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Esquema de propina paga a PM's para liberar veículos em blitz é alvo do MP

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O Ministério Público Estadual (MPE) investiga, por meio de inquérito civil, esquema de cobrança de propina por parte de policiais militares de Várzea Grande para liberação de veículos apreendidos no município.

De acordo com o procedimento, assinado pelo promotor de Justiça, Deosdete Cruz Júnior, as investigações são oriundos de Ação Criminal que tramita na 11ª Vara Criminal Especializada Justiça Militar, contra os Cabos da PM, Celso das Neves Rodrigues e Mauricio Alves da Guia, ambos lotados em Várzea Grande.

Segundo os autos, os policiais foram denunciados por envolvimento em esquema de pagamento de vantagem indevida a policiais militares, em curso com civis, para deixarem de aplicar notificações de trânsito e realizarem liberação indevida de veículos apreendidos, bem como recebimento de valores de empresa de Guincho sob cada veículo apreendido.

O processo cita que civis também estão envolvidos no esquema, porém, não revela o nome deles e nem se trata de funcionários ou proprietários de empresa de Guincho.

Diante dos fatos narrados, o promotor de justiça instaurou inquérito civil para apurar indícios de ato de improbidade administrativa decorrente de esquema de pagamento de vantagem indevida a policiais militares.

O promotor ainda encaminhou ofício ao Departamento de Trânsito de Mato Grosso (Detran/MT) para encaminhar cópias do espelhos de auto de apreensões correspondentes, de veículos apreendidos na área do 4º Batalhão da Polícia Militar de Várzea Grande, período de agosto 2015 a janeiro de 2016.

Deosdete enviou ofício ao juiz da 11ª Vara Criminal Especializada Justiça Militar, Marcos Faleiros da Silva, para solicitar compartilhamento de prova sigilosa, consistente na cópia de DVDs no qual constam áudios de interceptação telefônica e extração de chamadas, além de solicitar cópia das decisões que subsidiaram as respectivas intercepções telefônicas.

Além disso, o promotor determinou a realização de diligências junto ao sistema do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT) do inquérito policial ou ação penal que apure os fatos relacionados aos civis envolvidos ao esquema, sendo que caso resultem infrutíferas as diligências, determina realização de contato telefônico com a Corregedoria Geral da PM/MT com a finalidade de obter informações sobre a Promotoria de Justiça para qual fora encaminhada cópia dos autos para apuração do fato em relação aos civis, conforme determinado em “solução de inquérito policial militar” elaborado em 20/01/2016.

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Cidades

DPU cobra Lula por ação urgente contra garimpo ilegal em terra indígena de MT

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Reprodução internet

A situação na Terra Indígena Sararé, localizada em Pontes e Lacerda, voltou ao centro das atenções após a Defensoria Pública da União (DPU) emitir uma recomendação urgente ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento, enviado na última terça-feira (08), exige a desintrusão imediata do território e cobra ações efetivas contra o avanço do garimpo ilegal, desmatamento e degradação ambiental que colocam em risco a sobrevivência física, cultural e territorial do povo Katitãuhlu, da etnia Nambikwara. Endereçada a diversos órgãos, como Ministério dos Povos Indígenas, Funai, Ibama, Polícia Federal e Ministério da Justiça, a recomendação pede a criação de bases operacionais no local, plano de ação detalhado e inclusão da área como prioridade nas ações federais até o final de 2025.

Com base em dados oficiais do próprio governo, a DPU afirma que a Terra Indígena Sararé ocupa hoje o primeiro lugar no ranking nacional de alertas de garimpo ilegal. Em 2024, foram destruídos cerca de 570 hectares da área tradicional, enquanto denúncias da Associação Indígena Sararé – Katitãuhlu apontam que o reforço da fiscalização em outras regiões do país, como em Itaituba (PA) e na Terra Yanomami, empurrou o crime ambiental para Mato Grosso. Segundo estimativas, mais de 5 mil garimpeiros atuam atualmente no território, número que escancara o desequilíbrio frente à população indígena local. A DPU ainda recomendou que o Ministério dos Povos Indígenas assuma a coordenação da operação de desintrusão, articulada por meio do Comitê Interministerial, como já ocorre em outras áreas críticas.

Jornalista: Alex Garcia

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