A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) publicou Edital Pronatec 001-2025, para processo seletivo simplificado de professores e instrutores bolsistas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), nas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) e unidades remotas, nas linhas de fomento Qualifica Mais/Emprega Mais, Bioeconomia na Amazônia Legal, Mulheres Mil e Médio-Tec .
O prazo para as inscrições começa nesta quarta-feira (5) e vai até 19 de novembro, via formulário online. Acesse aqui para se inscrever gratuitamente.
Ao todo estão sendo oferecidas 78 vagas, distribuídas para atendimento nos municípios de Água Boa, Alta Floresta, Carlinda, Paranaíta, Cáceres, Curvelândia, Nova Lacerda, Porto Esperidião, Campo Verde, Jaciara, Barão do Melgaço, Santo Antônio do Leverger, Cuiabá, Juara, Lucas do Rio Verde, Poxoréu, Primavera do Leste, Sinop, Tangará da Serra, Várzea Grande e Nossa Senhora do Livramento.
Para realizar a inscrição o candidato deve ter formação e experiência profissional comprovadas na área da vaga escolhida. Em relação aos documentos apresentados, somente serão considerados os títulos de pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado) que corresponderem à área específica do curso em que o candidato deseja atuar, neste caso, não serão computados os pontos da sua graduação, como explica o edital.
As etapas de seleção previstas são a avaliação dos currículos, conferência dos títulos e contabilização dos pontos. Já a bolsa corresponderá às horas efetivamente cumpridas pelo bolsista, no valor de R$ 50 por hora/aula (correspondente a 60 minutos). No entanto, vale ressaltar que a carga horária semanal de dedicação ao programa não poderá exceder 40 horas, e será realizada de segunda-feira a sábado, das 7h às 23h, conforme necessidade e organização das equipes pedagógicas e turmas.
Outro ponto importante é que o pagamento mensal da bolsa será efetuado mediante diário de classe, relatório de carga horária, RPB (servidor público) ou nota fiscal com ISSQN recolhido.
O prazo de validade do processo seletivo será de dois anos, a contar da data de publicação do resultado final, podendo o mesmo ser prorrogado por igual período. A permanência do bolsista no programa está sujeita à avaliação periódica de desempenho quanto a sua pontualidade, assiduidade, eficiência, capacidade técnica e aptidão, bem como ao cumprimento das diretrizes do programa.
O resultado final do processo seletivo será publicado no dia 10 de dezembro de 2025, no site oficial da Seciteci e terá homologação publicada no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso. Assim como a convocação dos candidatos, conforme ordem de classificação.
A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) instituiu parcerias com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) para viabilizar a melhoria da qualidade e eficiência dos processos de regularização fundiária e ambiental em todo o Estado dentro do programa MT Produtivo.
O programa executado pela Seaf foi lançado na quinta-feira (6.11) e terá investimento total de US$ 100 milhões, sendo US$ 80 milhões financiados pelo Banco Mundial (BIRD) e US$ 20 milhões de contrapartida do Estado para impulsionar a cadeia de produção da agricultura familiar mato-grossense.
A Sema e o Intermat também atuarão na educação ambiental e formação de brigadistas nas regiões da agricultura de pequena escala e Povos Indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais (PIQCT). Para isso, já realizaram processo seletivo de títulos para contratar servidores que vão trabalhar no programa.
Conforme o superintendente de Regularização e Monitoramento Ambiental da Sema, Felipe Klein, o órgão contratou 10 analistas, que começam o treinamento nesta semana. “O pequeno proprietário muitas vezes não é muito assistido na parte da dinâmica da regularização fundiária e ambiental e, agora, com esse projeto, vai ter esse trabalho da Seaf e, também, da Sema para viabilizar cadastro, análise e validação e validação de 11 mil estabelecimentos da agricultura familiar”, destaca.
Ele prevê a viabilização do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Programa de Regularização Ambiental (PAR) para os agricultores familiares.
Com a previsão de regularizar 1.907 imóveis em 35 assentamentos de seis municípios – Barra do Bugres, Cuiabá, Nossa Senhora do Livramento, Poconé, Poxoréu e Santo Antônio do Leverger – o Intermat contratou 10 analistas e agentes fundiários e agrários, cinco analistas fundiários e cinco agentes fundiários, além da previsão de alugar pelo menos três caminhonetes, com pagamento de diárias, combustíveis e marco normativo pelo Banco Mundial.
“As famílias estão nesses assentamentos há mais de 20 anos. O agricultor familiar vai ao banco e não tem o documento legal para solicitar o crédito. Então, damos o documento definitivo e ele pode ir ao banco receber o dinheiro, para beneficiar a produção. Isso permite que ele tenha o respaldo para buscar a independência dele”, destaca o presidente do órgão, Francisco Serafim de Barros.
Ele lembra que, ao ir para os assentamentos, os moradores querem plantar e colher para sobreviver e comercializar o excedente.
“Nesse ponto entra o investimento da Seaf e o apoio técnico da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). Uma coisa importante desse projeto são as cadeias produtivas. Os agricultores precisam saber a vocação de cada área e, nesse ponto, a Empaer ajuda muito”.
Ele avalia que o marco normativo vai melhorar as normas e procedimentos aplicados no Intermat. “Olhando outras práticas e experiências em outros estados”, complementa.
Francisco diz que o melhor ponto do projeto é a independência do pequeno produtor rural.
“Na hora que o produto estiver pronto para ser comercializado, queremos ajudar ele a vender no mercado central ou nos grandes atacadistas, por exemplo. O projeto traz o máximo de ganho ao produtor. Vamos orientar para que ele tenha o máximo possível de renda com o produto. Quando sobrar dinheiro, ele vai aplicar na própria atividade”.
O MT Produtivo será gerenciado pela Seaf, entre 2025 e 2030, por meio de uma coordenadoria específica. O objetivo é fortalecer a produção, aumentar a renda e promover a inclusão socioeconômica de cerca de 15 mil famílias de agricultores familiares, povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais em 61 municípios mato-grossenses.
A iniciativa investe em práticas agrícolas inteligentes em relação ao clima, na regularização fundiária e ambiental e no fortalecimento das cadeias produtivas da agricultura familiar, o que estimula a geração de oportunidades, o empoderamento de mulheres e jovens e a valorização das comunidades tradicionais.
Desde 2019, o Governo de Mato Grosso investiu R$ 720 milhões em equipamentos, máquinas, insumos, irrigação, melhoramento genético, entre outras ações, para o desenvolvimento da agricultura familiar no Estado.
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