ENVOLVIMENTO DE HOSPITAL

Desvio de emendas e taxa de 6%; PF investiga corrupção e encontra celular em forro

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Reprodução / PF

Nesta quinta-feira (13), foi deflagrada uma operação da Polícia Federal para investigar o desvio de emendas parlamentares federais destinadas ao Hospital Ana Nery, de Santa Cruz do Sul (RS). A ação, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, visa desmantelar um esquema de corrupção em que emendas do deputado Afonso Motta (PDT-RS) seriam direcionadas ao hospital, com a cobrança de uma comissão de 6% sobre os valores repassados.

Apesar de Motta ser citado no inquérito, ele não foi alvo da operação. A PF ainda está apurando se o deputado tinha ciência do suposto esquema. O chefe de gabinete de Motta e outros suspeitos foram alvo de mandados de busca. Durante a investigação, a PF descobriu um “contrato de propina”, formalizando o esquema, que envolvia o lobista Cliver Fiegenbaum e sua empresa, ACF Intermediações. A empresa foi contratada pelo hospital para viabilizar o envio das emendas, com a comissão sendo considerada uma vantagem indevida.

A investigação revelou que o Hospital Ana Nery recebeu R$ 1,07 milhão em três repasses identificados, sendo que dois valores, de R$ 200 mil cada, foram transferidos de outras entidades para a unidade de saúde. A Procuradoria-Geral da República (PGR) também encontrou conversas sobre o esquema no celular de Fiegenbaum, reforçando as suspeitas de corrupção.

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Em nota, o deputado Afonso Motta se mostrou “surpreendido” com a operação e declarou estar buscando entender os detalhes do inquérito. Além disso, a Polícia Federal continua apurando o papel de outros envolvidos no esquema, com foco em identificar a origem e destino dos valores desviados.

Jornalista: Alex Garcia

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Assembleia Legislativa vota projeto que altera regras para uso de agrotóxicos em MT

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O Projeto de Lei 1833, que propõe mudanças na legislação estadual sobre agrotóxicos, será analisado e votado nesta quarta-feira (19) pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso. A proposta, de autoria do deputado Gilberto Cattani (PL), foi debatida em audiência pública na terça-feira (18), a pedido do deputado Lúdio Cabral (PT).

O tema gerou tensão entre grandes produtores rurais, que apoiam as alterações, e pequenos produtores, que temem impactos ambientais e à saúde. Lúdio defende a rejeição do projeto para evitar mais contaminação de pessoas, animais e recursos hídricos.

Jornalista: Alex Garcia

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