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Alto índice de criminalidade preocupa e prefeito faz apelo a secretário de segurança

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O prefeito de Poconé Tatá Amaral (PR), acompanhado de alguns de seus secretários, esteve na capital mato-grossense, Cuiabá, reunido com o Secretário de Segurança Pública/MT, Rogers Elizandro Jarbas. A reunião agendada no gabinete do Presidente da Assembleia Legislativa/MT, Deputado Eduardo Botelho(PSB), contou com presenças do líder do Governo Estadual, Deputado Dilmar Dal Bosco(DEM), do Secretário-adjunto de Integração Operacional de Segurança Pública/MT, Ten.cel./PM Marcos Vieira da Cunha, e do Comandante Interino da 6ªCia.PM/Poconé, Major Wittenberg de Souza Maia.

Durante um bom tempo, discutiram formas de planejamento e ações para diminuição dos índices de criminalidade no município pantaneiro. O Secretário Jarbas disse que houve redução de crimes no estado apresentando números obtidos em balanços realizados pela Sejusp, informou que houve contratos emergenciais para ampliação no sistema de segurança, e que o Estado estará realizando concurso público para preenchimento de mais 1.200 vagas para a Polícia Militar, e 22 vagas de Técnico em Necropsia, para atuação nas unidades da Perícia Oficial e Identificação Técnica – POLITEC, totalizando mais 1.222 novos profissionais para atuarem na segurança do Estado.

Ainda destacando avanços obtidos em operações ostensivas realizadas no final do ano passado em Poconé, o Secretário Jarbas informou aos presentes que já está inserido dentro do planejamento da SESP/MT, num prazo de 30 a 120 dias, a locação de 200 novas caminhonetes para Polícia Militar, sendo uma delas, já seguramente, destinada para o município.

”… Nos dois primeiros meses , janeiro e fevereiro de 2017, nós não tivemos nenhum registro de homicídio em Poconé, redução de 100%, redução de 12% dos crimes de roubo, 30% de redução dos crimes de furtos, ou seja, nós estamos no caminho certo, mas é necessário mais. Eu garanto a todo cidadão de Poconé que nós vamos fazer imediatamente ações qualificadas, vamos levar mais policiamento, mais atividades, ocorrerão mais prisões, vamos equacionar a sensação de segurança no município. Poconé vai ser um dos primeiros municípios a receber essa caminhonete, para que cada cidadão do bem se sinta mais seguro…”

O Prefeito de Poconé Tatá Amaral aproveitou para solicitar ao secretário solução imediata no contrato de locação da nova sede da Polícia Judiciaria Civil no município, ampliação do efetivo e rapidez no envio de uma nova viatura(caminhonete) para a Polícia Militar, além de operações especiais através do Gefron(Grupo Especial de Segurança na Fronteira) e do BOPE.

“… Nós já tivemos várias audiências e poucas coisas aconteceram, e nós queremos ações, então nós saímos daqui com a esperança renovada de que realmente essas ações irão acontecer, assim espero, porque é um clamor da sociedade. temos corrido atrás de todos os seguimentos, os nossos deputados estaduais, federais, senadores para que eles possam interceder por nós…”, disse o prefeito.

O Líder do Governo na AL/MT, Deputado Estadual Dilmar Dal Bosco, disse que Poconé tem necessidade de ser atendida, urgentemente, devido sua importância no cenário estadual.

“… Precisamos da presença do Gefron e do BOPE, para que inibam realmente, as pessoas que queiram cometer ilícitos lá no município, que é uma das referências no estado, que tem a sua cultura, o turismo importante, e com isso nós vamos atrair pessoas que queiram ir até lá…”, afirmou o deputado.

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Cidades

DPU cobra Lula por ação urgente contra garimpo ilegal em terra indígena de MT

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Reprodução internet

A situação na Terra Indígena Sararé, localizada em Pontes e Lacerda, voltou ao centro das atenções após a Defensoria Pública da União (DPU) emitir uma recomendação urgente ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento, enviado na última terça-feira (08), exige a desintrusão imediata do território e cobra ações efetivas contra o avanço do garimpo ilegal, desmatamento e degradação ambiental que colocam em risco a sobrevivência física, cultural e territorial do povo Katitãuhlu, da etnia Nambikwara. Endereçada a diversos órgãos, como Ministério dos Povos Indígenas, Funai, Ibama, Polícia Federal e Ministério da Justiça, a recomendação pede a criação de bases operacionais no local, plano de ação detalhado e inclusão da área como prioridade nas ações federais até o final de 2025.

Com base em dados oficiais do próprio governo, a DPU afirma que a Terra Indígena Sararé ocupa hoje o primeiro lugar no ranking nacional de alertas de garimpo ilegal. Em 2024, foram destruídos cerca de 570 hectares da área tradicional, enquanto denúncias da Associação Indígena Sararé – Katitãuhlu apontam que o reforço da fiscalização em outras regiões do país, como em Itaituba (PA) e na Terra Yanomami, empurrou o crime ambiental para Mato Grosso. Segundo estimativas, mais de 5 mil garimpeiros atuam atualmente no território, número que escancara o desequilíbrio frente à população indígena local. A DPU ainda recomendou que o Ministério dos Povos Indígenas assuma a coordenação da operação de desintrusão, articulada por meio do Comitê Interministerial, como já ocorre em outras áreas críticas.

Jornalista: Alex Garcia

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