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Falta de “zelo” com dinheiro público pode afundar gestão de Chico Curvo

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A farra com dinheiro público e a falta de transparência nas ações da Câmara de Várzea Grande, tem sido marca registrada da atual Mesa Diretora da Casa de Leis.

Uma das primeiras ações do presidente, vereador Chico Curvo (PSD), foi aplicar papel de parede em seu gabinete. Porém, o que chama atenção é o fato de não ter sido realizado nenhum processo licitatório ou alguma outra modalidade de licitação, como dispensa, e tampouco, publicado ato em Diário Oficial.

A imprensa recebeu denúncia que a colocação de papel de parede teria sido superfaturada. A empresa Aplik Papel de Parede, vendeu o papel a Roberto Curvo, irmão de Chico Curvo, por R$ 850 reais, sem nota fiscal e indicou uma pessoa para colocar. O papel foi aplicado em 12 de janeiro e custou cerca de R$ 300 reais, conforme relatou o proprietário da Aplik.

No entanto, foi apresentado uma nota fiscal número 12640, no valor de R$ 3.950 mil, em nome de pessoa física, Ednei Celço do Nascimento, emitida pela Central do ISSQn Várzea Grande, no último dia 6 de fevereiro, com a seguinte descrição: “Serviço de Pintura na Sala da Presidência, Massageamento de Parede e Teto e Aplicação de Papel de Parede”. Contudo, não há discriminação dos valores dos serviços prestados.

A nota foi quitada e paga, por meio de depósito na Caixa Econômica. Porém, não foi possível checar a data do pagamento, pois o Portal Transparência da Câmara está totalmente desatualizado e não consta nenhuma informação sobre despesas e licitações.

Segundo fontes, o diretor-geral da Câmara teria mandado pagar de imediato a nota assim que foi apresentada. Porém, o servidor responsável pelo pagamento, teria explicado ao diretor que tem um procedimento legal e precisa fazer “documento” para “esquentar” o serviço.

“A pessoa não tinha nem conta no banco, coitado, e o diretor da Câmara queria que pagasse na hora, sem noção nenhuma de como funciona o serviço público.Simplemente apresentou a nota e queria que pagasse imediatamente. Tiveram que mandar abrir uma conta no banco e montar um processo fajuta pra pagar, e o Roberto em cima porque queira que pagasse de uma vez, este povo está brincando, acreditam na impunidade”, relatou o denunciante.

A reportagem conversou com o empresário Gilmar dono da Aplik, que explicou que foi procurado pelo Roberto Curvo para comprar o papel de parede. Segundo Gilmar, vendeu e questionou Roberto Curvo sobre a necessidade de emitir nota fiscal, pois, segundo ele, ainda teria indagado a questão de três orçamentos e que Roberto disse que não precisava.

“Eu fiz um serviço, imagino que foi doação. Porque eu perguntei a ele, se precisava de nota, porque eu preciso receber. Eu não faço doação. Eu sabia que deveria ter um pedido, porque sabia que precisava de orçamento de três pedidos. Eu nunca tirei nota nem pra Câmara e nem pra Prefeitura. Se ele fez alguma coisa lá, eu não tenho nada com isso. Eu até tirei o post do face, mas eu não tenho nada com isso. Talvez tenha sido até ingênuo porque não fiz por mal”, contou o empresário sobre a publicidade que deu em sua Fanpage sobre o serviço.

Conforme o empresário, a Aplik vendeu o papel e indicou uma pessoa para aplicar, que deve ter cobrado no máximo R$ 300 reais. Assim que o papel foi aplicado na Presidência, Gilmar, como faz com todos os clientes que atende, fez um post na FanPage da empresa “Gabinete do Presidente da câmara da cidade industrial Vereador Chico Curvo!!! Obrigado pela preferência e confiança do nosso trabalho”, post no dia 12 de janeiro às 12h49min. Confira post.

Quando a imprensa publicou no “Alvo” “Aplik” melhor o dinheiro público Chico! Roberto Curvo ligou para Gilmar, por conta do post na FanPage.

“Roberto inclusive me ligou e já mandei ele não me colocar em confusão. Falei pra ele, vocês fazem sua coisas lá e não me põe em confusão”, disse o empresário à reportagem.

Além da aplicação do papel de parede, outros serviços estão sendo executados na Câmara da mesma forma, sem licitação e sem publicidade dos atos, a exemplo da troca de telhas e troca de lâmpadas por led. Confira fotos no final da matéria.

Outro lado – A reportagem ligou para Iraídes que seria responsável pelo setor de licitação Câmara, porém, ela não atendeu as ligações e não retornou até o fechameto da matéria.

Já a advogada Vanessa Carlli, que presta consultoria na Câmara, na questão de licitação, disse que a Casa não fez licitação e que foi feito com um prestador de serviço, mas não soube informar quem fez e nem as propostas apresentadas e, tampouco, o valor.

“Olha Edina, eu não tenho o valor aqui, por isso não tenho como informar”, disse Vanessa Carlli.

Quanto a troca de telhas na Câmara, a advogada explicou que não tem conhecimento. Já sobre a troca de lâmpadas por led, ela disse que foi feita por meio de dispensa, mas também não soube informar quem foi contratado e nem o valor.

Ainda conforme a consultora para assuntos de licitação da Casa, não é de praxe dar publicidade no caso de dispensa de licitação.

Já o diretor-geral da Câmara, Wellito Pinto de Souza, enteado de Raul Curvo, irmão de Chico Curvo, disse que não falaria sobre o assunto e que as publicações dos atos seriam feitas após a execução do serviço, que não há necessidade de publicizar antes.

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Mulher de 21 dá nó fatal com cinto e esfaqueia idoso de 80 anos

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Reprodução internet

Um encontro entre gerações terminou em tragédia e sangue em Itanhangá (453 km de Cuiabá). O idoso Cecílio Coletti, de 80 anos, foi encontrado sem vida, esfaqueado e com um cinto apertando o pescoço — uma cena que chocou até os mais experientes. O crime ocorreu dentro da própria casa da vítima, na última terça-feira (15), e teve como autora uma jovem de 21 anos que trabalhava em um bar vizinho.

Segundo a polícia, o caso começou com uma simples discussão entre os dois, mas terminou de forma brutal. A jovem, que poderia ter dado apenas um tempo, preferiu dar golpes fatais. Confessou o crime sem rodeios, talvez imaginando que sinceridade reduz pena.

Enquanto a perícia tentava desenrolar os detalhes do assassinato, os vizinhos tentavam entender como uma conversa virou confronto e um cinto virou corda da morte. O caso segue sob investigação.

Jornalista: Alex Garcia

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