Mato Grosso!”, justificou.
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