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Câmara recebe pedidos para investigar Chico 2000

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Após o anúncio de que vereador será indiciado por crime de estupro de vulnerável da enteada de 11 anos, são protocolados na Câmara de Cuiabá pedidos de abertura de investigação contra o vereador Francisco Carlos Amorim Silveira, 61, o Chico 2000, do Partido Republicano (PR).

Os pedidos de representação foram entregues pela Ong Movimento Organizado pela Moralidade e a outra representação pela Associação das Mulheres em Prol das Crianças do Estado de Mato Grosso, segundo informações do vereador Toninho de Souza (PSD).Vereador foi preso por mandado judicial no dia seis de dezembro e foi liberado mediante Habeas Corpus no dia 15 de dezembro, cerca de quatro horas antes de sua diplomação.

Toninho protocolou nesta quinta-feira (02) na abertura dos trabalhos Legislativos na Câmara Municipal de Cuiabá, a entrega à presidência, dos processos relativos ao pedido de abertura de investigação contra o vereador.

Segundo ele, as duas representações contra Chico 2000 foram envidadas a ele já no encerramento das atividades parlamentares de 2016, quando exercia o cargo de presidente da Comissão de Ética e quebra de Decoro Parlamentar da Câmara de Cuiabá.

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“Os processos foram entregues já no final da última legislatura, não havendo tempo hábil para que fossem devidamente iniciadas. Desta forma encaminhei na manhã desta quinta-feira (2), já no início dos trabalhos legislativos toda a documentação para que possam ser tomadas as devidas medidas necessárias, legais e convenientes que couber ao presidente desta casa de Leis”, justifica.

A investigação do crime ficou sob responsabilidade da Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança (Deddica), sob responsabilidade do delegado Eduardo Botelho. Ocorrem em segredo de Justiça, mas o atual titular da Especializada, que assumiu a investigação, delegado Daniel Valente, confirma que o inquérito será encaminhado para Justiça na segunda quinzena de fevereiro. Confirma que o vereador será indiciado por crime de estupro de vulnerável.

O vereador foi denunciado no dia 26 de outubro, por uma das tias da vítima que procurou a Polícia para relatar os fatos. O abuso teria ocorrido no dia 13 de outubro, durante a festa de aniversário da mãe da menina, realizada na casa do vereador.

A menina queria ir embora e a mãe pediu que o noivo fosse falar com ela, dizendo que a filha estava triste e que era para ele tentar convencer ela a ficar na festa.

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Mas ela acusa Chico 2000 de pedir que ela sentasse no colo dele e enquanto conversava com ela passava a mão em seu corpo. Ela saiu do colo, foi para outro quarto e foi seguida por ele. Diz que Chico pediu que ela se sentasse novamente em seu colo e voltou a acariciá-la.

Só parou as carícias porque o telefone tocou e foi atendê-lo. A vítima disse que não contou o que aconteceu para mãe para não atrapalhar a festa de aniversário dela.
Mas alguns dias depois, após discutir com o vereador, contou o que ocorreu a uma tia paterna que procurou a Polícia.

Segundo o advogado Ulisses Rabaneda, que atua na defesa de Chico 2000, a prisão foi arbitrária, já que não existe qualquer prova de que o fato denunciado tenha ocorrido. “A situação envolvendo a investigação é controversa, já que em conversas com as psicólogas as amigas da menina a contradizem”, explica Rabaneda. Segundo ele, são acusações muito graves imputadas a uma pessoa pública, sem qualquer prova.

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Recém-casados percebem que hotel é para casais liberais e tentam cancelar

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Reprodução internet

Animados para a lua de mel dos sonhos, dois pombinhos só perceberam um pequeno detalhe depois da reserva: o hotel escolhido era especializado em casais liberais e adeptos do swing. O choque veio tarde demais, já que a política do estabelecimento não permite reembolsos.

Jane Brito, sócia do hotel RioZin, disse que a reserva foi feita sem problemas pelo site do hotel, mas o casal nunca fez questionamentos sobre o conceito do espaço. “O site tem todas as informações sobre o que oferecemos. Não entendemos como isso passou despercebido, já que está bem claro”, comentou Jane, com uma leve surpresa na voz.

Ao mandar o e-mail para a administração, os noivos, preocupados, explicaram que não haviam percebido a proposta do hotel e, por isso, não se sentiriam confortáveis. “A gente sabia que não dava para devolver o dinheiro, mas achamos que podiam mudar a data, sei lá, realocar. Não esperávamos esse conceito”, escreveram eles.

A resposta do hotel foi tranquila, porém firme: “Nosso foco é garantir que os hóspedes compreendam exatamente onde estão se metendo. A proposta é sempre clara, e quem se interessa, já sabe o que vai encontrar. A política de cancelamento está explicada durante a reserva”.

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Apesar do mal-entendido, a empresária garantiu que a equipe lidou com o caso de maneira profissional e respeitosa. “Nosso objetivo é que os hóspedes tenham uma experiência alinhada com o que oferecemos. Sempre sugerimos que leiam as informações antes de fechar qualquer reserva”, completou.

Fica a lição: antes de garantir um hotel para a lua de mel, é sempre bom conferir se a proposta do lugar envolve apenas pétalas de rosas na cama… ou algo a mais.

Jornalista: Alex Garcia

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