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Inaugurado há um ano e meio, sete lojas fecham no Shopping de Várzea Grande

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Inaugurado em 17 de novembro de 2015, o único Shopping de Várzea Grande também enfrenta crise financeira que assola o Brasil.

Desde a abertura das portas, sete lojas já fecharam no empreendimento e a próxima, a loja de eletrodomésticos City Lar deve funcionar só até a próxima segunda-feira (20.02).

Os consumidores que passeiam pelo shopping, na avenida Arthur Bernardes, já notam as portas fechadas e a diminuição nas opções para compras.

A aposentada Maria Aparecida demorou a perceber que o café que ela estava habituada a frequentar havia fechado. “Eu sempre tomava um café no “Amor e Chocolate”. Fiquei andando para procurar, achando que eu estava perdida, depois fiquei sabendo que tinha fechado”, conta.

A maioria dos comerciantes ainda mantém as atividades em outros locais, como é o caso da loja feminina Tábita Brito. O comércio ofereceu promoções aos clientes, mas não se manteve em Várzea Grande, e agora só atua em um Shopping de Cuiabá e na região central da Capital. A Diz Moda Masculina é outro exemplo. Ela mantém loja no centro da cidade e em outro Shopping da Capital, mas fechou suas portas no Shopping de Várzea Grande.

Segundo a assessoria do shopping, este é um movimento de renovação e “turnover” bastante natural em shopping centers.

“Há um ano abrimos o shopping com mais de 100 operações, o que é um número muito bom. É claro que o momento atual do país reflete nas operações comerciais, porém temos conquistado outros bons números: o aumento de vendas de janeiro deste ano foi de mais de 12% em relação ao ano passado. Nesse mesmo período o fluxo de clientes aumentou mais de 40%”, afirma.

Ainda conforme a assessoria, só este mês, duas lojas serão inauguradas no local, entre elas, a Farmácia do Trabalhador. E no próximo mês, três empreendimentos estão previstos.

“Isso nos mostra que o shopping vem reagindo muito bem, índice que vem se repetindo no mês de fevereiro. Para um cenário nacional de retração do consumo, o crescimento das vendas em janeiro se mostra muito relevante”, ressalta.

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Cidades

DPU cobra Lula por ação urgente contra garimpo ilegal em terra indígena de MT

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Reprodução internet

A situação na Terra Indígena Sararé, localizada em Pontes e Lacerda, voltou ao centro das atenções após a Defensoria Pública da União (DPU) emitir uma recomendação urgente ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento, enviado na última terça-feira (08), exige a desintrusão imediata do território e cobra ações efetivas contra o avanço do garimpo ilegal, desmatamento e degradação ambiental que colocam em risco a sobrevivência física, cultural e territorial do povo Katitãuhlu, da etnia Nambikwara. Endereçada a diversos órgãos, como Ministério dos Povos Indígenas, Funai, Ibama, Polícia Federal e Ministério da Justiça, a recomendação pede a criação de bases operacionais no local, plano de ação detalhado e inclusão da área como prioridade nas ações federais até o final de 2025.

Com base em dados oficiais do próprio governo, a DPU afirma que a Terra Indígena Sararé ocupa hoje o primeiro lugar no ranking nacional de alertas de garimpo ilegal. Em 2024, foram destruídos cerca de 570 hectares da área tradicional, enquanto denúncias da Associação Indígena Sararé – Katitãuhlu apontam que o reforço da fiscalização em outras regiões do país, como em Itaituba (PA) e na Terra Yanomami, empurrou o crime ambiental para Mato Grosso. Segundo estimativas, mais de 5 mil garimpeiros atuam atualmente no território, número que escancara o desequilíbrio frente à população indígena local. A DPU ainda recomendou que o Ministério dos Povos Indígenas assuma a coordenação da operação de desintrusão, articulada por meio do Comitê Interministerial, como já ocorre em outras áreas críticas.

Jornalista: Alex Garcia

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