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Museu de História Natural de Mato Grosso recebe a 1ª Feira Indígena de Mato Grosso

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O Museu de História Natural de Mato Grosso recebe a 1ª Feira Indígena de Mato Grosso neste sábado (19.4), a partir das 8h. A atividade realizada no equipamento cultural da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), promete ser um marco histórico, oferecendo um espaço de encontro, de expressão artística e de resistência para as comunidades originárias.

“A Feira representa mais do que uma simples exposição. É um palco onde a diversidade de nossas culturas poderá brilhar em toda a sua magnitude”, ressalta o Coordenador do evento, Isaac Amajunepá.

O projeto é viabilizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, por meio do Edital MT Criativo – Feiras Economia Criativa/Solidária da Secel e materializa um anseio antigo das comunidades indígenas locais.

Na Feira, ocorrerá a reunião de artesãos de diversas etnias, cada um trazendo consigo a singularidade de suas tradições milenares. Os visitantes terão a oportunidade de conhecer de perto e adquirir peças únicas, carregadas de significado e história, produzidas pelos povos Mehinako, Karajá, Tapirapé, Paresi, Rikbatsa, Manoki, Nambiquara, Balatiponé, Wuarao, Boe-Bororo e Kura-Bakairi.

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A programação ainda conta com apresentações culturais, que prometem emocionar o público. Como a cantora Luciana Huni Kuin, representante do povo Huni Kuin, que trará a força e a beleza de sua cultura através de suas canções; Júnior Enemaré, do povo Balatiponé, que encantará o público com canções em ritmo de lambadão, interpretadas na língua de seu povo e os jovens do povo Balatiponé, demonstrando a continuidade e a transmissão de seus saberes ancestrais para as novas gerações.

Além disso, o evento terá um espaço dedicado à venda de comidas tradicionais, proporcionando uma imersão na rica gastronomia indígena, com sabores e aromas únicos.

A feira se configura como um espaço de fortalecimento do protagonismo dos povos indígenas, um palco para o diálogo intercultural, uma demonstração da importância de reconhecer e valorizar as contribuições dos povos originários para a identidade e o futuro de Mato Grosso e do Brasil.

“Queremos que a sociedade mato-grossense e todos que visitarem o evento possam testemunhar a força ancestral de nossos saberes, a beleza de nossa arte e a resiliência de nossos povos”, finaliza Isaac.

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Serviço: 1ª Feira Indígena de Mato Grosso
Local: Museu de História Natural
Data: 19 de abril
Horário: Das 8h até as 21h30

Fonte: Governo MT – MT

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Engasgo em bebês, crianças e adultos: como prevenir e agir em situações de emergência

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O engasgo é uma resposta natural do organismo para expulsar um corpo estranho que entra acidentalmente nas vias aéreas, como alimentos ou objetos. Quando esse material bloqueia o fluxo de ar, pode ocorrer asfixia, uma emergência médica que exige atendimento imediato.

De janeiro até o dia 23 de abril, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) atendeu a 13 casos relacionados a acidentes pessoais por ingestão de objetos, de acordo com os dados da Diretoria Operacional da corporação.

Diante disso, a tenente-coronel BM Marielle Paula Voltarelli Rodrigues, Diretora-adjunta de Saúde do CBMMT, orienta sobre a melhor forma de reagir a um engasgo e como preveni-lo, especialmente quando ocorre com um bebê. Veja a seguir as dicas para evitar esse tipo de acidente:

Medidas de prevenção contra o engasgo

Para prevenir o engasgo, é recomendado colocar o bebê para arrotar após a amamentação e, caso isso não ocorra, posicioná-lo de lado para evitar a regurgitação. Na introdução alimentar, é essencial cortar os alimentos em pedaços apropriados e evitar alimentos duros, redondos ou de tamanho inadequado. A criança deve ser orientada a comer sentada e com calma, sem falar durante a mastigação.

É importante manter brinquedos pequenos fora do alcance das crianças. Uma boa referência é o tubo de papel higiênico: se o brinquedo passa por ele, não é seguro. “A supervisão constante de um adulto durante a alimentação e brincadeiras é fundamental para evitar acidentes”, afirma a tenente-coronel.

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Marielle Paula explica ainda que a sufocação ou obstrução das vias aéreas é a principal causa de morte acidental em bebês com até um ano de idade. Isso ocorre, em grande parte, devido à fase oral do desenvolvimento, na qual os bebês têm o hábito de levar tudo à boca.

Mas, se mesmo após todas as medidas de prevenção, o engasgo ainda assim ocorrer, os responsáveis podem e devem agir. Em situações emergenciais, o primeiro passo é acionar o serviço de urgência pelo número 193 (Corpo de Bombeiros Militar) ou 192 (Samu). Em seguida, é preciso iniciar imediatamente a manobra de desengasgo, sempre mantendo a calma. Veja abaixo como realizar a manobra:

Manobra de desengasgo para bebês de até 1 ano

  1. Apoiar o bebê de barriga para baixo sobre o antebraço, com a cabeça mais baixa que o corpo e sem obstruir a boca. O antebraço pode ser apoiado na coxa.
  2. Com a mão livre, aplicar cinco tapas firmes entre as escápulas.
  3. Virar o bebê de barriga para cima e fazer cinco compressões no centro do tórax, abaixo da linha dos mamilos, utilizando dois dedos. As compressões devem ter profundidade de dois a três centímetros, mantendo a cabeça do bebê mais baixa que o corpo.
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Essa manobra deve ser realizada até que o objeto seja expelido, o bebê volte a respirar, chore e a coloração da pele retorne ao normal.

O que é a manobra de Heimlich?

Em caso de dúvida sobre o que fazer quando a pessoa engasgada não for um bebê, pode-se utilizar a manobra de Heimlich, uma técnica usada para desobstruir as vias aéreas em adultos e crianças maiores, quando há engasgo com bloqueio respiratório. Para realizá-la:

  1. Posicionar-se atrás da vítima e abraçá-la pela cintura.
  2. Fechar uma das mãos em punho e posicioná-la entre o umbigo e a caixa torácica.
  3. Colocar a outra mão sobre o punho e puxar com força para dentro e para cima, como se desenhasse a letra “J”.
  4. Repetir o movimento até que o objeto seja expelido e a pessoa volte a respirar normalmente.

Mesmo que o objeto ou o alimento tenha sido removido e a respiração restabelecida, é fundamental procurar avaliação médica. A pessoa pode ter ficado um tempo sem oxigenação adequada, o que pode causar complicações.

Fonte: Governo MT – MT

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