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Merkel pede que Putin ajude a acabar com violência no leste da Ucrânia

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A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, pediu ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, em telefonema nesta terça-feira, que ele use sua influência sobre separatistas no leste da Ucrânia para acabar com a violência na região, e os dois concordaram em novos esforços de cessar-fogo, disse um porta-voz do governo alemão.

Forças ucranianas e separatistas pró-Rússia culpam uns aos outros pelo mais recente aumento em um conflito que já matou cerca de 10 mil pessoas desde abril de 2014.

“A chanceler alemã e o presidente russo concordaram que novos esforços devem ser feitos para assegurar um cessar-fogo e pediram aos ministros das Relações Exteriores e seus assessores para ficarem em contato”, disse o porta-voz do governo, Steffen Seibert.

Os Estados Unidos e a União Europeia impuseram sanções sobre a Rússia. A Ucrânia e a Otan acusam o Kremlin de abastecer o conflito ao apoiar separatistas com tropas e armas. A Rússia nega as acusações.

O Kremlin, em sua descrição do telefonema entre Merkel e Putin, disse que “sérias preocupações foram expressadas em relação ao aumento do conflito armado resultando em perdas humanas”.

Kiev expressa preocupações de que o presidente dos EUA, Donald Trump, possa mudar a postura política a favor da Rússia e considerar levantar sanções contra Moscou.

 

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Morre o papa Francisco aos 88 anos;

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O Vaticano confirmou na manhã desta segunda-feira (21) a morte do papa Francisco, aos 88 anos. O pontífice faleceu às 2h35 pelo horário de Brasília (7h35 no horário local), após complicações respiratórias decorrentes de uma pneumonia bilateral. Ele esteve internado por cerca de 40 dias e recebeu alta há um mês, mas seguia em cuidados médicos.

Francisco liderou a Igreja Católica por quase 12 anos. Ele foi o 266º papa da história e o primeiro latino-americano a ocupar o trono de Pedro. Também foi o primeiro jesuíta e o primeiro a suceder um papa que havia renunciado, Bento XVI, em quase 600 anos.

“O Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai”, anunciou o Vaticano, em comunicado oficial. “Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja.”

Um papa fora dos moldes

Nascido Jorge Mario Bergoglio em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, na Argentina, Francisco foi um papa de estilo simples e direto. Escolheu o nome inspirado em São Francisco de Assis, protetor dos pobres, e adotou como lema do papado “Miserando atque eligendo” — “Olhou-o com misericórdia e o escolheu”.

Durante seu pontificado, buscou uma Igreja mais próxima dos marginalizados, reformou parte da estrutura administrativa do Vaticano e tentou avançar em temas considerados tabus na Igreja, como a participação das mulheres, a bênção a casais do mesmo sexo e a acolhida a pessoas LGBTQIA+.

Apesar das críticas de setores conservadores, Francisco nunca abriu mão do diálogo. Recebeu um transexual no Vaticano, criticou abertamente guerras e líderes autoritários, denunciou a crise migratória e promoveu discursos firmes contra a desigualdade e a pobreza.

Internações e agravamento

A saúde do papa se deteriorou nos últimos meses. No início de fevereiro, ele foi internado no hospital Gemelli, em Roma, com dificuldades respiratórias. Foi diagnosticado com bronquite e, depois, com uma infecção polimicrobiana. Em seguida, desenvolveu uma pneumonia bilateral, considerada mais grave.

Mesmo durante o tratamento, continuou participando de compromissos religiosos e chegou a pedir desculpas por não conseguir discursar em eventos públicos. A internação mais recente durou cerca de 40 dias.

Repercussões e próximos passos

Líderes mundiais, fiéis e autoridades religiosas prestam homenagens ao papa Francisco nesta segunda. A Praça São Pedro, no Vaticano, amanheceu repleta de fiéis emocionados.

Ainda não há detalhes sobre o funeral. A morte do pontífice abre o período conhecido como sé vacante, quando a Igreja Católica permanece sem papa até a eleição de um novo líder pelo Colégio dos Cardeais, no Conclave.

A expectativa é de que, nas próximas semanas, o camerlengo — autoridade que administra a Igreja durante a vacância papal — organize os ritos fúnebres e convoque os cardeais para o Conclave.

Uma liderança transformadora

Francisco foi considerado por especialistas como “um grande reformador”. Incentivou uma Igreja menos julgadora e mais acolhedora, especialmente em tempos de crise de credibilidade, escândalos de abuso sexual e desafios contemporâneos.

Ele próprio reconhecia que sua missão era urgente. Em 2015, disse acreditar que seu pontificado seria breve. Mas seguiu até o fim, dizendo: “Estou indo em frente.”

O mundo se despede de um papa que enfrentou tempos difíceis, buscou mudanças sem romper com a tradição e deixa como legado uma Igreja em transformação.

Jornalista: Mika Sbardelott

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