Economia

Como não cair em golpes ao consultar seu Fundo de Garantia de contas inativas

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Nesta terça-feira (14), o governo federal deve divulgar o tão esperado calendário de saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) . Com tantos trabalhadores ansiosos para receber o dinheiro, é preciso cuidado para não cair em golpes ao consultar quanto você pode sacar.

Desconfie de qualquer ligação, mensagem ou e-mail em nome do banco que ofereça para você consultar seu saldo, se você tiver que informar dados bancários e informações pessoais, como alerta a economista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) Ione Amorim.

“Estelionatários falam em nome da Caixa e pedem para você fornecer seus dados em troca do saldo, mas não caia nessa. A Caixa não vai correr atrás de você”, esclarece Ione.

A única forma realmente segura de consultar quanto você pode sacar de contas inativas do FGTS é por meio dos canais oficiais: pelo aplicativo FGTS (disponível para Android, iPhone e Windows); pelo site da Caixa; em qualquer agência física do banco público; ou pelo internet banking, se você é cliente da Caixa.

No site Reclame Aqui, alguns trabalhadores registraram que tiveram dificuldades para acessar o site da Caixa ou o app FGTS. Além de lentidão no sistema, alguns usuários reclamam de erros cadastrais que impedem a consulta. Nesse caso, é recomendável insistir por outro canal oficial, como aconselha a economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Há diversos sites e aplicativos não oficiais que dizem permitir consultar o saldo do FGTS inativo, se o usuário fornecer o PIS/Pasep (número de identificação social do trabalhador) e a senha de acesso. No entanto, acessar esses sites e apps alternativos pode não ser seguro, como alertam as especialistas.

Como vai funcionar o saque

Mais de 10 milhões de trabalhadores que pediram demissão ou tiveram seu contrato de trabalho finalizado por justa causa até 31 de dezembro de 2015 vão poder sacar o dinheiro da conta inativa do FGTS, a partir de março.

A ordem dos saques deve ser baseada no mês de aniversário do trabalhador, para não sobrecarregar as agências da Caixa. Não haverá limite para o saque e o trabalhador poderá usar o dinheiro como quiser.

Especialistas em finanças pessoais recomendam que o trabalhador use o dinheiro, em primeiro lugar, para quitar dívidas. Se você não estiver endividado, mesmo assim vale a pena sacar o dinheiro e investi-lo em outras aplicações financeiras que oferecem maior rentabilidade.

“Não saia gastando o dinheiro para viajar ou trocar de carro, por exemplo. Monte primeiro um colchão financeiro para quando tiver algum problema de dinheiro”, aconselha a economista Marcela Kawauti, do SPC Brasil.

Desde o início de janeiro, alguns bancos já começaram a divulgar linhas de crédito para trabalhadores anteciparem o dinheiro que poderá ser sacado do FGTS. No entanto, lembre que, para isso, você poderá pagar juros altos e taxas desnecessárias, para resgatar um dinheiro que, com um pouco de paciência, logo estará em suas mãos.

“Recomendamos aguardar a data estabelecida no calendário para resgatar seu dinheiro, sem pagar nada por isso”, aconselha a economista Ione Amorim, do Idec.

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Economia

Senar reúne produtores para discutir a assistência técnica e gerencial em bovinocultura de corte

Encontro realizado na Nelore MT discutiu criação de grupo da ATeG e destacou importância da gestão, genética e políticas públicas para a pecuária de corte

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A Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) da bovinocultura de corte, programa desenvolvido pelo Senar, foi tema de uma reunião realizada na noite desta segunda-feira (25.08), na sede da Nelore MT, localizada no Parque de Exposições Jonas Pinheiro, em Cuiabá. O encontro reuniu produtores, técnicos e lideranças do setor para debater a formação de um novo grupo da ATeG voltado à pecuária de corte.

O engenheiro agrônomo Marcelo Nogueira, especialista em gestão e produção de bovinocultura de corte, explicou que, com a adesão de ao menos 12 produtores, os atendimentos poderão iniciar já no próximo mês. A iniciativa contará com a técnica credenciada pelo Senar, Josiane, responsável pelo acompanhamento.

Segundo ele, o programa é gratuito, custeado pela contribuição já recolhida ao Senar, e tem foco na geração de renda e na melhoria da gestão de forma educativa. O trabalho prevê acompanhamento individualizado durante 36 meses, com visitas periódicas de técnicos de campo.

“Todo produtor rural que atua em uma das cadeias produtivas atendidas e tem na produção sua fonte de renda pode receber assistência técnica”, reforçou.

Atualmente, a ATeG atende 6.273 propriedades rurais em Mato Grosso, em 12 cadeias produtivas, como bovinocultura de corte e leite, fruticultura, apicultura e piscicultura. São 308 técnicos e 16 supervisores em campo, com atuação em 79 sindicatos rurais, presentes em 99 municípios. A bovinocultura de corte concentra o maior número de grupos, somando 1.945.

A metodologia utilizada engloba cinco eixos principais: diagnóstico produtivo individualizado, planejamento estratégico, adequação tecnológica, capacitação profissional complementar e avaliação sistemática de resultados.

O presidente da Nelore MT, Alexandre El Hage, destacou que o setor enfrenta o desafio de acompanhar a rápida evolução genética.

“O melhoramento genético não é só o peso do bezerro, ele começa na reprodução, nas características maternais. O objetivo é ter uma vaca que coloque um bezerro por ano, e isso é muito difícil. Muitas vezes essas informações não chegam ao produtor, e o Senar é hoje a principal ferramenta para levar essa tecnologia ao campo, junto com nutrição, manejo e sanidade”, disse.

Já o diretor financeiro da Nelore MT, Juliano Ponce, ressaltou o papel da entidade em acolher e aproximar os produtores. Ele destacou que a instituição tem buscado junto ao governo estadual a criação de políticas públicas que beneficiem médios e pequenos pecuaristas.

“O grande produtor tem acesso e estrutura, mas precisamos de projetos que atendam também os médios e pequenos. O melhoramento genético é a virada de chave para produzir mais na mesma área. Estamos construindo propostas para ampliar programas já existentes e garantir que mais produtores sejam atendidos”, afirmou.

O presidente do Sindicato Rural de Cuiabá, Celso Nogueira, elogiou o trabalho desenvolvido pelas entidades representativas do setor.

“Se a gente não participa, as decisões são tomadas sem ouvir os produtores. Hoje a Famato abriu a caixa preta e mostra que trabalha de fato em defesa da classe produtora”, concluiu.

Veja fotos:

BS COMUNICAÇÃO | Assessoria de Imprensa Nelore MT

 

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