Dez dias após ser baleado na cabeça durante assalto tentando proteger a família, morreu o estudante Felippy Vieira dos Santos, 16.

Embora já estivesse em quadro de morte cerebral, o óbito de fato dele foi registrado no sábado (25).
Clima de muita tristeza marcou o sepultamento do rapaz neste domingo (26) no Cemitério Santa Cruz, em Rondonópolis (212 quilômetros ao Sul), onde a tragédia aconteceu.

Felippy foi atingido na têmpora direita, dia 16 deste mês por entrar na frente da mãe e dos irmãos menores, que estavam todos na mira de ladrões.

O crime ocorreu por volta das 7h, na sede da Associação Casa dos Patrulheiros (Ascasap), que reúne os policiais rodoviários federais e é conhecida como Clube da PRF.

Ele ficou internado no Hospital Regional da cidade, para onde foi levado logo após o crime. O projétil ficou alojado na cabeça e equipe médica do hospital já havia confirmado o quadro irreversível aos familiares.
A sede está localizada às margens da rodovia do Rio dos Peixes, no rio Vermelho, distante cerca de dois quilômetros do perímetro urbano da cidade.

Segundo o secretário da Ascasap, Sílvio José Barcelos, a invasão da associação ocorreu quando o pai do adolescente, que trabalha na associação, saiu para comprar uma peça para a roçadeira de grama.
Logo que ele saiu, dois criminosos teriam tentado arrombar a porta dos fundos da casa. A mãe gritou alertando Felippy, que correu para segurar a porta, usando seu corpo.

Foi quando os criminosos fizeram um disparo do lado de fora, na altura da maçaneta e o atingiram, fugindo em seguida. Caso está sendo investigado pela Polícia Civil.