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Projeto do MPMT é reconhecido e premiado no 5º Prêmio Conexão Inova

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O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), por meio do Aplicativo Projeto Luz, ficou em 1º lugar na categoria “Políticas Públicas – Projetos Concluídos” do 5º Prêmio Conexão Inova. Essa é uma iniciativa da Rede Conexão Inovação Pública, que tem o objetivo de reconhecer e valorizar pessoas, organizações, comunidades, redes e laboratórios de inovação que desenvolvem ações inovadoras no setor público brasileiro e nos demais países lusófonos.
Na oportunidade, o Aplicativo Projeto Luz recebeu destaque em duas modalidades. A primeira foi a Votação Popular, alcançando o maior número de reações na publicação oficial da Rede Conexão Inovação Pública no LinkedIn entre 18 e 21 de fevereiro de 2025. A partir dessa conquista, o projeto foi agraciado com o Selo Conexão Inova – Platina, com direito ao uso em publicações oficiais, além de troféu, certificado e boton.
Já a segunda modalidade considerou a Avaliação Técnica. A defesa do projeto foi feita pela promotora de Justiça e coordenadora adjunta do Centro de Apoio Operacional de Violência Doméstica do MPMT, Ana Carolina Oliveira, durante as bancas finais do Prêmio Conexão Inova, como parte da programação do evento Convergência 2025, realizado entre 2 e 4 de junho. A banca analisou aspectos como identificação e qualificação do problema público, resultados alcançados, viabilidade de implementação e potencial de escalabilidade da medida. Após avaliação criteriosa, o Aplicativo Projeto Luz alcançou o 1º lugar em sua categoria e recebeu o Selo Conexão Inova – Ouro, troféu, certificado e boton.
O Aplicativo Projeto Luz é uma ferramenta digital desenvolvida para combater a subnotificação de casos de abuso e outras formas de violência contra crianças e adolescentes. Ele foi criado no contexto da pandemia, em 2020, como uma resposta inovadora à dificuldade de denúncia e à falta de padronização na atuação da rede de proteção.
“A importância dessa premiação reside em onde ela nasceu, que é esse movimento da Conexão Inova, que busca iniciativas de inovação para o serviço público. Ali, foi possível conhecer diversos projetos que trazem a tecnologia, inovação e um novo olhar para o serviço público, buscando sempre a efetividade e o alcance de maiores benefícios para o cidadão. É muito bom ver o reconhecimento do aplicativo Projeto Luz como uma política pública de inovação e de eficiência capitaneada pelo Ministério Público de Mato Grosso”, disse a promotora.
A ideia do projeto é facilitar a denúncia de abusos e violências contra crianças e adolescentes, ampliar o acesso à rede de proteção — permitindo que qualquer pessoa possa notificar um caso, não apenas profissionais da área —, padronizar e agilizar o fluxo de informações entre os órgãos responsáveis (Ministério Público, Judiciário, Conselhos Tutelares, entre outros) e, por fim, aumentar a eficiência na resposta às denúncias.Conheça aqui os vencedores do Prêmio.

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Fonte: Ministério Público MT – MT

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Promotores de Justiça participam de curso sobre combate ao feminicídio

