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Embriaguez ao volante gera 159 flagrantes em operações de 2016

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Em 2016 foram realizadas 42 edições da operação Lei Seca em Mato Grosso. A quantidade é quase três vezes maior que as ações realizadas em todo ano de 2015. De janeiro a dezembro do ano passado, as ações da Lei Seca resultaram em 159 flagrantes, 4.214 testes de alcoolemia realizados, 1.625 Autos de Infração de Trânsito lavrados, 727 Carteiras Nacional de Habilitação recolhidas (CNH) apreendidas e 192 veículos removidos.
A operação Lei Seca teve início em 2014, em Cuiabá, e foi ampliada em 2016 para 10 cidades polos do interior do estado: Sinop, Rondonópolis, Tangará da Serra, Cáceres, Sorriso, Alta Floresta, Lucas do Rio Verde e Barra do Garças, além de Cuiabá e Várzea Grande.
A ação é uma parceria entre a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), Polícia Militar (PM-MT), Batalhão de Trânsito da PM, Polícia Judiciária Civil (PJC), Corpo de Bombeiros, Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Secretaria de Moblidade Urbana (Semob), Ministério Público Estadual (MPE), Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Pelo menos 18 municípios de Mato Grosso serão contemplados com as ações integradas da operação Lei Seca, até o final deste ano. A intenção é reduzir a violência no trânsito e conscientizar um maior número de motoristas, com orientações para que não dirijam após a ingestão de bebidas alcoólicas.
Conforme o coordenador estadual do Gabinete de Gestão Integrada (GGI-E) da Sesp, major PM Rafael Dias Guimarães, também estão previstos nessa lista os municípios em que serão realizadas as edições da Caravana da Transformação. “Vamos analisar as próximas cidades que vão receber a ação social do Governo do Estado para verificar se os municípios têm capacidade de receber a operação”, explicou o coordenador.
Na última sexta-feira (20.01), duas edições da operação Lei Seca foram deflagradas de forma simultânea no Estado, sendo uma em Cuiabá e outra em Jaciara (144 km ao Sul da Capital).
O resultado das duas ações foi a prisão de sete pessoas, 233 testes de alcoolemia realizados, 71 Autos de Infração de Trânsito lavrados, 33 Carteiras Nacional de Habilitação recolhidas (CNH), 105 veículos abordados e um veículo removido.
O assessor da presidência do Detran de Mato Grosso, José Eudes Santos Malhado, explicou que o objetivo é desenvolver operações integradas com as demais forças para garantir mais efetividade nas ações de fiscalização no trânsito.
“Queremos evitar que as pessoas dirijam após consumir bebida alcoólica, promovendo assim mais segurança aos demais cidadãos que circulam pelas vias públicas”, falou.
Legislação
Os Autos de Infração de Trânsito emitidos na operação Lei Seca baseiam-se nos artigos 165 e 277, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), conforme abaixo:
Art. 277 – O condutor de veículo automotor envolvido em acidente de trânsito ou que for alvo de fiscalização de trânsito poderá ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que, por meios técnicos ou científicos, na forma disciplinada pelo Contran, permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência.
Artigo 165 – Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência: (Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008).
Punição
A multa para o motorista que é flagrado dirigindo sob efeito alcoólico é de R$ 1.915,40.
No momento do teste do bafômetro, o condutor que tiver índice de álcool no sangue superior a 0,34 miligramas por litro de ar expelido será preso, pagará multa, terá a CNH suspensa e responderá por crime. A pena é de detenção que varia entre seis meses a três anos.
Quando a quantidade de álcool for abaixo de 0,33mg/l, o condutor é autuado, tem a CNH retida e paga multa.

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Rondonópolis

Mesa Técnica do TCE inicia trabalhos em busca de solução

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A Mesa Técnica do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE) e Prefeitura de Rondonópolis criada para avaliar a atual situação da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder) realizou nesta quarta-feira (19) a primeira reunião, dando início aos trabalhos. O objetivo é buscar uma solução técnico-jurídica definitiva para a crise vivenciada na empresa pública.

O prefeito Cláudio Ferreira participou deste primeiro encontro, conduzido por videoconferência, fazendo uma explanação da situação financeira encontrada na Coder, que hoje tem uma dívida de mais de R$ 260 milhões.

Segundo o prefeito, é preciso muita responsabilidade para buscar uma solução definitiva para a Coder, que ao longo de anos, de vários mandatos na gestão municipal, vem passando por crises, com dívidas que só aumentam e que acabam tendo impactos econômicos para as contas municipais e sociais para os trabalhadores.

“Minha principal preocupação é com os trabalhadores, mais de 500, que não tiveram obrigações trabalhistas pagas, que não tiveram seus direitos garantidos. Por isso temos que buscar a melhor saída possível”, apontou, lembrando que a Coder hoje não conta com certidões negativas de INSS e FGTS.

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Cláudio Ferreira ainda destacou que a Mesa Técnica foi admitida e criada pelo TCE justamente em função do tamanho e da complexidade do problema financeiro que a Coder se encontra. Uma conta que terá que ser paga pela Prefeitura. “A Mesa Técnica vai encontrar uma solução técnico-jurídica para o caso, pois tem capacidade e legitimidade para isso”, pontuou.

Além de buscar uma solução financeira de caráter emergencial para a Coder, a Mesa Técnica deve avaliar a possibilidade de o Município contratar a companhia ainda que sem as certidões negativas de FGTS e INSS; e mitigação dos riscos para o Município, considerando a responsabilidade subsidiária.

A próxima reunião da Mesa Técnica será presencial na sede do TCE em Cuiabá e deve ocorrer na próxima semana. De Rondonópolis, integram a Mesa Técnica: José Cláudio de Melo, diretor administrativo-financeiro da Coder, Epifânio Coelho Portela Júnior, secretário de Transparência e Controle Interno, Vilmar Rodrigues Paranhos Júnior, procurador geral adjunto, Rafaela Pardins Valeriano Santos, assessora especial da Secretaria de Governo, Rane Curto, secretária Municipal de Fazenda e Valdis Castilho Soares Junior, procurador adjunto fiscal.

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Fonte: Prefeitura de Rondonópolis – MT

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