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Polícia Federal e Tribunal de Contas vão combater desvios de recursos públicos

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A Polícia Federal e o Tribunal de Contas de Mato Grosso celebraram nesta quarta-feira (01) acordo de cooperação técnica com o objetivo de desenvolverem projetos e ações de interesse comum, por meio do desenvolvimento e compartilhamento de tecnologias, do intercâmbio de informações e do acesso a sistemas de informações constantes em bases mútuas, em especial o fornecimento periódico, pelo TCE/MT à PF, das bases de dados de execução orçamentária estadual e municipal, licitações e contratos e registros de servidores públicos estaduais e municipais.

A Polícia Federal está em fase final de desenvolvimento de ferramenta tecnológica (software) para análise e cruzamento de bases de dados, voltada para descoberta de indícios de fraudes e de desvios de recursos públicos em licitações, contratações, compras governamentais, pagamentos e transferências de recursos da União para estados, municípios e entidades do terceiro setor, com a finalidade facilitar as investigações policiais.

A ferramenta otimizará e diminuirá o tempo de conclusão das investigações policiais em andamento, através da identificação, por meio de uma única consulta, de transferências de recursos públicos federais, com indícios de fraudes ou desvios, a pessoas físicas, jurídicas ou entidades do terceiro setor, quer sejam realizadas diretamente pela União, quer sejam por intermédio dos estados ou municípios, através transferências constitucionais, voluntárias legais e fundo a fundo.

Também será possível orientar a atuação proativa da Polícia Federal através da identificação de licitações, contratos, pagamentos, transferências irregulares e saques em espécie e do mapeamento das áreas de maior incidência de desvios de recursos, por intermédio do cruzamento de bases de dados de pessoas, empresas, licitações, contratações, compras governamentais, pagamentos, transferências de recursos, e bases de dados de execução financeira de tribunais de contas estaduais.

A bases do TCE/MT serão integradas ao conjunto de bases de dados da ferramenta tecnológica SRDP CONSULTAS, com o objetivo específico de auxiliar a investigação policial na identificação de indícios de fraudes ou desvios de recursos por pessoas e empresas que tenham recebido recursos públicos federais.

A integração da base de dados do Tribunal de Contas de Mato Grosso na ferramenta tecnológica, em desenvolvimento pela Polícia Federal, será de fundamental importância para fins de facilitação e diminuição do tempo das investigações policiais, a partir da consulta única, com uma única senha, a diversos bancos de dados que possibilitem a identificação de licitações, contratações, compras governamentais, pagamentos e transferências de recursos da União com indícios de fraudes ou de desvios de recursos.

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Cidades

DPU cobra Lula por ação urgente contra garimpo ilegal em terra indígena de MT

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Reprodução internet

A situação na Terra Indígena Sararé, localizada em Pontes e Lacerda, voltou ao centro das atenções após a Defensoria Pública da União (DPU) emitir uma recomendação urgente ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento, enviado na última terça-feira (08), exige a desintrusão imediata do território e cobra ações efetivas contra o avanço do garimpo ilegal, desmatamento e degradação ambiental que colocam em risco a sobrevivência física, cultural e territorial do povo Katitãuhlu, da etnia Nambikwara. Endereçada a diversos órgãos, como Ministério dos Povos Indígenas, Funai, Ibama, Polícia Federal e Ministério da Justiça, a recomendação pede a criação de bases operacionais no local, plano de ação detalhado e inclusão da área como prioridade nas ações federais até o final de 2025.

Com base em dados oficiais do próprio governo, a DPU afirma que a Terra Indígena Sararé ocupa hoje o primeiro lugar no ranking nacional de alertas de garimpo ilegal. Em 2024, foram destruídos cerca de 570 hectares da área tradicional, enquanto denúncias da Associação Indígena Sararé – Katitãuhlu apontam que o reforço da fiscalização em outras regiões do país, como em Itaituba (PA) e na Terra Yanomami, empurrou o crime ambiental para Mato Grosso. Segundo estimativas, mais de 5 mil garimpeiros atuam atualmente no território, número que escancara o desequilíbrio frente à população indígena local. A DPU ainda recomendou que o Ministério dos Povos Indígenas assuma a coordenação da operação de desintrusão, articulada por meio do Comitê Interministerial, como já ocorre em outras áreas críticas.

Jornalista: Alex Garcia

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