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MPE denuncia empresário e ex-secretário por esquema na Seduc

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O Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado), ofereceu nesta quinta-feira (16) a terceira denúncia relacionada aos desdobramentos da Operação Rêmora.

Desta vez, foram denunciados os empresários Alan Ayoub Malouf e Giovani Belatto Guizardi; o ex-secretário de Estado de Educação Permínio Pinto Filho; e os ex-servidores da Seduc Fabio Frigeri e Wander Luiz dos Reis.

Eles vão responder por constituição de organização criminosa e corrupção passiva.
Na denúncia, foram apontados sete supostos fatos criminosos envolvendo cobranças de propinas relativas a contratos firmados pela Seduc com as  empresas Relumat Construções Ltda. e Aroeira Construções Ltda., das quais Ricardo Augusto Sguarezi é proprietário, e Dínamo Construtora.

Os valores cobrados mediante propina variavam  de R$ 15 a R$ 50 mil.

Núcleos
Segundo o Gaeco, a “organização criminosa” que vem sendo desarticulada desde a primeira fase da Operação Rêmora era composta por três núcleos: de agentes públicos, de operações e de empresários.

O núcleo de operações, após receber informações privilegiadas das licitações públicas para construções e reformas de escolas públicas estaduais, organizava reuniões para prejudicar a livre concorrência das licitações, distribuindo as respectivas obras para empresas, que integravam o núcleo de empresários.
O núcleo dos agentes públicos era responsável por repassar as informações privilegiadas das obras que ocorreriam  e também garantir que as fraudes nos processos licitatórios fossem exitosas, além de terem acesso e controlar os recebimentos dos empreiteiros para garantir o pagamento da propina.
Já o núcleo de empresários, que se originou da evolução de um cartel formado pelas empresas do ramo da construção civil, se caracterizava pela organização e coesão de seus membros, que realmente logravam, com isso, evitar integralmente a competição entre as empresas, de forma que todas pudessem ser beneficiadas pelo acordo.

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Recém-casados percebem que hotel é para casais liberais e tentam cancelar

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Reprodução internet

Animados para a lua de mel dos sonhos, dois pombinhos só perceberam um pequeno detalhe depois da reserva: o hotel escolhido era especializado em casais liberais e adeptos do swing. O choque veio tarde demais, já que a política do estabelecimento não permite reembolsos.

Jane Brito, sócia do hotel RioZin, disse que a reserva foi feita sem problemas pelo site do hotel, mas o casal nunca fez questionamentos sobre o conceito do espaço. “O site tem todas as informações sobre o que oferecemos. Não entendemos como isso passou despercebido, já que está bem claro”, comentou Jane, com uma leve surpresa na voz.

Ao mandar o e-mail para a administração, os noivos, preocupados, explicaram que não haviam percebido a proposta do hotel e, por isso, não se sentiriam confortáveis. “A gente sabia que não dava para devolver o dinheiro, mas achamos que podiam mudar a data, sei lá, realocar. Não esperávamos esse conceito”, escreveram eles.

A resposta do hotel foi tranquila, porém firme: “Nosso foco é garantir que os hóspedes compreendam exatamente onde estão se metendo. A proposta é sempre clara, e quem se interessa, já sabe o que vai encontrar. A política de cancelamento está explicada durante a reserva”.

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Apesar do mal-entendido, a empresária garantiu que a equipe lidou com o caso de maneira profissional e respeitosa. “Nosso objetivo é que os hóspedes tenham uma experiência alinhada com o que oferecemos. Sempre sugerimos que leiam as informações antes de fechar qualquer reserva”, completou.

Fica a lição: antes de garantir um hotel para a lua de mel, é sempre bom conferir se a proposta do lugar envolve apenas pétalas de rosas na cama… ou algo a mais.

Jornalista: Alex Garcia

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