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Governo do Estado 'dá de ombros' para MT-240 e projeto ainda não saiu do papel. (Fotos)

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Para quem pensa em viajar neste carnaval em alguma cidade do interior de Mato Grosso é bom não ir para o município de Diamantino (188 quilômetros de Cuiabá). Pelo menos por meio terrestre e trafegando pela rodovia MT-240, em especial no trecho Diamantino/Nortelândia. Isso porque a situação beira o caos. O cenário é alarmante com excessos de buracos e de total abandono por parte do governo do Estado. A população está revoltada. Os motoristas já buscam vias alternativas. O problema é que até agora nada foi feito para, ao menos, minimizar o problema que já perdura anos.

Recentemente o governador Pedro Taques (PMDB) sinalizou medidas para as estradas do Estado entre elas a MT-240. Mas, tudo ainda, não passa de especulações. A teoria ainda não reverteu em prática.

Em sua última atualização (01/2016), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em sua página na internet http://servicos.dnit.gov.br/condicoes/condicoesdrf.asp?BR=364&Estado=Mato+Grosso&DRF=11), informa que a MT-240 tem o “segmento em condições excelentes de tráfego. Região plana, com sinalização horizontal e vertical em ótimo estado de conservação”, e ainda reforça dizendo que a rodovia está “sujeita a travessia de animais silvestres”. Só resta saber quais animais! Talvez os que voam, pois o estado é tão desfavorável que a trafegabilidade se torna inviável para animais, transeuntes e, principalmente motoristas e caminhoneiros que transportam alimentos.

No final de 2015, o deputado estadual Eduardo Botelho apresentou uma indicação ao governo do estado para a restauração da rodovia. À época, ele disse que a localização encontrava-se em péssimo estado de conservação, com buracos em toda sua extensão. “Trata-se de uma situação de precariedade constante, pois os buracos se multiplicam com o passar dos dias, aumentando o tempo para o trânsito nessa rodovia, além de apresentar falhas na sinalização, acostamento totalmente irregular, sendo um perigo iminente aos motoristas e transeuntes”, afirmou o parlamentar

NOVA NAZARÉ E ÁGUA BOA

Como se não bastasse, não é apenas o trecho Diamantino/Nortelândia que beira o caos, praticamente em sua totalidade a MT-240 está literalmente abandonada pelo poder público. Moradores de Nova Nazaré (a quase 800 quilômetros de Cuiabá) continuam reclamando da situação da MT-240 dentro do município de Água Boa (746km da capital). Um vereador da localidade acrescentou que o pior trecho da rodovia estadual fica da divisa até o Córrego do Lajeado. Neste trajeto, um bueiro ameaça cair, podendo interditar a rodovia que liga esses dois municípios. A reclamação já vem de dias e até agora, a estrada não foi recuperada.


 

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Cidades

DPU cobra Lula por ação urgente contra garimpo ilegal em terra indígena de MT

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Reprodução internet

A situação na Terra Indígena Sararé, localizada em Pontes e Lacerda, voltou ao centro das atenções após a Defensoria Pública da União (DPU) emitir uma recomendação urgente ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento, enviado na última terça-feira (08), exige a desintrusão imediata do território e cobra ações efetivas contra o avanço do garimpo ilegal, desmatamento e degradação ambiental que colocam em risco a sobrevivência física, cultural e territorial do povo Katitãuhlu, da etnia Nambikwara. Endereçada a diversos órgãos, como Ministério dos Povos Indígenas, Funai, Ibama, Polícia Federal e Ministério da Justiça, a recomendação pede a criação de bases operacionais no local, plano de ação detalhado e inclusão da área como prioridade nas ações federais até o final de 2025.

Com base em dados oficiais do próprio governo, a DPU afirma que a Terra Indígena Sararé ocupa hoje o primeiro lugar no ranking nacional de alertas de garimpo ilegal. Em 2024, foram destruídos cerca de 570 hectares da área tradicional, enquanto denúncias da Associação Indígena Sararé – Katitãuhlu apontam que o reforço da fiscalização em outras regiões do país, como em Itaituba (PA) e na Terra Yanomami, empurrou o crime ambiental para Mato Grosso. Segundo estimativas, mais de 5 mil garimpeiros atuam atualmente no território, número que escancara o desequilíbrio frente à população indígena local. A DPU ainda recomendou que o Ministério dos Povos Indígenas assuma a coordenação da operação de desintrusão, articulada por meio do Comitê Interministerial, como já ocorre em outras áreas críticas.

Jornalista: Alex Garcia

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