Economia
Dólar fecha com pequena queda, vendido a R$ 5,31

Num dia de volatilidade no mercado financeiro, o dólar fechou com pequena queda, mas manteve-se acima de R$ 5,30. A bolsa de valores, que tinha registrado forte alta ontem (12), voltou a cair hoje num dia de ajustes de expectativas.
O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (13) vendido a R$ 5,31, com recuo de R$ 0,012 (-0,23%). A divisa alternou momentos de alta e de baixa na sessão, mas fechou em queda. Na mínima do dia, por volta das 11h10, chegou a ser vendida a R$ 5,27. Na máxima da sessão, por volta das 11h45, a cotação encostou em R$ 5,35.
Assim como ontem, a entrada de fluxos externos contribuiu para manter o dólar em baixa. Depois de iniciar o ano com forte alta, o dólar teve nesta terça-feira o maior recuo diário em dois anos e meio. A divisa caiu 3,32% ontem, registrando a maior queda desde junho de 2018, logo após o fim da greve dos caminhoneiros.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, devolveu parte dos ganhos de ontem e caiu 1,44%, fechando aos 122.214 pontos. Os investidores preferiram realizar lucros, vendendo papéis para embolsarem ganhos recentes às vésperas do vencimento de contratos de opções (tipo de investimento no mercado futuro).
Em todo o planeta, o mercado financeiro está sendo beneficiado pelas expectativas em torno de um novo pacote de estímulos para a economia dos Estados Unidos. A aprovação de novas injeções de dólares na economia global reduz as pressões sobre a moeda, beneficiando países emergentes, como o Brasil.
* Com informações da Reuters
Edição: Aline Leal


Economia
Rio: obter crédito ainda é desafio para micro e pequenas empresas

Obter crédito nas instituições financeiras ainda é um desafio ainda para pequenas e médias empresas. É o que revela pesquisa feita pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro (Sebrae-RJ) com 473 micro e pequenos empreendedores com base na dinâmica ocorrida no ano passado. Além de os pequenos negócios do Rio de Janeiro continuarem com dificuldades na solicitação de crédito, mais da metade deles enfrenta algum tipo de dívida.
O levantamento do Sebrae mostra que 61% das solicitações feitas pelas micro e pequenas empresas do estado foram negadas em 2020; 27% conseguiram o crédito; e 12% ainda esperam resposta. “Temos um percentual elevado de solicitações sendo feitas simultaneamente. Os programas emergenciais de crédito não foram suficientes para cobrir a demanda, porque a demanda foi excessiva, ao mesmo tempo”, disse hoje (22) à Agência Brasil o analista do Sebrae-RJ e especialista em gestão financeira Guilherme Reche.
Segundo Reche, isso ocorreu não só com o empresário conservador que buscava recursos financeiros para uma reserva de capital que lhe permitisse esperar um momento oportuno de utilização, como também com aquele que precisou do crédito para cobrir caixa e despesas essenciais. “O grande problema é que o empresário que mais precisa do empréstimo é, muitas vezes, aquele que já tem falta de capacidade de pagamento e algum tipo de histórico de restrição, com dificuldades financeiras antes mesmo da pandemia e que esta agravou.”
Reche citou dois pontos que contribuíram para o baixo índice de obtenção de crédito das micro e pequenas empresas em 2020: ausência de garantias complementares para oferecer às instituições financeiras e o baixo relacionamento, que faz com que as empresas que estão bem relacionadas no mercado obtenham recursos antes desse segmento. É um problema histórico do setor, afirmou o analista do Sebrae-RJ.
Para a coordenadora de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae-RJ, Taniara Castro, a disponibilização de novas ofertas de crédito com juros menores, e prazos maiores de pagamento e carência serão fundamentais para a recuperação das micro e pequenas empresas.
Endividamento
Em função da pandemia, as empresas fluminenses contraíram dívidas – a pesquisa revela que apenas 37% dos empreendedores do estado do Rio não têm dívidas e 63% têm dívidas em aberto que estão em dia ou com atrasos. No momento, os principais problemas dos micro e pequenos empresários fluminenses são débitos em aberto com instituições bancárias, impostos e taxas, aluguel, fornecedores de matéria-prima e serviços, pagamento de funcionários e despesas com empresas de energia elétrica.
Reche destacou que o segmento já apresentava nível de endividamento nos últimos quatro anos, que foi ampliado devido à pandemia. O que se percebe é que, passado o período de carência, as empresas que não estiverem bem estruturadas, bem preparadas, não poderão honrar o pagamento dos financiamentos conseguidos. “Ainda permanecemos com dificuldade econômica e vemos principalmente, empresas de comércio e serviços com dificuldades de gerar negócio, porque o perfil de consumo mudou e isso faz com que o faturamento das empresas tenha uma queda excessiva”.
Por causa desse cenário, os empreendedores disseram acreditar que a economia será retomada somente a partir de janeiro de 2022. Para Reche, o Brasil experimentou uma recuperação econômica nos últimos meses do ano passado, mas, em função de uma demanda reprimida de auxílios emergenciais, de benefícios que hoje não tem. Ele disse que não há atualmente nenhum programa emergencial de crédito ativo, não há um auxílio para manter a renda das pessoas, e o consumo e a população permanece com reclusão social e possibilidade de um lockdown (confinamento) parcial. “E já são dez meses de pandemia”, salientou.
De acordo com Reche, o fluxo de caixa da pequena empresa precisa ser alimentado com recorrência, para que ele consiga girar o seu negócio. “É um desafio.”
Maquininhas
Segundo o Sebrae-RJ, o empréstimo por meio de maquininhas pode ser uma opção para os pequenos negócios. A pesquisa mostra que 40% dos empreendedores sabem dessa opção, mas não se interessaram; 36% a desconhecem; 17% não usam maquininha em seus estabelecimentos; e apenas 7% solicitaram esse empréstimo. Reche ressaltou que o fundamento do programa de empréstimos por meio das maquininhas foi “excepcional e democrático” para microempreendedores e pequenas empresas.
Ele observou, entretanto que, como essa possibilidade de crédito foi lançada no fim do ano, as instituições financeiras não tiveram tempo hábil para se estruturar, nem desenvolver mecanismos de oferta junto às empresas de pagamento, e isso acabou não tendo o resultado esperado. Reche disse que o Sebrae vem atuando junto às lideranças públicas para manutenção desses programas, que “ainda são muito necessários, não só para acesso a crédito, mas para manter a empregabilidade”.
Rotina alterada
A pandemia alterou a rotina das empresas, constatou o levantamento do Sebrae-RJ. No total, 66% dos pequenos negócios operam com mudanças, 17% precisaram interromper seu funcionamento, 12% não tiveram restrições e 5% resolveram encerrar as operações.
Apesar dos investimentos e das mudanças realizadas pelos pequenos empreendimentos, o faturamento da empresa caiu para 80% dos entrevistados, em comparação com 2019. Já 7% dos empresários conseguiram aumentar a receita, em comparação com o ano anterior e 11% informaram que o rendimento permaneceu o mesmo.
Edição: Nádia Franco
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