SALTOU DE 4 PARA 11 MORTES

Mato Grosso concentra todas as mortes por chikungunya do país; só homens morreram

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Agência Brasil

Mato Grosso vive um cenário preocupante com a epidemia de chikungunya, com mortes confirmadas pela doença subindo 175% em apenas duas semanas, passando de 4 para 11 óbitos. O estado é o epicentro da doença no país, acumulando todos os óbitos e a maior incidência de casos, conforme dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde.

O estado já registrou mais de 8 mil casos confirmados da doença, com 10.242 casos prováveis em 2025, representando um aumento significativo no número de vítimas. Até o final de janeiro, Mato Grosso tinha 4.705 casos prováveis e 3.765 confirmados. O cenário se agravou, com 7 óbitos registrados nas últimas duas semanas, todos em território mato-grossense. As mortes ocorreram em municípios como Cuiabá (6), Várzea Grande (1), Claúdia (1), Jaciara (1), Dom Aquino (1) e Rondonópolis (1).

Mato Grosso apresenta uma taxa alarmante de incidência da doença, com 273,16 casos a cada 100 mil habitantes, sendo o estado com maior frequência de novos casos no país. Em comparação, Mato Grosso do Sul ocupa a segunda posição, com índice de 28,5, e as demais unidades federativas apresentam taxas inferiores a 15. Em Cuiabá, o índice de incidência é de 135,9 casos por 100 mil habitantes nos últimos 21 dias.

Curiosamente, apesar de as mulheres serem as mais infectadas pela arbovirose, com 63,3% dos casos prováveis, todas as mortes ocorreram em homens com idades entre 55 e 59 anos.

Jornalista: Alex Garcia

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GERAL

Líder de facção que extorquia comerciantes ostentava carros de luxo

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A Polícia Civil prendeu nesta semana Ozia Rodrigues, 35 anos, conhecido como “Shelby”, por liderar um esquema de extorsão contra comerciantes em Várzea Grande. Investigado pela Gerência e Delegacia de Combate ao Crime Organizado (GCCO/Draco), ele acumulou um patrimônio incompatível com sua realidade financeira, ostentando veículos de alto padrão, como Jeep Compass, Land Rover Evoque e Mercedes-Benz, mesmo sem possuir trabalho formal.

O criminoso utilizava o apelido inspirado em um personagem de série policial para ocultar sua identidade e intimidar vítimas. A investigação revelou que os veículos de luxo estavam registrados em nome da esposa de Shelby, também alvo da operação. O Núcleo de Inquéritos Policiais da capital determinou o sequestro dos automóveis.

Para despistar a polícia, o casal trocava frequentemente de veículo após o início das investigações, que apuram um esquema de cobrança de ‘taxa de funcionamento’ de comerciantes de peças automotivas no camelódromo de Várzea Grande. A prática envolvia ameaças de morte, violência física e incêndios em caso de recusa ao pagamento, afetando também funcionários e familiares das vítimas.

As investigações, iniciadas em novembro do ano passado, identificaram que Shelby e um comparsa, também preso, exigiam 5% do faturamento mensal das lojas. Além da presença constante nos estabelecimentos para monitorar as vítimas, Shelby realizava chamadas de vídeo para intimidá-las, alegando contato direto com líderes da facção criminosa.

A extorsão se tornou uma nova estratégia da facção para arrecadação ilícita de dinheiro. Shelby já possuía um extenso histórico criminal, respondendo por homicídio, furto, roubo e participação em organização criminosa.

Jornalista: Mika Sbardelott

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