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Governador propõe parcelar duodécimo em oito vezes a partir do mês de abril

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O governador Pedro Taques (PSDB) propôs aos Poderes e órgãos constitucionais o pagamento do duodécimo em atraso parcelado em oito vezes a partir do mês de abril.

A proposta foi feita durante reunião com os presidentes dos Poderes e órgãos nesta segunda-feira (6).

Na ocasião, foram apresentados dados econômicos do Estado, e uma proposta para repactuar o Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado pelo Governo e o Ministério Público, em 2016.

Mesmo sem firmar novo TAC foi repassado o valor de R$ 93,730 milhões aos Poderes, o que representa 32% dos R$ 278,550 milhões da quarta parcela de julho e agosto de 2016.

O chamado duodécimo é o recurso destinado pelo Poder Executivo para as despesas das instituições públicas.

Conforme o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, o valor devido aos poderes representa em torno de R$ 160 milhões, e até o final desta semana deve haver um consenso para a pactuação do repasse financeiro.

“O principal é este espírito republicano e de parceria que o Ministério Público, o Tribunal de Contas, e a Assembleia Legislativa têm mostrado ao longo desses dois anos, para que possamos atravessar esse momento difícil”, disse.

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Um estudo será feito pela equipe técnica do Governo, liderada pelo secretário de Estado de Fazenda, Gustavo Oliveira, e pelo secretário de Estado de Planejamento, Guilherme Müller, para projetar dois cenários e apresentar o resultado na próxima reunião que tratará do tema.

“Explicitamos aos chefes dos Poderes o quanto os meses de janeiro e fevereiro são ruins para a arrecadação, e isso já vem desde sempre. Eles entenderam isso perfeitamente”, ressaltou Paulo Taques.

O objetivo da repactuação é manter sem atraso o duodécimo no ano de 2017, conforme destaca o presidente do Ministério Público, Paulo Prado. A proposta feita pelas instituições aponta o pagamento de 18% desse montante até abril e, a partir de maio, o repasse em oito vezes.

“Demonstramos que queremos colaborar com o Executivo, todos nós estamos preocupados com o futuro do estado de Mato Grosso. Tanto o secretário Gustavo Oliveira, quanto o secretário Guilherme Muller vão se debruçar em cima dos números, e acredito que nas próximas 24 horas teremos uma reunião para fecharmos de uma vez por todas essa situação”, explicou Prado.

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Conforme o presidente do Ministério Público, todos os Poderes apertaram os cintos para conter gastos. Apenas o MP, por exemplo, adiou três grandes obras: a construção da promotoria de Várzea Grande, uma obra em Rondonópolis, e o anexo de Cuiabá, somando uma economia de cerca de R$ 70 milhões.

TAC

O Termo foi assinado em setembro de 2016, e previa o repasse de 50% do total devido, R$ 278 milhões, até 30 de novembro do ano passado. Do total repassado até o momento, R$ 14,443 milhões foram para o MPE, R$ 44,821 milhões ao TJMT, R$ 10,056 milhões ao TCE e R$ 24,408 milhões à ALMT.

Estes envios de recurso para custeio das despesas dos Poderes ocorreram em função da economia da gestão do Executivo Estadual, que cortou gastos com a redução de folha de pagamento, e corte no custeio das unidades orçamentárias e do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX).

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Assembleia Legislativa vota projeto que altera regras para uso de agrotóxicos em MT

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Reprodução internet

O Projeto de Lei 1833, que propõe mudanças na legislação estadual sobre agrotóxicos, será analisado e votado nesta quarta-feira (19) pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso. A proposta, de autoria do deputado Gilberto Cattani (PL), foi debatida em audiência pública na terça-feira (18), a pedido do deputado Lúdio Cabral (PT).

O tema gerou tensão entre grandes produtores rurais, que apoiam as alterações, e pequenos produtores, que temem impactos ambientais e à saúde. Lúdio defende a rejeição do projeto para evitar mais contaminação de pessoas, animais e recursos hídricos.

Jornalista: Alex Garcia

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