Mato Grosso

Vigilância Sanitária divulga novos lotes de bebida sob suspeita de contaminação por metanol

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), por meio da Coordenadoria de Vigilância Sanitária do Estado de Mato Grosso, emitiu, nesta sexta-feira (31.10), uma comunicação de risco para contaminação por metanol com 14 lotes de bebida sob suspeita.

Entre 19 e 31 de outubro, foram notificados em Mato Grosso sete casos suspeitos, sendo que um deles foi confirmado laboratorialmente, e envolveu um paciente do sexo masculino, de 24 anos, morador de Várzea Grande. Dois casos estão em investigação, em Água Boa e em Várzea Grande, e outros quatro já foram descartados.

As evidências laboratoriais e periciais indicam vínculo entre os casos e o consumo de whisky da marca Ballantine’s Finest, com lotes que apresentam indícios de falsificação.

Por isso, a Vigilância informa os lotes que foram identificados pela autoridade policial como suspeitos de adulteração mediante o uso de vasilhames originais da marca, que teriam sido envasados de forma clandestina:

Produto

Marca

Lote

Data de fabricação

Tipo

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVV0636

14/02/2024

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVV5373

18/09/2024

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVV0027

07/01/2025

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVV1413

25/03/2025

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVV3313

11/06/2024

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVW1413

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVW0027

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVW3812

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVT4242

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVV0158

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVV5962

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKVV7186

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

LKV4083

Whisky

Whisky (1 L – 40% vol.)

Ballantine’s Finest

01GFX

Whisky

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A Pernod Ricard Brasil, importadora oficial e detentora do registro da marca no país, enviou à Secretaria documentação que comprova a regularidade de fabricação, origem e importação de quatro lotes da lista (LKVV0636, LKVV5373, LKVW0027 e LKVW1413).

Segundo a comunicação de risco, esses documentos demonstram que os produtos originais são autênticos, regularmente importados e atendem aos padrões legais e sanitários vigentes. Assim, os indícios de irregularidade apontam para possível reenvasamento clandestino e falsificação de garrafas originais, e não para falha de fabricação ou distribuição pela importadora oficial.

Secretaria dá orientações à população

A SES recomenda que as pessoas não consumam bebidas alcoólicas dos lotes listados acima ou de procedência duvidosa; verifiquem rótulo, lote e data de fabricação antes do consumo; e denunciem locais que comercializem produtos suspeito pelos canais oficiais, como o Fale Cidadão – Ouvidoria do Estado de Mato Grosso.

Em caso de sintomas como visão borrada, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, dor abdominal ou tontura, o cidadão deve procurar imediatamente um serviço de saúde.

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A Secretaria disponibilizou um painel com a atualização dos casos confirmados e suspeitos de intoxicação por metanol em Mato Grosso, que será atualizado diariamente de segunda a sexta-feira.

Veja a íntegra da Comunicação de Risco em anexo.

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Parcerias da Seaf com Sema e Intermat vão viabilizar regularização fundiária e ambiental pelo MT Produtivo

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A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) instituiu parcerias com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) para viabilizar a melhoria da qualidade e eficiência dos processos de regularização fundiária e ambiental em todo o Estado dentro do programa MT Produtivo.

O programa executado pela Seaf foi lançado na quinta-feira (6.11) e terá investimento total de US$ 100 milhões, sendo US$ 80 milhões financiados pelo Banco Mundial (BIRD) e US$ 20 milhões de contrapartida do Estado para impulsionar a cadeia de produção da agricultura familiar mato-grossense.

A Sema e o Intermat também atuarão na educação ambiental e formação de brigadistas nas regiões da agricultura de pequena escala e Povos Indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais (PIQCT). Para isso, já realizaram processo seletivo de títulos para contratar servidores que vão trabalhar no programa.

Conforme o superintendente de Regularização e Monitoramento Ambiental da Sema, Felipe Klein, o órgão contratou 10 analistas, que começam o treinamento nesta semana. “O pequeno proprietário muitas vezes não é muito assistido na parte da dinâmica da regularização fundiária e ambiental e, agora, com esse projeto, vai ter esse trabalho da Seaf e, também, da Sema para viabilizar cadastro, análise e validação e validação de 11 mil estabelecimentos da agricultura familiar”, destaca.

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Ele prevê a viabilização do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Programa de Regularização Ambiental (PAR) para os agricultores familiares.

Com a previsão de regularizar 1.907 imóveis em 35 assentamentos de seis municípios – Barra do Bugres, Cuiabá, Nossa Senhora do Livramento, Poconé, Poxoréu e Santo Antônio do Leverger – o Intermat contratou 10 analistas e agentes fundiários e agrários, cinco analistas fundiários e cinco agentes fundiários, além da previsão de alugar pelo menos três caminhonetes, com pagamento de diárias, combustíveis e marco normativo pelo Banco Mundial.

“As famílias estão nesses assentamentos há mais de 20 anos. O agricultor familiar vai ao banco e não tem o documento legal para solicitar o crédito. Então, damos o documento definitivo e ele pode ir ao banco receber o dinheiro, para beneficiar a produção. Isso permite que ele tenha o respaldo para buscar a independência dele”, destaca o presidente do órgão, Francisco Serafim de Barros.

Ele lembra que, ao ir para os assentamentos, os moradores querem plantar e colher para sobreviver e comercializar o excedente.

“Nesse ponto entra o investimento da Seaf e o apoio técnico da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). Uma coisa importante desse projeto são as cadeias produtivas. Os agricultores precisam saber a vocação de cada área e, nesse ponto, a Empaer ajuda muito”.

Ele avalia que o marco normativo vai melhorar as normas e procedimentos aplicados no Intermat. “Olhando outras práticas e experiências em outros estados”, complementa.

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Francisco diz que o melhor ponto do projeto é a independência do pequeno produtor rural.

“Na hora que o produto estiver pronto para ser comercializado, queremos ajudar ele a vender no mercado central ou nos grandes atacadistas, por exemplo. O projeto traz o máximo de ganho ao produtor. Vamos orientar para que ele tenha o máximo possível de renda com o produto. Quando sobrar dinheiro, ele vai aplicar na própria atividade”.

O MT Produtivo será gerenciado pela Seaf, entre 2025 e 2030, por meio de uma coordenadoria específica. O objetivo é fortalecer a produção, aumentar a renda e promover a inclusão socioeconômica de cerca de 15 mil famílias de agricultores familiares, povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais em 61 municípios mato-grossenses.

A iniciativa investe em práticas agrícolas inteligentes em relação ao clima, na regularização fundiária e ambiental e no fortalecimento das cadeias produtivas da agricultura familiar, o que estimula a geração de oportunidades, o empoderamento de mulheres e jovens e a valorização das comunidades tradicionais.

Desde 2019, o Governo de Mato Grosso investiu R$ 720 milhões em equipamentos, máquinas, insumos, irrigação, melhoramento genético, entre outras ações, para o desenvolvimento da agricultura familiar no Estado.

Fonte: Governo MT – MT

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