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Governo teme e faz reunião de emergência para não perder exportação da carne em MT

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A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) realizou uma reunião emergencial nesta sexta-feira (17.03) para discutir os possíveis impactos, em Mato Grosso, da Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal.

A reunião teve a presença de representantes do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) e do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) e ficou definido um novo encontro na próxima semana com todo o setor para tratar das ações pertinentes que devem ser tomadas para a preservação dos mercados internacionais.

A Sedec reafirma a relação de parceria, de confiança e respeito pelo trabalho desenvolvido pela Superintendência Federal de Agricultura no Estado de Mato Grosso (SFA-MT/MAPA), inclusive cooperando com o trabalho por meio do Indea-MT, acompanhando de perto as questões que envolvem a inspeção de origem animal no Estado.

A Secretaria ressalta também que os reais impactos ainda não podem ser totalmente avaliados, pois dependem da postura dos países compradores da carne brasileira.

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DPU cobra Lula por ação urgente contra garimpo ilegal em terra indígena de MT

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Reprodução internet

A situação na Terra Indígena Sararé, localizada em Pontes e Lacerda, voltou ao centro das atenções após a Defensoria Pública da União (DPU) emitir uma recomendação urgente ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento, enviado na última terça-feira (08), exige a desintrusão imediata do território e cobra ações efetivas contra o avanço do garimpo ilegal, desmatamento e degradação ambiental que colocam em risco a sobrevivência física, cultural e territorial do povo Katitãuhlu, da etnia Nambikwara. Endereçada a diversos órgãos, como Ministério dos Povos Indígenas, Funai, Ibama, Polícia Federal e Ministério da Justiça, a recomendação pede a criação de bases operacionais no local, plano de ação detalhado e inclusão da área como prioridade nas ações federais até o final de 2025.

Com base em dados oficiais do próprio governo, a DPU afirma que a Terra Indígena Sararé ocupa hoje o primeiro lugar no ranking nacional de alertas de garimpo ilegal. Em 2024, foram destruídos cerca de 570 hectares da área tradicional, enquanto denúncias da Associação Indígena Sararé – Katitãuhlu apontam que o reforço da fiscalização em outras regiões do país, como em Itaituba (PA) e na Terra Yanomami, empurrou o crime ambiental para Mato Grosso. Segundo estimativas, mais de 5 mil garimpeiros atuam atualmente no território, número que escancara o desequilíbrio frente à população indígena local. A DPU ainda recomendou que o Ministério dos Povos Indígenas assuma a coordenação da operação de desintrusão, articulada por meio do Comitê Interministerial, como já ocorre em outras áreas críticas.

Jornalista: Alex Garcia

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