Sem estoques, Várzea Grande não irá ampliar faixa etária destinada ao imunizante

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Vacina seguirá sendo aplicada, pelo menos neste momento, apenas em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos

Várzea Grande não adotará, pelo menos neste momento, a recomendação do Ministério da Saúde para ampliar a faixa etária da vacinação contra a dengue, em razão de ter poucas doses do imunizante. O Município aguarda o envio de novas remessas das doses, previstas para o mês de março.

O imunizante, no âmbito do Sistema Única de Saúde (SUS), é voltado para crianças e adolescentes com idade entre 10 a 14 anos. Porém, o Ministério da Saúde, editou na semana passada, nota técnica para que todos os estados – mais o Distrito Federal – que possuam estoques da vacina, com prazos de validade próximos do vencimento, ampliem as faixas etárias para receber as doses.

“Esse caso não se aplica a Várzea Grande, uma vez que realizamos, ainda no mês de janeiro, um alerta aos pais para que levassem seus filhos para serem imunizados contra a dengue, porque o Município vem enfrentando uma onda de epidemia de arbovirores. Hoje contamos com poucas doses, por isso, estaremos priorizando as faixas etárias de 10 a 14 anos”, informou a gerente de Vigilância Epidemiológica, Alessandra Carreira.

Conforme a gerente, a grande procura pela vacina resultou numa baixa das doses, por isso, a determinação é continuar priorizando a faixa etária entre 10 a 14 anos.

LOCAIS DE VACINAÇÃO – As unidades de saúde dos bairros Construmat, Manga, Unipark, Maringá e Eldorado estão com doses disponíveis da vacina contra a dengue. O atendimento ocorre o dia todo.

Já nas unidades de saúde dos bairros Cristo Rei, São Mateus, Água Limpa e Marajoara, também têm vacinas contra a dengue, porém, nesta terça-feira, o atendimento será apenas no período da tarde.

MEDIDAS – Aliada à vacinação, Alessandra Carreira, também destacou a importância de a população manter os cuidados de higiene no combate ao mosquito, limpando os seus terrenos, caixas d’águas e utensílios que possam acumular água. “Esses locais são propícios para a proliferação do mosquito”, destacou.

O recebimento da visita dos agentes de endemias também é muito importante. “É essencial que os moradores deixem esses profissionais entrarem nas casas para ajudar neste trabalho de combate às arboviroses, e esse é um trabalho de rotina e ocorre o ano todo. A participação desses profissionais é essencial nessa batalha contra o mosquito. Temos também uma lei que autoriza a entrada dos agentes de endemias em caso de não ter acesso a lugares, como casas vazias e ou abandonadas”.

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT

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Política Nacional

Célia Xakriabá é eleita presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher

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A deputada Célia Xakriabá (Psol-MG) foi eleita nesta quarta-feira (19) para presidir a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputado. Ela recebeu 15 votos. Não houve votos contrários ou abstenções. Xakriabá substitui a deputada Ana Pimentel (PT-MG) no cargo.

É a primeira vez que uma mulher indígena assume o comando do colegiado. Xakriabá destacou a importância de combater o feminicídio.

“Os casos de feminicídio de mulheres e meninas indígenas cresceram 500% nos últimos 10 anos. Dentre três mulheres indígenas, uma já foi estuprada ou sofreu violência sexual”, alertou a deputada.

Ela informou que também vai priorizar a pauta de mudanças climáticas e os efeitos de aumento da vulnerabilidade social de mulheres agricultoras e quilombolas.

“A crise climática empurrará 158 milhões de meninas e de mulheres para a fome. A crime climática também é um agravamento sobre os nossos corpos”, reforçou Xakriabá.

Quem é a nova presidente
Célia Xakriabá é uma professora ativista indígena do povo Xakriabá. Ela foi parte da primeira turma de educação indígena da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 2013, tendo concluído um mestrado em desenvolvimento sustentável pela  Universidade de Brasília (UNB), em 2018.

Em 2022, tornou-se a primeira mulher indígena a ser eleita deputada federal por Minas Gerais. Em seu mandato, destaca-se por defender a demarcação de terras e a educação indígena, entre outros temas vinculados aos direitos dos povos tradicionais.

O que faz a comissão
Entre as atribuições da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher estão os seguintes temas: investigação de denúncias relativas à ameaça ou à violação dos direitos da mulher, em especial as vítimas de violência; fiscalização e acompanhamento de programas governamentais relativos à proteção dos direitos da mulher, visando ao seu empoderamento na sociedade brasileira; e monitoramento da saúde materno-infantil e neonatal, dos programas de apoio a mulheres em estado puerperal, em especial nas regiões mais carentes do País, entre outros assuntos.

Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados

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