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Seul diz que ministérios da Coreia do Norte organizaram assassinato na Malásia

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Kim Jong Nam foi morto neste mês no Aeroporto Internacional da Malásia.

A inteligência da Coreia do Sul acredita que entre os suspeitos procurados pelo assassinato do meio-irmão do líder da Coreia do Norte há várias autoridades que trabalham para os ministérios das Relações Exteriores e da Segurança do país recluso, de acordo com parlamentares de Seul.

Kim Jong Nam foi morto neste mês no Aeroporto Internacional da Malásia por assassinos que usaram o gás nervoso VX, agente químico capaz de matar em minutos e listado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como arma de destruição em massa.

A Coreia do Sul é extremamente sensível a acontecimentos em seu imprevisível vizinho dotado de arsenal nuclear, e funcionários de agências de inteligência inteiraram os parlamentares sobre o assassinato do meio-irmão afastado do líder norte-coreano, Kim Jong Un.

A Coreia do Norte não reconheceu que a vítima é Kim Jong Nam, mas autoridades de Seul e dos Estados Unidos acreditam que Kim, que criticou o controle de sua família, foi assassinado por agentes do Norte.

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“Entre os oito suspeitos neste caso, quatro são do Ministério da Segurança Estatal e dois que realmente agiram são do Ministério das Relações Exteriores”, disse Lee Cheol-woo, um dos parlamentares informados pela inteligência sul-coreana.

“É por isso que se trata de um caso de terrorismo conduzido pelo estado, diretamente organizado pelo Ministério da Segurança Estatal e o Ministério das Relações Exteriores”, acrescentou.

A polícia da Malásia identificou total de oito norte-coreanos como suspeitos ou procurados para interrogatório, incluindo um funcionário da embaixada da Coreia do Norte que se acredita ainda estar em Kuala Lumpur.

No domingo, o ministro da Saúde malaio, Subramaniam Sathasivam, disse que Kim Jong Nam morreu entre 15 e 20 minutos depois de ser atacado por duas mulheres que se acredita terem esfregado o gás VX em seu rosto.

 

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Morre o papa Francisco aos 88 anos;

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O Vaticano confirmou na manhã desta segunda-feira (21) a morte do papa Francisco, aos 88 anos. O pontífice faleceu às 2h35 pelo horário de Brasília (7h35 no horário local), após complicações respiratórias decorrentes de uma pneumonia bilateral. Ele esteve internado por cerca de 40 dias e recebeu alta há um mês, mas seguia em cuidados médicos.

Francisco liderou a Igreja Católica por quase 12 anos. Ele foi o 266º papa da história e o primeiro latino-americano a ocupar o trono de Pedro. Também foi o primeiro jesuíta e o primeiro a suceder um papa que havia renunciado, Bento XVI, em quase 600 anos.

“O Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai”, anunciou o Vaticano, em comunicado oficial. “Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja.”

Um papa fora dos moldes

Nascido Jorge Mario Bergoglio em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, na Argentina, Francisco foi um papa de estilo simples e direto. Escolheu o nome inspirado em São Francisco de Assis, protetor dos pobres, e adotou como lema do papado “Miserando atque eligendo” — “Olhou-o com misericórdia e o escolheu”.

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Durante seu pontificado, buscou uma Igreja mais próxima dos marginalizados, reformou parte da estrutura administrativa do Vaticano e tentou avançar em temas considerados tabus na Igreja, como a participação das mulheres, a bênção a casais do mesmo sexo e a acolhida a pessoas LGBTQIA+.

Apesar das críticas de setores conservadores, Francisco nunca abriu mão do diálogo. Recebeu um transexual no Vaticano, criticou abertamente guerras e líderes autoritários, denunciou a crise migratória e promoveu discursos firmes contra a desigualdade e a pobreza.

Internações e agravamento

A saúde do papa se deteriorou nos últimos meses. No início de fevereiro, ele foi internado no hospital Gemelli, em Roma, com dificuldades respiratórias. Foi diagnosticado com bronquite e, depois, com uma infecção polimicrobiana. Em seguida, desenvolveu uma pneumonia bilateral, considerada mais grave.

Mesmo durante o tratamento, continuou participando de compromissos religiosos e chegou a pedir desculpas por não conseguir discursar em eventos públicos. A internação mais recente durou cerca de 40 dias.

Repercussões e próximos passos

Líderes mundiais, fiéis e autoridades religiosas prestam homenagens ao papa Francisco nesta segunda. A Praça São Pedro, no Vaticano, amanheceu repleta de fiéis emocionados.

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Ainda não há detalhes sobre o funeral. A morte do pontífice abre o período conhecido como sé vacante, quando a Igreja Católica permanece sem papa até a eleição de um novo líder pelo Colégio dos Cardeais, no Conclave.

A expectativa é de que, nas próximas semanas, o camerlengo — autoridade que administra a Igreja durante a vacância papal — organize os ritos fúnebres e convoque os cardeais para o Conclave.

Uma liderança transformadora

Francisco foi considerado por especialistas como “um grande reformador”. Incentivou uma Igreja menos julgadora e mais acolhedora, especialmente em tempos de crise de credibilidade, escândalos de abuso sexual e desafios contemporâneos.

Ele próprio reconhecia que sua missão era urgente. Em 2015, disse acreditar que seu pontificado seria breve. Mas seguiu até o fim, dizendo: “Estou indo em frente.”

O mundo se despede de um papa que enfrentou tempos difíceis, buscou mudanças sem romper com a tradição e deixa como legado uma Igreja em transformação.

Jornalista: Mika Sbardelott

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