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3 vereadores brigam pela Ucmmat, que acumula dívida na ordem de R$ 500 mil

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Vereadores Adevair Cabral, Dirceu Zanatta e Rafael Piovezan vão buscar presidência da Ucmmat


Os vereadores por Cuiabá Adevair Cabral (PSDB), por Sorriso Dirceu Zanatta (PMDB) e por Acorizal Rafael Piovezan (PP) se articulam para disputar a presidência da União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (Ucmmat) e percorrem o Estado para viabilizar as chapas que contam com 22 membros cada.
A eleição está agendada para 22 de fevereiro. O vencedor herdará a entidade com a credibilidade comprometida devido às trapalhadas da atual diretoria e dívidas na ordem de R$ 500 mil, sendo R$ 380 mil somente obrigações trabalhistas.
A presidente da Ucmmat, vereadora por Guarantã do Norte Edileuza Ribeiro (PTC)  se reelegeu em 2016, mas teve o registro de candidatura cassado pela Justiça por prometer casas populares durante a campanha eleitoral.  Mesmo assim,   permanece na presidência da Ucmmat até a posse da nova diretoria.
Em novembro do ano passado, um grupo de vereadores acusou  Edileusa Ribeiro de alterar o estatuto sem anuência dos associados para permanecer à frente Ucemmat por 48 meses. A manobra para prorrogar o mandato por dois anos teria sido feita após assembleia realizada em setembro do ano passado, mas a presidente acabou recuando após a pressão.
O mandato de presidente da Ucmmat é de dois anos. Edileusa Ribeiro foi eleita para comandar a União para o biênio 2015/2016, em 03 de dezembro de 2014. À época, disse que não mediria esforços para arrecadar dinheiro a fim de contribuir com a entidade, que tinha orçamento mensal de R$ 65 mil. Hoje, apenas 63 das 141 Câmaras de Mato Grosso estavam filiadas em 2016 e apenas a de Cuiabá já garantiu a renovação para este ano. O orçamento diminuiu para R$ 30 mil mensais.
Para concorrer à presidência da Ucmmat, Adevair Cabral, Dirceu Zanatta e Rafael Piovezan ainda precisam viabilizar chapa com 12 integrantes, além de membros dos Conselhos Fiscal e Consultivo. Com isso, o número de integrantes da diretoria chega a 22 membros.
Candidatos 
Vereador por Cuiabá no terceiro mandato, Adevair Cabral se considera o mais preparado para presidir a Ucmmat por residir na Capital, o que garante cumprir expediente diário na entidade. Entre as propostas para convencer os vereadores a elegê-lo estão convênios com universidades para facilitar os estudos dos associados sem curso  superior, cursos de formação política para aprimorar a atuação nas Câmaras e interlocução com os Poderes e instituições nas esferas estadual e federal. “Vamos trabalhar para pagar a dívida de R$ 500 mil e recuperar a credibilidade perante os vereadores e a sociedade”, disse em entrevista ao .
Vereador por Sorriso, Dirceu Zanatta está no segundo mandato. Afirma que já visitou 40 Câmaras e pretende ampliar as visitas para garantir a representatividade da chapa denominada Ucemmat Forte e com Credibilidade. “Somos quase 1,5 mil vereadores em Mato Grosso e precisamos de uma entidade que nos representa a altura. Por isso, aceitei entrar na disputa e quero uma chapa apartidária com objetivo de promover a unidade”, declarou.
Estreante como vereador por Acorizal, Rafael Piovezan já visitou 97 Câmaras e pretende alcançar as 141 até fevereiro. Segundo ele, o fato de ser vereador de primeiro mandato o credencia para pregar a renovação na entidade representativa dos vereadores. “A chapa não será partidária, mas tenho apoio das principais lideranças do PP como o deputado federal Ezequiel Fonseca e o ministro da Agricultura Blairo Maggi”, concluiu.

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STF dá ‘ok’ para maconha pessoal, mas com regras

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CNJ

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, sem maiores surpresas, manter a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal, fixando a quantidade de 40 gramas para garantir que os usuários não sejam confundidos com traficantes. A decisão foi tomada de forma rápida e virtual, sem a necessidade de muita agitação, na última sexta-feira (14), com todos os ministros, como esperado, acompanhando o voto do relator, Gilmar Mendes, que rejeitou os recursos da Defensoria Pública e do Ministério Público de São Paulo, que tentaram esclarecer um julgamento já finalizado em julho do ano passado.

Embora o Supremo tenha dado a “liberdade” para que ninguém seja preso por portar até 40 gramas de maconha, a diversão tem limites. Fumar a droga em público continua sendo um comportamento proibido, sem espaço para festejar. A decisão do STF mantém as penas alternativas para os usuários, como advertência, curso educativo e, claro, a famosa prestação de serviços comunitários — mas nada de prisão, porque quem consome maconha não deve pagar por isso com a prisão, mas com sua consciência. E se alguém for flagrado com seis plantas de maconha? Nenhuma consequência penal, mas… cuidado com o que faz com a balança.

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Jornalista: Alex Garcia

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