O ex-deputado estadual José Riva(sem partido), confirmou algums crimes cometidos na Assembleia Legislativa para ao Ministério Público e Justiça.
Agora ele deve revelar os nomescomparsas que junto com ele desviaram milhões do poder legislativo para a justiça.O juiz convocado da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Jurandir Florêncio de Castilho Júnior, intimou o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Geraldo Riva (sem partido), a depor novamente no próximo dia 28 de março para esclarecer fatos relacionados a “Operação “Imperador”, que investiga um suposto esquema que teria desviado mais de R$ 60 milhões da Assembleia Legislativa. Jurandir substitui a titular da 7ª Vara Criminal, Selma Rosane Arruda, que está de licença.
Até certo trempo José Riva vinha negando qualquer envolvimento nas irregularidades. Só que diante das provas apresentadas pelo Ministério Público, ficou evidente sua participação nos desvios do dinheiro na Assembleia Legislativa.
Agora a tática da defesa é admitir a culpa, mas apresentar outros possíveis comparsas também envolvidos no escândalo.
Operação Imperador
As investigações, em um ano, essas empresas venderam mais de 30 mil toners ao poder legislativo do Estado que, na época dos fatos, contava com apenas 150 impressoras. Além do ex-deputado estadual, foi denunciada sua esposa, Janete Riva, e servidores públicos e empresários, como Djalma Ermenegildo, Edson José Menezes, Manoel Theodoro dos Santos, Djan da Luz Clivatti, Elias Abrão Nassarden Junior, Jean Carlo Leite Nassarden, Leonardo Maia Pinheiro, Elias Abrão Nassarden, Tarcila Maria da Silva Guedes, Clarice Pereira Leite Nassarden, Celi Izabel de Jesus, Luzimar Ribeiro Borges, e Jeanny Laura Leite Nassarden.
Nas interceptações telefônicas autorizadas pela justiça, em torno de 80% dos recursos que teriam sido desviados foram sacados “na boca do caixa” e repassados ao ex-presidente que foi denunciado por formação de quadrilha e enquadrado em 26 infrações previstas no peculato – crimes que envolvem subtração de recursos públicos para fins pessoais. José Riva foi preso em fevereiro de 2015, mas foi beneficiado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com uma habeas corpus em junho do mesmo ano.