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Latrocínios e roubos crescem acima de 60% em Cuiabá e VG

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Cuiabá e Várzea Grande registram dados alarmantes em relação à violência urbana que não param de crescer. Em 10 anos, o número de latrocínios (roubos seguido de morte) avançou 66,6% em Cuiabá e 150% em Várzea Grande. Em relação aos roubos, a capital teve um aumento de 69,7% e a cidade vizinha 89,3% no mesmo período.

Criminal da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT). Latrocínios, roubos e furtos não pararam de crescer após a troca de gestão, no início de 2015. Efetivamente, os únicos números que apresentaram queda durante a nova gestão foram os homicídios que caíram 4% em 2016 e 13% em 2015.O crescimento, é claro, vem ocorrendo ano a ano, mas as estatísticas demonstram o que a população sente no dia a dia, a insegurança para até mesmo sair de casa ou ao voltar para ela.
Os dados que mostram que não houve freio na violência são da Coordenação de Estatísticas e Análise

Em relação aos latrocínios, roubos e furtos, tanto Cuiabá como Várzea Grande registraram os maiores índices em 2016, se comparados aos dados desde 2007. Se levarmos em conta apenas os números de 2015 e 2016, também notaremos o aumento. Em Cuiabá, 16 pessoas morreram durante assaltos no último ano, 28,5% a mais do que em 2015, quando foram 14 vítimas. A realidade é ainda pior em Várzea Grande, onde 20 moradores foram assassinados por assaltantes em 2016, contra 13 em 2015, um crescimento de 53,8%.

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Os registros de furtos em 2016 chegaram a 13.116 casos na capital. Foram mais de 35 ocorrências por dia no ano passado. Aumento de 11% quando comparado aos números de 2007, quando ocorreram 11.813 casos. Quando comparado os dados de 2015 com 2016, o crescimento nesse tipo de crime é ainda maior, chegando a 13,7%.

Em Várzea Grande, os registros de furtos foram menores em 2016 que os de Cuiabá, mas assim como ocorreu com o número de roubos, os furtos cresceram mais em 10 anos. Com 4.030 ocorrências no ano passado, o aumento chegou a 20,58% se comparado a 2007 quando 3.342 registros foram feitos. Na comparação de um ano para o outro o crescimento foi menor e chegou a 1,19%.
Plano Estratégico – A Sesp pretende reduzir os registros de taxa de roubos de 553,11 a cada 100 mil habitantes para 403,22 a cada 100 mil dentro de pouco mais de dois anos e meio. Já a taxa de assassinatos em 30% até dezembro de 2019.
O plano de segurança pública apresentado pela secretaria, que engloba o período de 2016 a 2019, tem a pretensão de reduzir os homicídios dolosos de 34,79 a cada 100 mil habitantes, para 25,51 em dezembro de 2019.

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Mulher de 21 dá nó fatal com cinto e esfaqueia idoso de 80 anos

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Reprodução internet

Um encontro entre gerações terminou em tragédia e sangue em Itanhangá (453 km de Cuiabá). O idoso Cecílio Coletti, de 80 anos, foi encontrado sem vida, esfaqueado e com um cinto apertando o pescoço — uma cena que chocou até os mais experientes. O crime ocorreu dentro da própria casa da vítima, na última terça-feira (15), e teve como autora uma jovem de 21 anos que trabalhava em um bar vizinho.

Segundo a polícia, o caso começou com uma simples discussão entre os dois, mas terminou de forma brutal. A jovem, que poderia ter dado apenas um tempo, preferiu dar golpes fatais. Confessou o crime sem rodeios, talvez imaginando que sinceridade reduz pena.

Enquanto a perícia tentava desenrolar os detalhes do assassinato, os vizinhos tentavam entender como uma conversa virou confronto e um cinto virou corda da morte. O caso segue sob investigação.

Jornalista: Alex Garcia

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