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Preço do tomate cai 4% entre janeiro e fevereiro em Cuiabá, diz pesquisa

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O preço do tomate, que já foi considerado o vilão, representando a alta da inflação, teve queda de 4% entre os meses de janeiro e fevereiro deste ano, segundo pesquisa feita em Cuiabá pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).

O fornecedor Reginaldo Domingos, que pagou R$ 45 por caixa com 25 kg de tomate, disse que esse valor é quase metade do preço que era comercializado no ano passado. Ele contou que pretende vender cada caixa por R$ 55.

“O tomate chegou a R$ 120. Quando tem muito tomate a oferta fica muito grande. Então todo mundo tem, fica difícil de vender”, disse Domingos.

A safra do tomate nos estados produtores foi boa e tem muita oferta no mercado. Porém, a fruta deve ser colocada logo nas gôndolas porque precisa estar com boa aparência.

“A gente não pode estocar porque o tomate é fraco. Em no máximo dois dias tem que estar chegando e vendendo, principalmente na época de chuva porque o tomate fica muito fraco”, disse Domingos.

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Em 2013, o tomate foi considerado um dos vilões da inflação. O quilo do alimento, que custava em média R$ 3,80, passou a custar entre R$ 5 e R$ 7. A aposentada Bássima Latuff Leite lembra bem dessa época, mas contou que mesmo com os preços lá em cima, não conseguiu tirar o produto do cardápio da família. “Eu sempre comprei muito tomate. Eu nunca deixei de comprar. Eu uso muito tomate na cozinha”, disse Bássima.

Já Georgio Fava contou que, na época em que o tomate estava bem mais caro, ele tentou equilibrar o orçamento substituindo o tomate por outros alimentos. “Eu comprova brócolis, comprava cenoura. Aliás, cenoura eu sempre compro mesmo”, comentou.

No mercado do Porto, o quilo do tomate está entre R$ 3 e R$ 4, mas pode cair ainda mais, dependendo da negociação entre vendedor e cliente. “Não posso deixar de vender. O cliente chegou aqui, deu uma choradinha, a gente negocia o preço”, disse o feirante Jorge Lemos Júnior.

Mas, para a cabeleireira Analdina Maria Marim da Silva, o tomate está mascarado de mocinho. “O preço ainda está salgado”, disse.

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STF dá ‘ok’ para maconha pessoal, mas com regras

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CNJ

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, sem maiores surpresas, manter a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal, fixando a quantidade de 40 gramas para garantir que os usuários não sejam confundidos com traficantes. A decisão foi tomada de forma rápida e virtual, sem a necessidade de muita agitação, na última sexta-feira (14), com todos os ministros, como esperado, acompanhando o voto do relator, Gilmar Mendes, que rejeitou os recursos da Defensoria Pública e do Ministério Público de São Paulo, que tentaram esclarecer um julgamento já finalizado em julho do ano passado.

Embora o Supremo tenha dado a “liberdade” para que ninguém seja preso por portar até 40 gramas de maconha, a diversão tem limites. Fumar a droga em público continua sendo um comportamento proibido, sem espaço para festejar. A decisão do STF mantém as penas alternativas para os usuários, como advertência, curso educativo e, claro, a famosa prestação de serviços comunitários — mas nada de prisão, porque quem consome maconha não deve pagar por isso com a prisão, mas com sua consciência. E se alguém for flagrado com seis plantas de maconha? Nenhuma consequência penal, mas… cuidado com o que faz com a balança.

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Jornalista: Alex Garcia

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