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Incidente com tiros em escola da França deixa 3 feridos; estudante é preso com fuzil

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Ao menos três pessoas ficaram feridas durante um incidente com tiros em uma escola de ensino médio de Grasse, pequena cidade do sul da França, nesta quinta-feira, e um adolescente de 17 anos foi preso portando um fuzil, pistolas e granadas, informaram o Ministério do Interior e fontes da polícia.

“O indivíduo não parece ser conhecido da polícia”, disse uma fonte da corporação.

Uma segunda fonte disse que, aparentemente, dois alunos atiraram no diretor da escola, que ficou ferido, acrescentando que os suspeitos não pareciam ser militantes.

“Um dos dois foi preso e o segundo fugiu. Houve pânico e os alunos se refugiaram no supermercado (vizinho)”, afirmou a fonte.

O porta-voz do Ministério do Interior, Pierre-Henry Brandet, disse à rádio France Inter que três pessoas ficaram machucadas e aconselhou as famílias a serem pacientes enquanto a polícia assumia o controle para estabilizar a situação. Mais cedo ele havia dito à BFM TV que oito pessoas foram feridas.

O porta-voz disse que está sendo verificada a possibilidade de ter havido um segundo agressor. O incidente ocorreu com o país ainda em estado de emergência, uma reação aos vários ataques de militantes ao longo do último ano, e a menos de seis semanas de uma eleição presidencial durante a qual a segurança e o medo do terrorismo têm sido temas de destaque.

Um aluno que foi testemunha ocular do ataque e que foi entrevistado pela France Inter disse que os estudantes ouviram um estouro e se abrigaram debaixo das mesas.

“Eu fui fechar as janelas e vi um cara que me olhou nos olhos. Ele parecia ser um aluno, e não muito grande. Ele atirou para o alto e saiu correndo”, contou o aluno, sem se identificar.

Pelo Twitter, os serviços de emergência locais instruíram os moradores a ficar em casa. O governo chegou a lançar um alerta de ataque “terrorista” por meio de um aplicativo de celular.

 

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Fumaça branca no Vaticano: cardeal Robert Prevost é eleito papa e adotará o nome Leão 14

A Igreja Católica tem um novo líder. A tão aguardada fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina nesta quinta-feira (8), anunciando a eleição do cardeal Robert Francis Prevost como novo papa. A escolha foi feita no segundo dia de conclave, após quatro rodadas de votação. Prevost será conhecido como Papa Leão 14.

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O cardeal norte-americano foi eleito com pelo menos 89 votos, número necessário para atingir os dois terços dos 133 cardeais votantes. Ele sucede o papa Francisco na liderança da Igreja Católica, que conta com mais de 1,3 bilhão de fiéis ao redor do mundo.

Primeiro papa dos Estados Unidos

Aos 69 anos, Prevost é o primeiro papa nascido nos Estados Unidos e o primeiro oriundo de um país de maioria protestante. Nascido em Chicago, construiu sua trajetória missionária e eclesiástica majoritariamente na América Latina, com forte atuação no Peru, onde viveu por uma década.

Discreto e com perfil reformista, Prevost era prefeito do Dicastério para os Bispos e presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina, duas funções estratégicas no Vaticano. É considerado alinhado à linha de abertura e renovação implementada pelo papa Francisco.

Formado em teologia e direito canônico, ele foi ordenado padre em 1982 e iniciou sua missão no Peru dois anos depois. Em 2014, foi nomeado administrador da Diocese de Chiclayo, onde permaneceu até 2023, quando foi nomeado cardeal.

Denúncias marcaram trajetória

Apesar da trajetória sólida na Igreja, Prevost enfrentou uma crise institucional em 2023, quando três mulheres denunciaram que ele teria acobertado abusos cometidos por dois padres peruanos durante sua gestão em Chiclayo. Segundo os relatos, Prevost recebeu as denúncias e as encaminhou à Santa Sé. Um dos religiosos foi afastado preventivamente. O Vaticano ainda não concluiu a apuração do caso.

A diocese negou omissão e sustentou que todas as etapas exigidas pelo direito canônico foram cumpridas.

Como foi o conclave

O conclave teve início na quarta-feira (7), com 133 cardeais reunidos no Vaticano — sete deles brasileiros. As primeiras votações resultaram em fumaça preta, indicando que não havia consenso. Somente na quarta rodada, já na tarde desta quinta-feira (8), houve a decisão final.

Com a escolha de Prevost, a Igreja agora entra em um novo ciclo, marcado por expectativa sobre a continuidade das reformas iniciadas pelo papa Francisco e os rumos políticos e sociais que o novo pontífice deverá adotar nos próximos anos.

Jornalista: Mika Sbardelott

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