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Governo do Estado cria bolsa para tirar 35 mil famílias em condições de miséria

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O Governo de Mato Grosso apresentou um programa social que beneficiará 35 mil famílias em situação de vulnerabilidade no Estado, durante a Caravana da Transformação, em Jaciara.

O programa foi apresentado em encontro do governador Pedro Taques e do secretário de Trabalho e Assistência Social, Max Russi, com agentes comunitários de saúde e assistentes sociais nesta sexta-feira (27.01).

“Nós estamos vivendo uma das maiores crises econômica da história, é importante que tenhamos uma rede de proteção social para as pessoas em vulnerabilidade, e que será capitaneada por várias secretarias”, informou o Governador Pedro Taques no encontro que reuniu cerca de 500 pessoas.

Os agentes comunitários serão envolvidos na execução e acompanhamento do programa. Caberá aos profissionais fazer um cadastro socioeconômico das pessoas assistidas, para que, além do complemento da renda, as famílias recebam apoio educacional e tenha prioridade nos cursos de qualificação ofertados pelo Estado.

“Nós queremos incluir no programa cinco mil agentes de saúde, assistentes sociais e também iremos envolver os Centros de Referências. Os agentes conhecem muito bem os bairros no qual trabalham, convivem no dia a dia com os problemas sociais e sabem das dificuldades da população mais carente” pontuou o secretário da Setas-MT, Max Russi.

O objetivo principal do programa é atender 35 mil famílias, que serão selecionadas dentro do público do Cadastro Único (CadÚnico), e deverão receber um auxílio mensal para ser investido principalmente em alimentação.

No entanto, para receber o valor as famílias terão que atender uma série de condicionalidades, como manter a frequência escolar dos filhos.

O governador Pedro Taques reforçou que intenção é assegurar o desenvolvimento social e humano de Mato Grosso, utilizando para isso os serviços públicos essenciais, garantindo melhores condições de saúde, educação, cidadania, oportunidades de trabalho e geração de renda. Tudo para garantir ao cidadão as ferramentas necessárias para sair da situação de vulnerabilidade social.

“Precisamos falar do chamado abandono intelectual, não podemos permitir que as famílias deixem as crianças fora da escola. Saúde não é hospital é prevenção, e quem faz isso é o agente de saúde. Não são os agentes de saúde, de cidadania que precisam da gente, somos nos que precisamos deles. Eles fizeram um trabalho primoroso no combate a dengue e agora não nos ajudar nessa importante tarefa”, pontuou o governador.

Max Russi destacou que com o programa também vai fomentar a economia regional e os pequenos comércios.

 Será possível definir as qualificações que devem acontecer em cada localidade, a partir do acompanhamento e identificação do perfil das famílias atendidas.

“Precisamos ofertar cursos que atendam a demanda da região, para que o envolvimento seja completo e que após a qualificação a pessoa consiga ser inserida no mercado de trabalho”, disse.

Apoio social

Ainda durante o encontro, o governador Pedro Taques, o secretário Max Russi e o secretário adjunto de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Casa Civil, Marcione Pinho, entregaram cadeiras de rodas, para pessoas região.

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Cidades

DPU cobra Lula por ação urgente contra garimpo ilegal em terra indígena de MT

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Reprodução internet

A situação na Terra Indígena Sararé, localizada em Pontes e Lacerda, voltou ao centro das atenções após a Defensoria Pública da União (DPU) emitir uma recomendação urgente ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento, enviado na última terça-feira (08), exige a desintrusão imediata do território e cobra ações efetivas contra o avanço do garimpo ilegal, desmatamento e degradação ambiental que colocam em risco a sobrevivência física, cultural e territorial do povo Katitãuhlu, da etnia Nambikwara. Endereçada a diversos órgãos, como Ministério dos Povos Indígenas, Funai, Ibama, Polícia Federal e Ministério da Justiça, a recomendação pede a criação de bases operacionais no local, plano de ação detalhado e inclusão da área como prioridade nas ações federais até o final de 2025.

Com base em dados oficiais do próprio governo, a DPU afirma que a Terra Indígena Sararé ocupa hoje o primeiro lugar no ranking nacional de alertas de garimpo ilegal. Em 2024, foram destruídos cerca de 570 hectares da área tradicional, enquanto denúncias da Associação Indígena Sararé – Katitãuhlu apontam que o reforço da fiscalização em outras regiões do país, como em Itaituba (PA) e na Terra Yanomami, empurrou o crime ambiental para Mato Grosso. Segundo estimativas, mais de 5 mil garimpeiros atuam atualmente no território, número que escancara o desequilíbrio frente à população indígena local. A DPU ainda recomendou que o Ministério dos Povos Indígenas assuma a coordenação da operação de desintrusão, articulada por meio do Comitê Interministerial, como já ocorre em outras áreas críticas.

Jornalista: Alex Garcia

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