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MPMT reforça a importância do conhecimento sobre o autismo em escolas

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Nesta segunda-feira (14), os estudantes do 9º ano e do ensino médio da Escola Estadual de Desenvolvimento Integral da Educação Básica (EEDIEB) Profª Almira de Amorim Silva participaram de mais uma palestra da campanha Conheça e Entenda o Autismo, promovida pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), por meio do Centro de Apoio Operacional (CAO) de Defesa da Pessoa com Deficiência.A conversa foi conduzida pela promotora de justiça Sasenazy Soares Rocha Daufenbach, que também é mãe de um adolescente autista. Com sensibilidade e experiência pessoal, ela compartilhou vivências e informações importantes sobre o transtorno do espectro autista (TEA). Segundo a promotora, ainda há muitas confusões sobre o autismo, sendo comum que ele seja erroneamente associado a uma doença mental. “O autismo é, na verdade, uma condição relacionada ao desenvolvimento neurológico. Ele modifica a forma como a pessoa vê, compreende e se relaciona com o mundo”, explicou.Durante a palestra, foram exibidos vídeos que retratam o cotidiano de pessoas autistas, permitindo aos alunos um olhar mais empático sobre os desafios enfrentados. Além disso, foram abordadas as principais características do transtorno, os níveis de suporte, possíveis causas, formas de tratamento e os direitos assegurados por lei às pessoas autistas. “Nós precisamos entender que esses direitos não são privilégios, mas sim compensações necessárias para garantir igualdade de condições”, destacou a promotora.Para a promotora Sasenazy Daufenbach, o conhecimento é um instrumento de transformação. “O conhecimento liberta em vários aspectos. Quando compreendemos o transtorno do espectro autista, não libertamos apenas a pessoa com TEA dos preconceitos, mas também a sociedade como um todo. A escola tem um papel essencial nesse processo, ela é um espaço de acolhimento, conscientização e fomento de políticas inclusivas”, assegurou.O diretor da escola, Juliano Gonçalves, também ressaltou a importância de iniciativas como essa. “Campanhas como a do MPMT são fundamentais, principalmente por alcançarem tantos alunos. Muitas vezes, as crianças e adolescentes não têm acesso a esse tipo de informação de forma aprofundada. Aqui, além das palestras, temos formações, o acompanhamento do CAD e profissionais preparados para acolher da melhor maneira possível”, apontou.A campanha Conheça e Entenda o Autismo tem apoio da Procuradoria de Justiça Especializada na Defesa da Criança e do Adolescente, da Ouvidoria-Geral do MPMT e do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI). As ações se estenderão ao longo de todo o ano letivo de 2025, com a realização de palestras em escolas públicas e privadas de Cuiabá.Além da promotora Sasenazy, também conduzirão as palestras o procurador de Justiça Paulo Roberto Jorge do Prado, titular da Especializada na Defesa da Criança e do Adolescente, e os promotores Daniele Crema da Rocha de Souza e Miguel Slhessarenko Junior.

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Fonte: Ministério Público MT – MT

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Gaeco prende oito durante operação por invasão de área

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O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) — força-tarefa permanente constituída pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo — realizou oito prisões em flagrante na manhã desta sexta-feira (18), durante o cumprimento de ordens judiciais no âmbito da Operação Incursio Contra Terram.A operação foi deflagrada para desarticular uma organização criminosa suspeita de planejar e executar a invasão de uma área pública em Cuiabá. Além das prisões, foram autorizadas 11 ordens judiciais e registrados 60 Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) — procedimento simplificado para infrações penais de menor potencial ofensivo.As investigações começaram após denúncias anônimas encaminhadas à Ouvidoria do Ministério Público. Constatou-se que o grupo agia com aval da facção Comando Vermelho e suposto auxílio de servidores públicos, coordenando uma ocupação ilegal organizada da área.O Gaeco identificou líderes da organização. Segundo as apurações, a área seria dividida em ruas e lotes, cada um sob responsabilidade de um integrante, que administrava canais de comunicação (principalmente por aplicativos de mensagens) para organizar a invasão e repassar datas, locais e valores cobrados dos futuros ocupantes.Diante das provas, o Ministério Público agiu com base em indícios dos crimes de: integrar organização criminosa (Lei nº 12.850/2013), esbulho possessório (art. 161, II, do Código Penal), corrupção passiva e ativa (art. 317 do Código Penal).As investigações continuam em andamento, e novas medidas podem ser adotadas conforme o avanço das diligências, após autorização da juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo).A operação contou com o apoio de 200 policiais militares.

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Fonte: Ministério Público MT – MT

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