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Promotores de Justiça de todas as comarcas de Mato Grosso participam, nos dias 12 e 13 de junho, do curso de extensão “MP por Elas: Respeito e Inclusão no Combate ao Feminicídio – À luz da Recomendação nº 03 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)”. A formação é oferecida em formato híbrido, com atividades presenciais realizadas no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça, em Cuiabá, e transmissão simultânea pela plataforma Microsoft Teams. A iniciativa é promovida pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) – Escola Institucional do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), em parceria com o Centro de Apoio Operacional (CAO) de Estudos sobre Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e Gênero Feminino.O objetivo do MPMT é capacitar promotores e procuradores de Justiça com atuação nas áreas cível e criminal para uma abordagem mais sensível, eficaz e comprometida no enfrentamento da violência contra a mulher, especialmente no combate ao feminicídio, visando à promoção da igualdade de gênero, do respeito e da inclusão. Inspirado e fundamentado na Recomendação nº 03/2025 da Corregedoria Nacional do Conselho Nacional do Ministério Público, o curso busca alinhar a prática ministerial às diretrizes nacionais, fortalecendo a atuação institucional sob a perspectiva de gênero.“Quero agradecer aos promotores de Justiça que se deslocaram até Cuiabá, enfrentando longas distâncias na estrada, e também àqueles que nos acompanham virtualmente. Sabemos o quanto é desafiador dedicar tempo à capacitação diante de tantas demandas. E destacar que participação de todos é fundamental para reafirmarmos à sociedade o compromisso do Ministério Público no enfrentamento à violência contra a mulher. Mesmo em um Estado onde ainda prevalecem fortes traços culturais de machismo, seguimos firmes na defesa dos direitos das vítimas e na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. O MPMT está comprometido com uma atuação incansável em prol das mulheres”, afirmou o procurador-geral de Justiça, Rodrigo Fonseca Costa, na abertura do evento. O chefe do MPMT alertou que a violência contra a mulher é uma escalada que pode começar com agressões verbais e evoluir para o feminicídio. Por isso, defendeu a importância de agir precocemente para interromper esse ciclo. Ele também destacou a necessidade de oferecer condições para que as vítimas rompam com a dependência econômica do agressor, especialmente por meio da reinserção no mercado de trabalho. Como medida de inclusão, propôs a adoção de cotas para mulheres vítimas de violência nas esferas pública e privada.O procurador de Justiça Antonio Sergio Cordeiro Piedade, coordenador da Escola Institucional, destacou que a capacitação representa um momento de profundo respeito à causa, além de ser uma oportunidade de reflexão e reafirmação do compromisso do MPMT no enfrentamento à violência de gênero, com especial atenção ao feminicídio. Essa capacitação simboliza um pacto com a excelência, com a equidade e com a transformação social. Buscar o Selo Ouro, concedido pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), é, sobretudo, reafirmar o que já somos: uma instituição comprometida com os direitos humanos e com a proteção das mulheres”, afirmou.O coordenador do Ceaf disse estar honrado por organizar um evento dessa natureza. “É nosso dever fomentar o conhecimento técnico, mas também impulsionar a consciência crítica e a empatia. Promover ações como esta é assegurar que nossas decisões e intervenções estejam à altura dos desafios contemporâneos e alinhadas aos princípios constitucionais de igualdade e proteção integral. Que esses dois dias nos inspirem, nos provoquem e nos mobilizem. Que saiamos daqui ainda mais preparados para defender a vida, os direitos e a liberdade de todas as mulheres”, finalizou.A procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, coordenadora do CAO sobre Estudos de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher e Gênero Feminino, afirmou que este é um momento emblemático para a instituição. Segundo ela, a iniciativa está em plena consonância com a Recomendação do Conselho Nacional do Ministério Público e com o protocolo de intenções firmado com a Corregedoria Nacional do Ministério Público, em 31 de março deste ano, voltado à promoção do enfrentamento à violência doméstica e intrafamiliar contra as mulheres.“Quero agradecer de forma muito especial a todos os colegas que atenderam ao nosso convite para participar deste evento. Sei das dificuldades e da intensa agenda de atividades que o Ministério Público tem enfrentado neste primeiro semestre, por isso, a presença de cada um de vocês é extremamente importante e valiosa. Estamos juntos na busca pela certificação Ouro, conforme o Edital nº 01/2024 do CNMP, mas, mais do que uma certificação, esta é uma capacitação essencial. Muitas vezes, não conseguimos enxergar determinadas situações, e é justamente por meio de seminários como este que ampliamos nossa visão e nossa consciência. Vamos, juntos, construir uma verdadeira transformação social”, enfatizou.Também estiveram presentes e compuseram o dispositivo de honra na abertura da capacitação a promotora auxiliar da Corregedoria-Geral do Ministério Público, Regilaine Magali Bernardi Crepaldi (virtualmente); o secretário-geral do Ministério Público, procurador de Justiça Adriano Streicher; a coordenadora-adjunta do CAO sobre Estudos de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e Gênero Feminino, promotora de Justiça Ana Carolina Rodrigues Alves Fernandes de Oliveira; e a promotora de Justiça e coordenadora administrativa do Núcleo de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Claire Vogel Dutra.Mobilização – O MPMT promoveu uma ampla mobilização entre os integrantes para incentivar a inscrição no curso de extensão “MP por Elas: Respeito e inclusão no combate ao feminicídio – À luz da Recomendação nº 03 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)”. Como parte da iniciativa, onze promotores e procuradores de Justiça gravaram vídeos com o objetivo de sensibilizar os colegas e reforçar a importância da capacitação, que tem impacto direto na defesa dos direitos das mulheres vítimas de violência e no enfrentamento ao feminicídio.

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MT é referência – A palestra de abertura do curso foi ministrada pela promotora de Justiça do Ministério Público de São Paulo Valéria Diez Scarance Fernandes, que abordou o tema “Medidas protetivas, feminicídio e avaliação de risco”. “Vocês são referência. Mato Grosso é o único local do Brasil em que há varas híbridas que atuam na área criminal e na área cível, que, aliás, é o grande sonho da Maria da Penha, e só vocês conseguiram realizar”, enalteceu. A promotora enfatizou que a intenção é construir um diálogo com todas as áreas, pois a violência não se esgota na esfera criminal. “A violência tem reflexos nítidos no júri, obviamente, na área de família, na área cível, em todas as áreas”, reforçou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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