DESVIOS DE RECURSOS

Ex-presidente da AL e outros réus condenados a devolver R$ 1,6 mi por fraude em licitação

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Humberto Melo Bosaipo, ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Guilherme da Costa Garcia, ex-servidor, e José Quirino Pereira, contador, foram condenados pela juíza Célia Regina Vidotti a devolverem R$ 1,6 milhão aos cofres públicos. A decisão é parte de uma ação de improbidade administrativa resultante da Operação Arca de Noé, deflagrada pela Polícia Federal em 2002.

A investigação revelou uma fraude em processos licitatórios para desvio de recursos, envolvendo a emissão de 32 cheques à empresa A. Caberlin Publicidade e Eventos, totalizando R$ 1,8 milhão. Além dos réus principais, o processo também inclui o ex-presidente da ALMT José Geraldo Riva, os ex-servidores Nivaldo de Araújo e Geraldo Lauro, e os contadores José e Joel Quirino Pereira.

Jornalista: Alex Garcia

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Cidades

DPU cobra Lula por ação urgente contra garimpo ilegal em terra indígena de MT

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A situação na Terra Indígena Sararé, localizada em Pontes e Lacerda, voltou ao centro das atenções após a Defensoria Pública da União (DPU) emitir uma recomendação urgente ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento, enviado na última terça-feira (08), exige a desintrusão imediata do território e cobra ações efetivas contra o avanço do garimpo ilegal, desmatamento e degradação ambiental que colocam em risco a sobrevivência física, cultural e territorial do povo Katitãuhlu, da etnia Nambikwara. Endereçada a diversos órgãos, como Ministério dos Povos Indígenas, Funai, Ibama, Polícia Federal e Ministério da Justiça, a recomendação pede a criação de bases operacionais no local, plano de ação detalhado e inclusão da área como prioridade nas ações federais até o final de 2025.

Com base em dados oficiais do próprio governo, a DPU afirma que a Terra Indígena Sararé ocupa hoje o primeiro lugar no ranking nacional de alertas de garimpo ilegal. Em 2024, foram destruídos cerca de 570 hectares da área tradicional, enquanto denúncias da Associação Indígena Sararé – Katitãuhlu apontam que o reforço da fiscalização em outras regiões do país, como em Itaituba (PA) e na Terra Yanomami, empurrou o crime ambiental para Mato Grosso. Segundo estimativas, mais de 5 mil garimpeiros atuam atualmente no território, número que escancara o desequilíbrio frente à população indígena local. A DPU ainda recomendou que o Ministério dos Povos Indígenas assuma a coordenação da operação de desintrusão, articulada por meio do Comitê Interministerial, como já ocorre em outras áreas críticas.

Jornalista: Alex Garcia

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