A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) dá mais um passo na promoção da educação escolar indígena com a distribuição, a partir do dia 14 de abril, da Coleção Aprender a Ler, composta por 19 títulos elaborados especialmente para a alfabetização em língua materna.
Esta iniciativa beneficia 4.080 alunos de diversos povos indígenas, incluindo Bororo, Chiquitano, Ikpeng, Juruna, Kalapalo, Kamayura, Kawaiwete, Kisedje, Matipu, Mehinaku, Kuikuro, Xavante, Wuajá, Guató e Enawenê-Nawê. No total, a educação escolar indígena atende atualmente 10.566 alunos de 47 povos originários em 70 escolas do ensino fundamental e do ensino médio.
O secretário de Educação, Alan Porto, destaca que a criação da coleção é um resultado direto do trabalho colaborativo de professores indígenas, que participaram ativamente de projetos da Seduc voltados à alfabetização em língua materna, tanto na rede estadual quanto na municipal.
“Essa ação, que contou com a participação direta de 160 participantes de 35 povos, não apenas valoriza as línguas e culturas dos povos originários, mas também promove um ensino mais inclusivo e eficaz”, avalia o secretário.
Além da Coleção Aprender a Ler, ele destaca o Projeto Ação Saberes Indígenas na Escola, que visa aprofundar os saberes e fazeres milenares das comunidades indígenas.
Para ele, o projeto parte do princípio de que a educação deve respeitar e integrar as tradições culturais, proporcionando um ambiente de aprendizado que valorize a identidade dos alunos.
“Com essas iniciativas, a Seduc reafirma seu compromisso em promover uma educação de qualidade que respeita e celebra a diversidade cultural dos povos indígenas, contribuindo para a consolidação de um sistema educacional mais justo e inclusivo”, completa Alan.
Em outra frente, as Diretorias Regionais e Metropolitana de Educação forneceram assessoramentos contínuos junto as escolas estaduais indígenas, tais como o acompanhamento pedagógico, formação continuada, gestão e monitoramento escolar feito em consonância entre a Superintendência de Equidade e Inclusão, a Coordenadoria de Educação Indígena e o Conselho Estadual de Educação Indígena.
De acordo com a Seduc, como uma das ações desse assessoramento também foi desenvolvida a Cartilha do Coordenador Pedagógico indígena, que buscou estruturar as ações de Gestão da Aprendizagem.
Além disso, desde 2023 acontece anualmente o Seminário de Línguas Maternas Indígenas. Para a secretaria, os seminários representam um avanço significativo na valorização das línguas maternas indígenas de Mato Grosso, uma vez que está alinhado com a Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032) da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
Mato Grosso terá mais 30 novas unidades escolares no modelo Colégio Estadual Integrado (CEI). As primeiras sete unidades já foram licitadas e o investimento total previsto é de R$ 654 milhões. A meta da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) é que até o final de 2026 todos os 30 CEIs estejam entregues e atendendo a comunidade escolar.
Em Rondonópolis, além da construção de um CEI já licitado para o bairro Alfredo de Castro, outras duas unidades serão construídas para substituírem os prédios das escolas estaduais Lucas Pacheco de Camargo e Adolfo Augusto de Moraes. Nesta ação, o governo está investindo R$61,4 milhões.
Dos sete CEIs licitados, as três concorrências mais recentes foram publicadas nesta semana. Uma delas será construída em Campo Novo do Parecis e substituirá o prédio da Escola Estadual União da Chapada.
Outras duas serão construídas em Sinop, nos bairros Santa Cecília e Daury Riva. O terceiro CEI para Sinop, que será erguido no bairro Jardim das Oliveira, está em fase de licitação e em breve terá o seu edital publicado no Diário Oficial.
Outras licitações que também estão em andamento e aguardam publicação oficial, serão para construções em Várzea Grande, nos bairros Jardim Glória e São Simão. O município já conta com o CEI Miguel Baracat em pleno funcionamento, na região do bairro São Matheus.
O governador Mauro Mendes diz que vê nesse investimento, avanços no cumprimento das metas estabelecidas. “A construção desses novos 30 colégios representa um passo decisivo para colocar a rede estadual entre as cinco mais bem avaliadas do país até 2026. Parabenizo todos os servidores que estão empenhados nesse programa”.
Na avaliação do governador, essas novas escolas não apenas atenderão à demanda crescente por vagas, mas também criarão ambientes propícios ao aprendizado, contribuindo para a formação de crianças e jovens mais preparados.
“Além disso”, completou o governador, “beneficia também os trabalhadores da educação e toda a comunidade que busca o CEI nos finais de semana para as atividades do programa Escola da Familia”.
O secretário de Educação, Alan Porto, enfatiza que o esforço do Estado objetiva consolidar as metas e avançar nas práticas de ensino e de aprendizagem, além de integrar educação e tecnologia, modernizando os ambientes escolares da rede estadual de ensino.
De acordo com o secretário, cada CEI segue o mesmo projeto arquitetônico, com 24 salas de aula e mais 14 ambientes administrativos e educacionais, quadra poliesportiva com vestiário, além de piscina semiolímpica e capacidade para 1.700 estudantes no ensino fundamental II, Ensino Médio, além da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Na somatória dos investimentos na infraestrutura escolar da rede estadual de ensino, Alan Porto mostra que, de 2019 a maio de 2025, já foram entregues aos municípios 37 escolas novas, outras 49 unidades também novas estão em obras pelo Estado e há 9 escolas conveniadas com as licitações em andamento.
No mesmo período, pontuo ele, a Seduc ainda entregou 84 escolas reformadas, outras 96 estão em obras e 9 escolas conveniadas aguardam licitação para início das obras de reforma. A comunidade escolar também recebeu 43 novas quadras poliesportivas e outras 17 estão em obras.
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