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Penas de quatro réus condenados por ‘salve’ somam 328 anos

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Quatro integrantes da facção criminosa Comando Vermelho foram condenados pelo Tribunal do Júri da comarca de Rondonópolis (a 212 km de Cuiabá) por dois homicídios tentados triplamente qualificados, três homicídios tentados duplamente qualificados e por integrar organização criminosa. Dois deles ainda foram condenados também por furto qualificado. As penas atribuídas aos réus totalizam 328 anos de reclusão. Eles foram julgados no dia 10 de abril (quinta-feira), por promover um “salve” da facção. Atuou no júri a promotora de Justiça substituta Ana Flávia de Assis Ribeiro.A pena de Fábio Júnior da Silva Rodrigues foi fixada em 80 anos, um mês e 15 dias de reclusão; de Lucas de Souza Aguiar em 79 anos e nove meses; de Dayane Souza de Oliveira em 86 anos, sete meses e 20 dias; e de Carlos Daniel dos Anjos Castorino Lopes em 82 anos. A sentença estabeleceu que eles iniciassem o cumprimento das penas em regime fechado, bem como que fosse mantida a prisão dos réus.Os réus foram condenados pelos homicídios tentados de Ademir Chaves Araújo, Júlio César Ribeiro, Rubens José Ribeiro, Victória Santos Rodrigues e Maria Cecília. Fábio Júnior e Dayane também responderam por furto qualificado. Uma quinta ré, Kamila Castro Souza, foi julgada somente por integrar organização criminosa armada e condenada a seis anos de reclusão em regime semiaberto.De acordo com a denúncia da 6ª Promotoria de Justiça Criminal de Rondonópolis, os crimes aconteceram em junho de 2023. Os réus, junto com terceiros não identificados, tentaram matar as vítimas após Ademir não ter reconhecido um indivíduo que a facção tentava encontrar. Ele, a esposa, os filhos e o amigo Rubens foram perseguidos, mas conseguiram escapar. Ademir ainda teve o aparelho celular subtraído.

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Fonte: Ministério Público MT – MT

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Grupo de Trabalho articula implantação do Programa SEMEAR

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O Ministério Público de Mato Grosso articulou um encontro de trabalho, realizado nesta segunda-feira (18), para discutir a implantação do Programa SEMEAR em Mato Grosso. Participaram da reunião a procuradora de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Execução Penal (CAO da Execução Penal), Josane Fátima de Carvalho Guariente; a desembargadora Presidente do Núcleo Gestor de Justiça Restaurativa (NugJur) do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Clarice Claudino; o secretário de Estado de Justiça, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira; a secretária-adjunta de administração penitenciária, Hermínia Dantas de Brito; a diretora executiva do Instituto Ação pela Paz, Solange Senese; e o coordenador das unidades prisionais do Estado de São Paulo, Jean Carlucci; além da equipe do CAO da Execução Penal (MPMT) e da Coordenadoria de Educação, Trabalho e Alternativas Penais (SEJUS).Durante a agenda, foi estabelecido um grupo de trabalho formado por equipes técnicas das instituições partícipes do Termo de Cooperação Técnica nº 32/2024. O próximo passo consiste em realizar um diagnóstico das ações executados nas unidades prisionais do Estado e traçar estratégias para a implementação da primeira etapa do Programa SEMEAR.O Programa SEMEAR (Sistema Estadual de Métodos para Execução Penal e Adaptação Social do Recuperando) busca promover maior efetividade na recuperação das pessoas privadas de liberdade e egressas do sistema prisional. A iniciativa foi implantada no Estado de São Paulo, há mais de 10 anos e inicia agora sua expansão nacional, tendo o Mato Grosso como o primeiro Estado a receber o programa fora de seu território original.A proposta é potencializar a assistência aos reeducandos e egressos, abrangendo áreas como trabalho, educação, saúde, jurídica e psicossocial, conforme previsto na Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984). Além disso, o projeto também visa. Além disso, o programa também visa oferecer iniciativas que valorizem os servidores do sistema prisional, reconhecendo seu papel fundamental como agentes transformadores no processo de ressocialização.No Estado de São Paulo, entre 2014 e julho de 2024, o SEMEAR realizou 775 projetos, atendendo a 30.188 pessoas privadas de liberdade em 159 unidades prisionais – o equivalente a 87% do sistema prisional paulista –, além de 5.697 egressos. Dados do programa indicam que 84,49% dos participantes não retornam ao sistema prisional por cometimento de novos crimes.

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Fonte: Ministério Público MT – MT

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