Manchete

Policlínicas fecham portas e, para piorar, 90% das obras não passam de 'projetos'

Published

on

Após o vozmt.com.br ter publicado com exclusividade o fechamento da Policlínica Dr. José Faria de Vinagre (Policlínica do Verdão) que teria o mesmo destino que a do Pascoal Ramos, ou seja, daria lugar a Unidade de Pronto Atendimento Oeste (UPA Verdão), prevista para ser concluída até o mês de abril, mas que até agora não saíra do papel, a Comissão de Saúde da Câmara de Cuiabá vem com um dado mais preocupante na capital: apenas 10% das obras saíram do papel. A Comissão realizou na sexta-feira uma audiência pública para apresentação do relatório da Produção de Serviços da Rede Assistencial do Sistema Único de Saúde (SUS) de Cuiabá referente ao terceiro quadrimestre de 2016. Os dados foram apresentados pela secretária municipal de Saúde, Elizeth Araújo, conforme determina o artigo 36, §5º da Lei Complementar Nº 141 de 13 de Janeiro de 2012.

Segundo a secretária de Saúde de Cuiabá, há uma concentração muito grande em investimentos nos serviços de assistência e que isso impossibilita grandes investimentos nas ações das estruturas de atenção básica.

“Esse é o momento de estruturar a saúde primando por aquilo que é mais necessário: investir na atenção básica que é da estrutura de saúde para população sem esquecer daqueles que precisam hoje de algum tipo de atendimento hospitalar e especializado”, explica.

No terceiro quadrimestre de 2016, foram realizados mais de dois milhões de procedimentos de média complexidade, seguindo pela atenção básica que atendeu 1.893 milhões, por último, procedimentos de alta complexidade com 124.747.

Outro ponto debatido foi às obras na área da Saúde. De acordo com os dados apresentados 55% dos projetos ainda não foram iniciadas, 35% delas estão paralisadas e apenas 10% estão em andamento.

A secretária explica que a pasta está buscando rever recursos que já estavam quase perdidos no Ministério da Saúde para reformar as unidades e dar condições de trabalhos para as equipes que atuam na saúde da família.

“Existem recursos no caixa da Prefeitura desde 2013 e 2014 que o Ministério pediu a devolução devido ao esgotamento, mas estamos tentando reverter essa decisão”.

O presidente da Comissão, vereador Ricardo Saad (PSDB), considerou os dados preocupantes e que vai debater com os parlamentares ações que possam ajudar o Executivo municipal a solucionar as principais demandas.

“Com os números apresentados detectamos várias falhas e onde estão os gargalhos. Cuiabá tem uma demanda muito grande do interior e isso onera a cidade que não tem leitos suficientes para atender a todos. É preciso descentralizar a saúde, mas quem pode fazer isso é o governo do Estado”, disse o presidente da Comissão.

COMENTE ABAIXO:

Advertisement

Cidades

DPU cobra Lula por ação urgente contra garimpo ilegal em terra indígena de MT

Published

on

Reprodução internet

A situação na Terra Indígena Sararé, localizada em Pontes e Lacerda, voltou ao centro das atenções após a Defensoria Pública da União (DPU) emitir uma recomendação urgente ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento, enviado na última terça-feira (08), exige a desintrusão imediata do território e cobra ações efetivas contra o avanço do garimpo ilegal, desmatamento e degradação ambiental que colocam em risco a sobrevivência física, cultural e territorial do povo Katitãuhlu, da etnia Nambikwara. Endereçada a diversos órgãos, como Ministério dos Povos Indígenas, Funai, Ibama, Polícia Federal e Ministério da Justiça, a recomendação pede a criação de bases operacionais no local, plano de ação detalhado e inclusão da área como prioridade nas ações federais até o final de 2025.

Com base em dados oficiais do próprio governo, a DPU afirma que a Terra Indígena Sararé ocupa hoje o primeiro lugar no ranking nacional de alertas de garimpo ilegal. Em 2024, foram destruídos cerca de 570 hectares da área tradicional, enquanto denúncias da Associação Indígena Sararé – Katitãuhlu apontam que o reforço da fiscalização em outras regiões do país, como em Itaituba (PA) e na Terra Yanomami, empurrou o crime ambiental para Mato Grosso. Segundo estimativas, mais de 5 mil garimpeiros atuam atualmente no território, número que escancara o desequilíbrio frente à população indígena local. A DPU ainda recomendou que o Ministério dos Povos Indígenas assuma a coordenação da operação de desintrusão, articulada por meio do Comitê Interministerial, como já ocorre em outras áreas críticas.

Jornalista: Alex Garcia

Clique aqui e receba notícia do VOZMT no seu celular

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

POLÍTICA MT

POLICIAL

MATO GROSSO

MUNICÍPIOS

MAIS LIDAS DA SEMANA